Capitulo II- Um mundo novo
Após desaparecer do mundo humano Rapuhaeran acorda em algum outro lugar, um lugar estranho. Rapuhaeran havia acordado no meio de uma floresta, uma bela floresta verde e cheia de vida a primeira vista, porém o que acordara o jovem não era tão agradável quanto as flores que ali estavam, mas sim um odor horrível que viria de alguns metros mais adiante.
Embora horrível era bem familiar para Rapuhaeran, para descobrir o que era aquele horrível e familiar odor o jovem anda mais adentro da floresta e não demorou muito a descobrir o que era, uma grande possa de sangue chegava até os pés dele e mais adiante vários corpos de homens e mulheres estavam jogados, nenhum sobrevivente era possível de se encontrar.
Depois de alguns minutos que Rapuhaeran havia chegado na cena desse massacre ele ouve um grito desesperado de uma garota ao longe, e como Rapuhaeran sempre foi um cavalheiro ele decide descobrir o que estava acontecendo, depois de correr por alguns instantes ele chega a fonte do grito, lá estava uma garota segurando um homem que havia sido ferido no peito, um corte levemente profundo porém não o suficiente pra ter matado-o.
Também no mesmo local estava o homem que deveria ser o culpado pelo ferimento, um homem realmente feio tinha várias cicatrizes e o corpo anormalmente grande, esse homem diz algumas palavras que Rapuhaeran não conseguiu ouvir e em seguida avança na direção da garota para corta-la com sua espada, assim como havia feito com o homem, porém dessa vez ele acaba não tendo sucesso, já que quando ele estava prestes a acertar a jovem Rapuhaeran apareceu na frente do mesmo e defendeu a espada do "gorila" como se fosse algo normal.
A cena abalou os três, um homem comum conseguiu parar a espada de um gigante usando apenas uma das mão e não parecia ter muita dificuldade em realizar tal façanha, então o jovem sorri para o gigante com um ar irinico, o que de cara o irritou a ponto dele trocar seu alvo para o jovem espadachim, ainda sorrindo Rapuhaeran diz embainhando sua espada novamente:
-Hum, você não é tão forte quanto parece e nem sequer é gentil com as garotas, homens como você acabam morrendo cedo ou eternos solteiros-Depois de dizer a essas palavras ele vira levemente o rosto, sem soltar o cabo de sua espada, para falar com a garota mesmo ele ainda não sendo capaz de ve-la-
Melhor vocês se afastarem um pouco Depois de dizer isso Rapuhaeran volta a olhar para o gigante que estava enfrentando, o que considerava fácil por ter vencido vários homens iguais já que era sua reação era sempre uniforme, o homem corre na direção do jovem, assim como um touro em direção ao seu alvo, para acertar um corte vertical de cima para baixo o que fazia Rapuhaeran rir.
O jovem avança na direção do brutamonte sem sequer sacar sua espada até a hora que estava bem próximo do mesmo, enquanto o gigante tentada o cortar, Rapuhaeran dava um passo um pouco mais rápido chegando mais perto do que deveria sacando sua espada e cortando tanto os braços como a cabeça do homem em um corte belo e limpo, o sangue do gigante jorrava atrás do jovem, que desviava do enorme corpo em queda livre em direção do chão.
Após eliminar seu inimigo Rapuhaeran vai na direção da jovem e do homem para ver como eles estavam. Pela primeira vez ele é capaz de ver a garota que acabou de proteger, era uma garota em seus 19 anos tinha belos olhos azul claros, longos e brilhantes cabelos loiros, seu corpo possuía corvas perfeitas, e sua face era angelical a ponto de acalmar a alma do jovem, que acabou ficando alguns instantes paralisado por tal beleza até que volta a si e pergunta, agora um pouco mais tímido,e com um leve sorriso quase imperseptivel:
Vocês estão bem? A garota olha nos olhos de Rapuhaeran e volta a olhar para o homem dizendo com o tom muito preocupado, porém bem claramente:
-Eu estou bem mas meu nee-sama esta mal, ele foi cortado por aquele monstro Agora o jovem havia ouvido a bela e suave voz da garota, que mesmo meio desesperada era extremamente bela, então Rapuhaeran rasga sua manga esquerda inteira, criando uma faixa e então amarra no tronco do homem, que parecia ter a mesma idade do jovem, assim estancando o sangramento. Logo após fixar bem a faixa Rapuhaeran olha para a garota e diz com um sorriso já sem timidez enquanto colocava o homem em suas costas para irem:
-Agora ele irá ficar bem, mas devemos ir antes que mais inimigos apareçam-Rapuhaeran lembra que não havia se a presentando ainda, o seria uma grande falta de respeito-
A propósito me chamo Souji Rapuhaeran e acabei de chegar nesse mundo A garota acaba por se espantar um pouco pela apresentação, mas acaba sorrindo e dizendo:
-Sou Azai Miho e esse é meu irmão Azai Kuroi Ao ver o belo sorriso de Miho ele sente um aperto em seu peito, o que acaba por fazer ele com que ele se distraia um pouco, até que sente algo estranho, como uma aura ou ki, a presença de mais inimigos que estavam a se aproximar. Rapuhaeran estava meio espantado por conseguir sentir tão claramente a energia de outras pessoas, já que durante sua vida não era capaz de sentir com tamanha precisão.
Então o jovem procura o caminho sempre desviando de possíveis inimigos que iriam ataca-los, j´q que estava carregando um homem ferido e havia uma garota junto a eles. Depois de quase uma hora dentro da floresta eles chegam na entrada de uma cidade, então a garota fica a frente deles e diz enquanto entra na cidade:
-Vamos por aqui até nossa casa Como não tinha outro lugar a ir e nem sequer conhecida nada sobre aquele lugar Rapuhaeran obedece a garota a vai com ela por dentro da cidade. Embora a cidade tinha leve semelhança a uma das que Rapuhaeran costumava passar um tempo quando não estava em guerras, porém era realmente muito mais pobre, haviam crianças brincando nas ruas empoeiradas, porém ao entrar mais a frente as ruas perdiam um pouco seu ar de pobreza e entrava um ar um pouco melhor.
Após andarem quase duas horas dentro da cidade eles chegaram a uma grande casa, não era a maior da vizinhança, mas era grande o suficiente para a base principal de um clã pequeno. Ao entrarem pelos grandes e belos portões com belos detalhes na madeira um grupo de seis homens aparecem correndo para encontrarem com os Azai, quando eles chegam perto a garota diz com um pouco de pressa:
-Vamos ajudem meu irmão ele se feriu durante nosso passeio! Quando ouviram as palavras da garota os homens pegam Kuroi das costas de Rapuhaeran e o levam para dentro para tratarem sua feria deixando apenas os dois perto da entrada da casa. Ao perceber que não tinha mais nada a fazer ali Rapuhaeran vira-se para sair e antes que pudesse avisar que iria sair o jovem sente uma peuqena e suave mão o segurando, a garota ainda queria recompensar o jovem pelo que havia feito, então diz com uma voz mais meiga agora que estava mais calma.
-Espere, vamos ver meu pai, ele vai gostar de te conhecer-A garota sorri e continua-
-Não é sempre que um jovem guerreiro tão forte aparece por aqui Rapuhaeran fica u pouco confuso, mesmo que quando vivo era conhecido como um bom guerreiro e agora, mesmo morto, seria novamente convocado para lutar por suas habilidades, o que ele não achava ruim. Então ambos entram na casa e passam por um longo corredor até chegarem em uma bela sala, onde estava um homem com aparecia mais idoso, ele tinha longos cabelos grisalhos, tinha um corpo mais atlético que de seu filho Kuroi. O Homem se levanta e diz olhando para Rapuhaeran.
-Minha filha o que houve com Kuroi? E quem é hesse jovem? A garota se curva em um cumprimento mais respeitoso e diz:
- Onee-sama se feriu quando estávamos caminhado pela floresta e Rapuhaeran-dono nos salvou de nosso inimigo-A garota da uma leve pausa em sua fala e continua-
Além de nosso salvador ele é um forte guerreiro, ele foi capaz de segurar o golpe de um inimigo muito mair que ele com apenas uma das mãos O senhor analisa o jovem de cima a baixo e expressa um ar de duvida, já que Rapuhaeran não tinha um corpo tão musculoso e nem mostrava ter Reatsu acentuada, então ele diz com um tom mais formal e agradecido
-Muito obrigado por salvar meus filhos e como forma de agradecimento pesso que passe a noite em nossa casa Rapuhaeran olha para o senhor com um sorriso de agradecimento, o jovem costumava usar muitos e seus sorrisos para mostrar certos sentimentos, e diz:
-Muito obrigado senhor eu realmente não tinha onde ficar hoje, já que sou recém chegado do mundo humano Tanto o senhor quanto a garota ficam um pouco espantados por ver um guerreiro como ele ser um recém chegado do mundo humano, então a garota diz:
-Por favor venha comigo mostrarei seu quarto Rapuhaeran balança a cabeça em forma de confirmação e segue a garota, e acaba de perceber que já estava no fim do dia, por estar muito ocupado durante o dia inteiro ele acabou de começar a perceber certos detalhes o ambiente. Ao chegarem no quarto designado a Rapuhaeran a garota diz enquanto saia:
-Tenha uma boa noite Rapuhaeran sorri em sua forma mais costumeira, pela primeira vez desde que havia morrido, e diz em agradecimento:
-Muito obrigado A garota sai do quarto e Rapuhaeran se deita e logo pega no sono
Capitulo II- Um mundo novo / Fim