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 Ruínas de Rukongai

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Kasumioji Asura
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MensagemAssunto: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Dom 30 Set - 15:16

Em um distrito afastado dos demais, ruínas vivem em uma paz constante enquanto uma floresta vasta o cerca. A paisagem é cercada por catástrofe, com o preço deste silêncio vem à devastação. Ruínas de várias casas formam todo o distrito. Algumas ainda em pé enquanto outras apenas deixam vestígios de que havia uma casa ali. Destroços cobriam todas as antigas passagens onde os moradores provavelmente caminhavam. A madeira já tinha uma aparência bem velha e quebradiça. Este era o local que havia escolhido para seu treino.

Já fazia quase uma semana quando Asura caminhou naquela noite até a sala do capitão Tulipa e requisitou ajuda em algo não muito rotineiro. Sua zanpakutou. Sentia que estava pronto para finalmente conhecer o espírito que a habita. Estava na hora de liberar sua Shikai. Makkiu iria ajuda-lo, apenas tinha que marcar o local a data e a hora. O local primeiramente não tinha a menor ideia, afinal, como seria este treino? Precisava saber antes.

Depois que soube que seria um pequeno combate, era óbvio que um lugar quieto e sem a presença de alguém era a melhor opção. Não conhecia muitos lugares, afinal, raramente deixava a mansão antes de entrar no Gotei. Felizmente (ou não) nos tempos de hoje ele vem saindo às escondidas a noite para Rukongai. Querendo ver um pouco mais deste lado que foi ocultado dele por toda sua vida. Em uma destas "fugidinhas" acabou descobrindo as ruínas que por ventura seriam o local de seu treino. Quieto, calmo e oculto.

Eis que então chegamos ao grande dia. Já era a noite, quase oito horas. Seu treino estava marcado para as nove. Por que a noite? Sentia-se mais confortável e o local era ainda mais pacífico. O brilho do luar iluminava até a última casa das ruínas, apenas permanecia sentado pensando em como seria seu espírito.

Havia chegado um pouco mais cedo por dois motivos. O primeiro era seu medo de fazer Makkiu espera caso se atrasasse e o segundo era pelo o simples fato de que queria aproveitar um pouco o local antes de iniciar o treinamento intenso. Era confortante ficar deitado em umas das pedras inclinadas para a imensa esfera no céu, lua cheia. Se não estivesse com a mente tão focada em seu espírito, já teria caído no sono. Sua preocupação era o fato de nem ele mesmo saber como era. Sabia que o espírito da sua zanpakutou era o reflexo de sua alma, algo que também desconhecia. Como ele realmente era por dentro? Iria se surpreender mais do que esperava.

Talvez alguns possam achar que tinha uma confortabilidade em destruição, afinal, o local era deste jeito. O que era bom naquele momento era o que não poderia ser visto. A sensação de paz no local, o brilho intenso da lua que alcançava o chão. Tudo aquilo trazia pais ao espírito de Kasumioji antes do capitão Tulipa chegar e então ajuda-lo a dar um passo importante na sua vida...
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Makkiu Watanabe
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Dom 30 Set - 16:58

Makkiu estava entragando uma pilha de relatórios para a enfermeira que o estava auxiliando como empregada quando sentiu a aproximação de Asura. O capitão sabia que não tardaria para o herdeiros dos Kasumioji voltar a visitar sua sala, afinal o garoto vinha evoluindo cada vez mais e em breve teria poder para sentir a presença da Zanpakutou. Aquilo era o primeiro passo para estabalecer a comunicação, o primeiro passo para alcançar o Shikai, a grande razão dos novatos frenquantarem as aulas de Zanjutsu. Quando a enfermeira saia o garoto adentrava à sala, ainda mais acanhado que de costume. Claro que em pouco tempo ele comçou a se atrapalhar e fazer piadas.

A conversa em si foi rápida. Makkiu abordou o tema abós as fomais boas vindas que sempre oferecia a todos que chegavam à porta de sua sala e o resultado foi uma cômico arregalar de olhos e alguns comentários por parte de Asura sobre Makkiu ser um leitor de mentes enquanto confirmava que a razão da visita era o Shikai. A resposta que Kasumioji-kun recebeu foi que estava pronto para alcançar tal nível de poder, que bastava solicitar um local e uma data para tal e que não seria um treino e nem Makkiu seu mestre.

Quando soube que o treino consistiria em ser pressionado em combate, o Shinigami pareceu um pouco abismado e Makkiu pode ouvir algo sobre "Shinigami que está no céu" e "nome do espírito Quincy" de uma forma que parecia muito uma oração cômica e desesperada. Passado o choque o local escolhido foram algumas ruínas de Rukongai. Lado leste, entre o trigésimo e o trigésimo primeiro distrito às vinte e uma horas. Com o nervosismo, o garoto chegaria antes das vinte então Makkiu resolveu aparecer uma hora mais cedo.

- Muito boa noite, Kasuimioji-kun. Rompia o silêncio ao se aproximar com o Reiatsu oculto e passos inaudíveis. Espero que estejas pronto pois iniciaremos o treino agora mesmo. Fique em guarda enquanto tomo distância pois a explicação será breve a após ela começa o confronto.

Dez metros. Foi essa a distância que impôs ao longo de uma breve caminhada de por volta de meio minuto entre si mesmo e Asura. Voltou-se para o Shinigami e com os mesmos ares que assumia durantes as aulas comuns preparou-se para falar.

- Como o próprio nome envidencia, o Shikai é a liberação incial da Zanpakutou decorrente do conhecer do espírito da Zanpakutou.
Começava uma introdução com os conceitos comuns acerca da liberação. Ao contrário do que se imagina, para alcançar este nível de poder nao basta ouvir o nome da entidade pois não havendo mutualismo entre os Shinigami e espírito da Zanpakutou, mesmo que o entidade diga seu nome infinitas vezes, o Shinigami nunca irá entendê-lo.


Aquela explicação lembrava um pouco as liberações de Yoshiro e Hyumi. Havia, é claro, uma diferença brutal entre as duas ocasiões. Yoshiro, assim como Asura, recebia ajuda de Makkiu apenas pelo dever que este tem como capitão enquanto Hyumi era sua discípula.

- As bases do Shikai são comunicação e sinconização com a entidade e para isso é preciso uma situação extrema.
Dizia de forma clara e taxativa. Isto não é um treino, eu não sou seu mestre e não irei lhe ensinar. O que farei é forçar essa situação extrema em combate.

Talvez o Shinigami já esperasse algo estremo, afinal lutaria com um capitão e para piorar, um capitão sequer precisara usar a Zanpakutou em combate, fosse liberada ou como Asauchi. O que ele jamais esperaria é que o combate fosse tão perigoso.

- Forçarei o sincronismo máximo entre você e a Zanpakutou a os colocar à beira da morte. A comunicação é algo que apenas vocês poderão resolver
. Falava a fitar o agora oponente. Comece a luta, não exite e obtenha o Shikai para sobreviver o bastante para ser tratado.

Direto, o capitão não perdia tempo. Kasuimioji-kun poderia estar a enfrentar uma verdadeira míriade de reações, a mudar sua postura naquele instante, mas Makkiu permanecia indecifrável. Se havia determinação ou exitação, com quanto de seriedade aquilo tudo fora dito... Era simplesmente impossível dizer. Até seu Reiatsu continuva completamente imperceptível.
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Dom 30 Set - 19:38

Ainda acreditava ter alguns minutos antes da chegada do seu capitão e o início deste treino, ainda sem saber como seria feito este processo. Diferente de outras aulas teria que permanecer atento às explicações e dar o máximo de si. Este era um momento que aguardava há muito tempo. Um grande salto em suas habilidades e até mesmo em sua personalidade. Sempre se sentiu sozinho apesar de sua zanpakutou estar com ele. Talvez seja porque eles não conseguiam se comunicar, isso irá mudar.

Makkiu havia chegado mais cedo do que a hora marcada, sua voz vindo dentre a floresta realmente assustou o garoto. Virou o rosto no mesmo instante para o capitão - Muito boa noite taichou !! - Gritou em um tom desesperado em um ato de uma ação desesperada. Tratou de levantar e então ficaram frente a frente, cercados pelo os destroços. Makkiu tratou logo de dizer que ficasse em guarda - Devo sacar minha zanpakutou? - Apesar de ter se perguntado, permaneceu parado. Mesmo assim, quando as explicações terminassem iria avançar.

O tom inicial de Makkiu juntamente com a maneira que organizava as palavras lembrava exatamente seus treinos. Estava se sentindo em um, tirando o fato de que estava sozinho. Algo raro aconteceu. Havia entendido toda a explicação sobre o espírito da zanpakutou. Isso se devia ao fato de que realmente estava se dedicando muito mais a este treino do que os outros. A atenção do capitão estava inteiramente nele e não em vários Shinigamis formando um grupo [b]- Mutualismo. Temos que estar conectados. - Apesar de não compreender bem como faria isso, acreditava que se referia no momento de conexão entre ambos.

Em seguida Asura iria ser surpreendido com a palavra "extrema". Teria que passar por uma situação extrema para estabelecer a sincronização e a comunicação com a zanpakutou - Será a última vez que irei lhe dirigir "zanpakutou" em função de nome. - Estava confiante de que iria ouvi-la.

Makkiu agora iria trazer um ponto que de certa forma fez Asura perceber algo que nada mais nada menos era a realidade. Apesar de seu capitão não lhe considerar seu aprendiz, ele o considerava seu mestre indiretamente. Nunca teve coragem de fazer este pedido talvez por dois motivos. O primeiro se devia do medo de como Makkiu iria reagir com o pedido e o segundo era de que certa forma já aceitava um "não" em sua mente, talvez por nunca se achar merecedor. Este pensamento não deixou de passar pela sua mente naquele momento.

Combate. Esta era a palavra que de certa forma acreditava em sua presença. Não se surpreendeu por esta ser a situação extrema - No momento em que eu estiver na beira da morte ela terá que me salvar e então estabeleceremos um sincronismo. Arriscado, porém útil. - Se referia à forma de liberação.

Começou, agora era tudo ou nada. Iria se empenhar para não falhar naquele momento crítico - Utilizar kidou contra o capitão kidoushuu é de certa forma burrice, ainda sim, eu vou tentar. - Apesar de ser uma manobra arriscada, tinha um plano e esperava pelo menos dar trabalho para o capitão escapar.

- Bakudou no Nii Juu Roku: Kyakko ! A luz era dobrava entregando a chance para o garoto saltar para trás e continuar com seu plano. Seus braços continuaram apontados para o capitão enquanto bradava o último kidou. - Salpique os ossos da besta! Torre afiada, cristal vermelho, círculo de aço. Mova-se e faça o vento. Pare e traga a calmaria. O som das lanças hostis preenche o castelo vazio! - Finalmente parava de recuar, estava quase no fim das ruínas. - Hadou no Roku juu san: Raikohou !!! - O relâmpago avançava contra Makkiu.


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Ataque: (Raikoho d20)19 + (Kyakko)15 + (Raikoho)26 + (Kidou)19 + (Rank)6 = 85

Dano: (d12)5 + (Raikoho)25 + (Rank)6 = 36

Off: Via das dúvidas coloquei dano. Se não deveria ignore.

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Vida: 200
Reiatsu:: 150 - 35 = 115
Tejun Shunpo: 12


Última edição por Kasumioji Asura em Ter 2 Out - 17:43, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Dom 30 Set - 19:38

O membro 'Kasumioji Asura' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

#1 'd20' : 19, 17

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#2 'd12' : 5
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Ter 2 Out - 22:16

Atacara hesitante, o jovem Kasuimioji. Talvez fosse medo, talvez nervosismo, talvez fosse apenas aversão a combater ou talvez fosse tudo isso junto. Makkiu podia ler no Reiatsu do Shinigami um conformismo típico de quem tem intenção não de lutar, nem tão pouco de vencer, mas de apenas incomodar, dar trabalho. E não era apenas o Reiatsu. Antes mesmo da execução do primeiro Kidou, o Kyakko que usaria para dificultar a percepção de seu verdadeiro ataque, Asura já escrachava em sua postura que iria recuar para preparar o movimento seguinte.

Imóvel, sereno, ilegível e com o Reiatsu completamente oculto. Makkiu permanecia no mesmo lugar em que fizera as explicações acerca do treino, lendo cada movimento de Asura. Da postura que denunciava o retroceder que viria após o Bakudou a nível de Reiatsu que denunciava a excução de um Hadou de alto nível. Por tempo e Reiatsu empreendidos, Makkiu nem precisaria ouvir o encantamento para identificar o Raikohou antes mesmo que ele viesse aparantemente do nada. Erro crasso cometera o garoto, não em usar Kidou contra o capitão do Kidoushuu, mas em usar um Kidou de nível menor que o noventa.

Kasumioji Asura certamente não ouviu aquele bradar tão baixo e tranquilo, mas a assim como ele tornava-se visível após lançar o Raikohou, o Dankuu convocado pelo capitão também o fazia. A parede semi transparente tomava forma imediatamente depois que o os lábios de Makkiu se detiam. O som estrondoso do Hadou sobrepujara a voz do capitão assim como sua barreira fazia com o ataque do Shinigami que estava diante dele. Teria o nervosismo impedido o garoto de mudar de posição, o feito ficar parado de frente ao oponente apenas a uma distância maior, ou teria ele considerado que era inútil frente à percepção de quem estava enfrentando?

- Eu disse que iria forçá-lo em combate, mas
parace que ainda não entendeu...
Dizia em um tom baixo, mas ainda assim audível enquanto o Dankuu desparecia. Isto é uma luta e qualquer coisa além de superar o oponente não cabe como objetivo aqui.

A voz de Makkiu era mais séria que o normal. Estava impassível e parecia fria. Seus olhos, vermelhos, reluziam selvagens como os de um predador. Não havia qualquer sombra de exitação ou piedade naquela imagem.
- Uma luta é apenas uma luta e não adianta atribuir um sentido ilusório a ela. Um fechar de olhos e ar em volta do capitão mudava completamente. Você pode até ter uma razão para lutar, mas quando está em combate sério ao atacar deve visar matar, ao esquivar deve visar não se deixar ferir, ao defender deve visar deter o ataque do oponente. Exitação, dúvida e medo não devem ser mais que marcas do combate.

Marcas, como feridas. Existem, são sensíveis, mas não devem dominar quem é forte. Essa noção subjetiva era um desafio ao garoto. "Seja forte, esqueça a fraquesa ou morra". Era assim em um combate e aquilo era um combate. Não seria diferente

- Esqueça quem é seu oponente, esqueça tudo que não seja habilidades e formas de superá-las ou desista agora mesmo disto.
Falou sério e imperativo. Muito mais que o de costume. Não adianta liberar a Zanpakutou se não for capaz de enfrentar qualquer um, sem exceção e a sério.

Era de fato preciso. Assim como o Shikai possue suas bases, comuninacação e sincronização, o Bankai também possue a sua: subjugação. O espírito da Zanpakutou pode ser um dos mais preciosos entes de um Shinigami e se não for capaz de enfrentar alguém assim, não será capaz de o subjugar.

- Se entendeu o que eu fiz e disse, ataque sem qualquer indecisão ou por acaso pareço indeciso?
Naquele instante e pela primeira vez desde que chegara no lugar, o Reiatsu de Makkiu se fazia sensível. Acaso não consegue ler em meu Reiatsu? A resolução para matar você?

Haori e o Kimono branco chicoteavam enquanto ar e poeira se espalahavam. Era como se tivesse surgido do nada, abissal, denso, opressor e tão vazio que insanamente calmo. Um poder que mais parecia um convite para se curvar e ir de encontro ao solo. Não, aquele Reiatsu era tão pesado que parecia tragar para algo mais profundo que o chão, parecia um convite para a morte.

Off: Visto o Dankuu repelir automaticamente qualquer ataque até o Rank-A, dispensei o lançamento de dados.

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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Qui 4 Out - 1:31

Incomodado. Sem vontade de lutar. Sinceramente fazia por obrigação, de si mesmo. Queria conhecer seu parceiro a todo custo, até mesmo uma batalha. Makkiu com certeza percebeu seu desânimo e demonstrou isso muito bem. Aquela noite se tornava cada vez mais escura, já não considerava aquele lugar mais um lugar sagrado e sim um campo de batalha. Um hadou de nível médio foi parado por um bakudou de nível alto. - Já imaginava algo assim - Era o capitão Kidoushuu afinal, obviamente tinha centenas de maneira de se defender do seu próprio estilo.

Era extremamente correto e inabalável. Sua postura e maneira de falar deixava isso bem claro. Sua imagem reaparecia depois do impacto se dispersando - Uma defesa absoluta - Assim acreditava, não possuía conhecimento algum sobre o bakudou utilizado. Para um membro de seu esquadrão era de certa forma vergonhoso. A barreira era extremamente alta e praticamente transparente, fina, porém mesmo assim conseguiu protegê-lo por completo.

De fato havia passado por muitas coisas para chegar onde estava, deixou claro quem ele era e o que queria para todos que se tornaram parte do seu dia-a-dia, seja em treinos, missões ou até mesmo em momentos de descontração. Porém ainda sim algumas coisas pareciam não ter sido compreendida por ambos os lados. Batalhas era realmente um problema para ele, sempre preferiu a socialização e talvez o fato de ser tão pacífico tenha refletido no seu primeiro dia no Gotei, quando escolheu seu Bantai. Confronto era inevitável, iria lutar, com as condições e regras que havia imposto para si mesmo.

As palavras do capitão chegavam a seus ouvidos e as tratava com seriedade. Talvez desde o começo, sentia que barreiras deveriam ser quebradas, isso havia ficado claro. Teria que ser diferente de como realmente é em uma batalha séria, ser mais frio e calculista. - Não - Em uma determinada parte do discurso, esta palavra veio em sua mente. Havia um único ponto que discordava. Cada palavra era sufocante e deixava o clima ainda mais tenebroso - Makkiu estava ficando sério - E Asura podia sentir isso.

Por fim, a reiatsu em volta de seu capitão começou a se agitar, ele demonstrava que não tinha hesitação alguma, iria mata-lo se assim fosse necessário. Vários sentimentos confusos passaram pela sua mente enquanto temia avançar. Era algo a mais para superar. Retirou seu chapéu e delicadamente o colocou encostado a uma árvore. Lentamente retirava sua zanpakutou da bainha enquanto tentava manter a calma em suas palavras - Você está certo taichou, eu ainda tenho muitos pontos a superar em relação a batalha. Principalmente no ponto hesitação. Sei que posso superar tudo isso, porém há algo que eu não posso fazer. - Sua mão tremia. Aquela reiatsu o incomodava até demais, tentava manter o controle enquanto concentrava-se em sua lâmina. - Eu nunca irei lutar visando à morte do oponente. Vou derrota-lo, vou mostra-lo a não se meter com os bonzinhos e posso até mesmo garantir que nunca mais nos enfrente, porém visar à morte, não, por que... - Posicionava sua mão esquerda sobre a lâmina e então bradava - Hadou no Ichi juu ichi: Tsuzuri Raiden. Entrava em posição kendo enquanto inspirava e espirava intensamente. - Porque, este é meu jeito Shinigami de ser. - Aumentava o tom de sua voz, tentava transmitir a seriedade em suas palavras. Já não tremia mais, seu corpo estava em paz juntamente com seu espírito. Iria superar a barreira que não iria quebrar, na verdade, contorna-la seria a melhor descrição.

Lentamente caminhava em direção "a morte", aceitando aquele convite. Iria enfrenta-lo sem medo ou sem arrependimentos. - Ainda sim, se eu quiser te acertar, tenho que visar sua morte de uma forma indireta. Não sei se isso contradiz com o que acabei de dizer, porém tenho certeza que você entendeu. Seus movimentos eram acelerados pelo o Uden no Kyuyu e pronto, seu combo favorito estava pronto. - Seu cabelo balança de uma maneira engraçada nesta ventania toda. - Um pequeno comentário, de certa forma desnecessária, antes de desaparecer com seu shunpo e se aproximar do capitão tentando atingi-lo com o peso da sua lâmina.


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Vida: 200
Reiatsu: 115 - 10 - 15 - 15 - 15 = 60
Tejun Shunpo: 12

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Ataque: (d20)6 + (Tsuzuri Raiden)15 + (Uden no Kyuyu)17 + (Concentração Nível 2)15 + (Lâmina esmagadora)15 + (Zanjutsu)10 + (Kidou)19 + (Shunpo)10 + (Rank)6 =113

Dano: (d12)6 + (Tsuzuri Raiden)10 + (Uden no Kyuyu)10 + (Lâmina Esmagadora)15 + (Rank)6 = 47


Última edição por Kasumioji Asura em Qui 4 Out - 1:33, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Qui 4 Out - 1:31

O membro 'Kasumioji Asura' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

#1 'd20' : 6

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#2 'd12' : 6
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Qui 4 Out - 14:32

Asura tremeu por algum tempo. Estava assustado, em conflito, mas determinado. Assumira postura formal, com Zanpakutou em punho e sem o cômico chapéu, para aceitar ao convite no Reiatsu de Makkiu. Aquele Reiatsu parecia crescer constantemente a um ritmo insano e para um nível insano, parecia cada vez mais ridiculamente próximo de Atsuki Reiteki e o mais aterrador era quão firme e desprovido de ferocidade era. Um verdeiro contraste, não, um paradoxo: fazia até os ventos se moverem mais violentos, mas não tiha em si qualquer agressividade.

Makkiu permnecia no lugar em que parar antes de começar sua explicação, antes de para o Raikohou de Kasuimioji-kun. Não dera um passo sequer, não fizera nenhum movimento maior que o mover dos lábios ao contrário do outro que usava seus movimentos mais rápido e a combinação máxima de estilos que conseguia para atacar com toda a força. Usava de força, mas era tolamente fraco o garoto. A inexperiência enraizada nele o fazia inocente e alheio à realidade. O fazia destinado a sofrer em combate por consequência de suas limitações. Ou o jovem Kasuimoji destruia suas barreiras ou seria jogado contra elas mais cedo do que poderia prever. Quantos Makkiu não testemunhou perecer assim?

O garoto pode ter pensado que sumiria de vista ao correr para os pontos cegos de visão, mas estava dentro da percepção. Percepção que praticamente desenhava cada detalhe de cada movimento como se Asura fosse uma estátua. Makkiu não precisou se mover um mílimetro para saber o momento e forma exatos de reagir àquele ataque. Dessa vez o bradar fora audível - Bakudou Nº 81, Dankuu - e novamente a berreira se ergueu. A Zanpakutou fora detida e todo o peso do ataca empurrava o atacante sob a forma de uma força de reação que o lançava contra as ruínas.

- O único que não está entendendo é você. Reflita sobre suas palavras, veja seu movimento.
Dizia ainda parado no mesmo lugar. Por acaso acha que um ataque visa algo além a morte do oponente? Por acaso não consegue pensar nem um passo adiante?

Precisava explicar de forma abrupta, precisava deixar claro que as coisas eram daquela forma por uma razão, que agir diferente neste ponto é perda de tempo e vidas. Que Asura se sentisse desarmado e em choque agora e não frente à morte dele ou de companheiros.

- O que fará se acertar e matar seu oponente? Cederá às suas emoções como fez quando protegia sua mãe? Lembrava-o das consequências de não manter o controle. Colocará em risco seus companheiros de equipe e se tornará um peso morto? A intenção de matar é a forma de estar pronto para matar porque não se engane, oponentes reais não desistirão enquanto estiverem vivos.

Os golpes de alguém enterpecido não fazem efeito pleno. São cheios de brechas além de imcompletos em força e muito mais estáveis. Asura fora incapaz de se agir por estar dessa forma. Ele saberia muito bem o peso de ir, na prática, contra aquelas palavras. Deveria saber também que não teria sempre um capitão do lado para salvar tudo.

- Serei ainda mais claro: se não atacar com essa intenção no seu próximo movimento irei prendê-lo em um Bakudou e deixar este lugar e você sabe o que isso significa frente às leis.
Sem autorização do capitão e depois da revolta de Aizen seria quase impossível liberar o Shikai, ainda mais sem a autorização do líder Watanabe. E saiba que se você se arrepender de ter tido tal intenção eu não irei salvá-lo. Alguém que não está pronto para matar e para morrer não serve para o campo de batalha, apenas morrerá inutilmente nele. Não faz diferença se morrer agora.

Kasumioji-kun deixou claro que sabia de suas limitaçãoes a superar, das barreiras que os continha e que precisaria enfrentá-las. O que não sabia que deveria enfrentar todas naquele momento e sem opção além de transpor cada limitação. O "Shinigami dō" ou fosse lá do que chamasse não era mais que uma ilusão de alguém que não conhece a realidade.

- Enquanto não for capaz de jurar que esquecerá em definitivo qualquer regra idiotamente auto imposta, que será capaz de lutar de verdade e contra qualquer oponente sempre que necessário, você não terá Shikai. Afirmava imperativo e irredutível, como se disse que ou seria daquela forma ou não seria. Faça esta promessa e a cumpra ou isso acaba agora.

O Shikai é uma entrada sem retorno para um mundo de batalhas brutais. Ou Asura olhava além de sua inocência e passava a viver na realidade ou não estaria pronto para aquilo que o esperava. O garoto não poderia ser culpado, era inexperiente como guerreiro e conhecia muito pouco do mundo além do Palácio Kasumioji, mas era tempo de mudar isso e aquele era o passo mais importante: se decidir da maneira mais definitiva imaginavél. Se não fosse capaz então perderia aquela chance.

Off: Pela mesma razão do post anterior, dispensei o lançamento de dados.


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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Qui 4 Out - 20:53

Já não estava tão cego como antes. Admitia suas responsabilidades e os desafios que teria a sua frente, porém ainda não era um Shinigami completo. Mesmo assim insistia em manter sua regra de ouro avançando contra o capitão tulipa. A única coisa que havia superado até então era o medo de superar dificuldades. Estava confiante em seu ataque mesmo ele sendo completamente inútil. O brilho da lua começava a reaparecer enquanto a voz serena de Makkiu pronunciava o bakudou. Seu corpo era ricocheteado para trás indo direto a uma parede de pedra em meio de tantas outras naquela ruína. Deixou seu corpo encostar-se ao chão, ainda se mantendo em pé enquanto pensava em mais um plano.

Um ataque visa apenas à morte do oponente. Nunca pensou desta maneira e dificilmente acreditava que um dia isso fosse acontecer. Quando lutava sempre bolava algum plano de ataque, porém nunca colocou o fator "morte" dentro deles. Nem mesmo em suas lutas contra Arrankars. - Eu vou ter que agüentar este fardo, e rejeitar suas palavras - Cabeça dura, ainda negava os fatos até então. Acreditava que poderia ser um membro do Gotei sem ter que aceitar isso. Felizmente (ou não) aas coisas iriam mudar, as palavras viriam de uma maneira aterrorizante.

Sua família era o motivo em que havia se tornado quem ele é. Seu desejo de protegê-los. E agora lhe foi dito que se não estivesse pronto para tirar uma vida, este desejo nunca poderia se concretizar. - Tudo que eu mais valorizo.. - Já estava caindo em si. Iria dar as costas aos seus valores e seguir o caminho de um Shinigami. O que aconteceria com esse menino durante tal mudança?

Makkiu era ainda mais ameaçador, estava disposto a abandoná-lo naquele lugar ou até mesmo dar um fim em sua vida. Enquanto isso Asura apenas mantém a cabeça abaixada enquanto refletia suas ações e quais mudanças iriam ter que aceitar. Não estava pronto para cair naquele lugar, precisava daquele poder, porém também não queria quebrar seus ideais. Ficava cada vez mais claro que não poderia ter todos, algo iria ser deixado para trás. O que é mais importante para ele? Questões morais ou a proteção de sua família?

Levantou a cabeça e nenhum momento respondeu o capitão, apenas mantinha a seriedade em seus olhos enquanto o encarava. Nunca havia olhado para ele desta maneira. Lentamente guardava sua zanpakutou de volta a bainha. Seu rosto repelia qualquer sentimento bom ou humorístico, não era o mesmo Asura. - Você quer que eu aprenda a tirar uma vida. Então eu vou aprender a tirar uma vida. Eu vou controlar meus sentimentos. Porém você vai me dar algo em troca, vai me dar poder. E um dia, eu vou te mostrar que morte não é a única saída em uma batalha real. - Seu tom era frio e ainda um pouco desrespeitoso quando se referia ao seu capitão por "você", iria deixar de lado suas regras. Controlar suas emoções e aprender a tirar uma vida. Talvez isso o ajude há compreender um pouco mais sobre este sentimento e mostrar o que acabou de prometer a Makkiu. Se um dia esse momento iria realmente chegar? Eu não sei. Isso vai depender de até onde sua determinação e fantasia o levará.

Começava a caminhar lentamente em direção ao capitão, deixava bem claro sua intenção assassina. Mesmo que para seu superior sua presença não passasse de um incômodo, ainda sim dava para sentir o quão sério estava. Agora atacava para matar. Apontou diretamente para Makkiu, e se dirigiu a ele com sua voz rotineira - Eu prometo - Uma resposta vaga. Prometia o quê? O que acabara de dizer ou o que lhe fora pedido em relação as suas barreiras? Pode parecer estranho, porém era para ambos. Não iria mais se segurar contra um inimigo, tentaria tirar sua vida, ainda sim um dia mostraria que não era necessário um lado sofrer perdas. Todos poderiam sobreviver. Um sonho, uma fantasia, que poderia se tornar realidade ou for esquecida pela sua inexistência pelo o próprio Kasumioji Asura.- Vou quebrar todas as barreiras e um dia vou construir um portão - Mais uma meta, mais um objetivo.

Sua mão foi ao chão assim que terminou de falar, bradou mais um kidou - Bakudou no Nii Juu Roku: Kyakko! - Já havia utilizado uma vez e agora usava de novo, mesmo que suas intenções tivessem mudadas. Não era mais o mesmo. Corria na direção do capitão enquanto bradava um encantamento, lentamente. - Transborde, morada do caos! Recipiente insolente de loucura! Borbulhe, negue, cambaleie, pisque, oblitere! A donzela de ferro rasteja! A boneca de lama desintegra! Una-se! Oponha-se! Preencha a terra com a consciência de sua própria impotência! - Parava exatamente a poucos metros de Makkiu, finalmente um ataque fatal. - Hadou no Kyuu juu: Kurohitsugi! - Na primeira vez que o capitão havia utilizado o Dankuu, não conseguiu ouvir direito qual era sua técnica de defesa. Porém na segunda vez isso ficou claro. - Seu bakudou de nível 81 vai conseguir defender um kidou de nível 90? - Era nestas chances que contava. Conhecia um pouco do Dankuu, havia lido alguns artigos, porém nada que lhe fornecesse informações importantes.

Uma promessa para si mesmo e para seu superior. Tudo isso em base dos seus sentimentos em proteger sua família, em seus ideais, e em se tornar um oficial da Tulipa um dia. Eram seus objetivos de vida e agora, havia mais um. Descobrir uma maneira de evitar a morte. Não a sua, mas de seu oponente. Até esse dia chegar, se ele chegar, vai lutar como todos lutam. Para tirar uma vida pelo o bem maior. Um sonho bobo ou até mesmo infantil, porém eu acredito que muitos gostariam que se tornasse realidade. Proteção. Era assim que descrevia os Shinigamis. Até mesmo considerava que deveriam proteger e salvar os hollows. Esta forma de pensar seria não excluída mais sim guardada e substituída pela a verdadeira filosofia de um Shinigami. As lições que estava aprendendo naquele momento. Talvez em um futuro distante, ambas possam ocupar sua mente.


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Vida: 200
Reiatsu: 60 - 30 - 10 = 20
Tejun Shunpo: 12
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Ataque= (d20)10 + (Kyakko)15 + (Kurohitsugi)30 + (Kidou)19 + (Rank)6 =80

Dano: (d12)4 + (Kurohitsugi)30 + (Rank)6 = 40


Última edição por Kasumioji Asura em Qui 4 Out - 20:54, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Qui 4 Out - 20:53

O membro 'Kasumioji Asura' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

#1 'd20' : 10

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#2 'd12' : 4
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Qui 4 Out - 21:38

A resposta chegara tensa e forçada, com as marcas da míriade de pensamentos, noções e palavras que preencheram e torturaram à mente do jovem Kasumioji. Havia se decidido e novamente ocultando sua imagem com o Kyakko, avançava em direção a Makkiu que por sua vez parmanecia imóvel, sem dar um passo sequer, sem virar o rosto, sem fazer qualquer movimento. Fora a primeira vez que Asura efetuava um ataque de verdade, sem exitação e pronto para quaisquer consequências e fizera um bom ataque, sem dúvida uma boa escolha: Hadou Nº 90, Kurohitsugi, uma técnica difícil de defender até mesmo para o Dankuu.

Makkiu podia sentir a aproximação do garoto como se pudesse vê-lo e reagira em um tempo preciso, mas sem sair de onde estava. Antes que fosse visível algum sinal de movimento, seu braço estava erguido e em uma velocidade absurda concentrava uma quantidade maciça de energia. Asura não havia percebido, mas no momento em que lançara o Kyakko, Makkiu fizera o mesmo, praticamente sussurrando o Kidou, e apenas no braço da direção pela qual o Shinigami atacava. Agora, enquanto o Kurohitsugi se formava, Kasumioji-kun estava parado à mira de outro Hadou.

Poucas palavras - Hadou Nº 63, Raikohou - e o relâmpago amarelo atravessava a parte ainda aberta do esquife, acertando em cheio ao rapaz. Makkiu havia lido no Reiatsu a localização do garoto assim como havia lido seu desafio ao Dankuu. Desafio que respondera não elevando, mas diminuindo o nível do Kidou utilizado e fazendo Asura voar sem nem ao menos ver-lhe o rosto. Estava expressado ali o absimo que separava os níveis dos dois. Se Kasumioji-kun ainda fosse capaz de se levantar depois de um ataque direto daqueles, o faria com dificuldade e mais inconsciente que qualquer outra coisa.

- Aprenda a raciocinar e pensar nos detahes.
Falava recolhando o braço erguido.. A morte não é o único caminho e não sou que lhe dará poder.

Havia prisioneiros, reféns, mas não era a isso que Makkiu se referia. Asura precisava sim estar pronto para matar, para enfrentar qualquer um sem piedade, mas não poderia esquecer que embora fosse inútil atribuir sentido a luta, sempre havia uma razão para lutar e a dos Shinigamis começava no desejo de proteger.

- Se entedeu a venda com a qual seus olhos estavam envolvidos no começo do combate, levante-se e lute. Dizia ainda sem fitar ao oponente. Você ainda não conseguiu me fezer sequer mover o rosto.

Ao fim daquelas palavras deteve o liberar de seu Reiatsu. Já não deveria estar longe de, para Kausmioji-kun, se tornar Atsuki Reiteki e agora que ele estava gravemente ferido então, qualquer aumento poderia o imobilizar.

- Mostre-me agora que cumprirá suas promesas e lutará até o fim.
Sim, havia entendido perfeitamente o que Asura quis dizer. Seja o que precisa ser, mas sem abandonar você mesmo.

Finalmente a ordem estava completa. Asura deveria se levantar para ser derrubado mais uma vez. Deveria apostar a própria vida pelo Shikai para só então ter uma chance de ser salvo. Logo a Zanpakutou do garoto iria julgá-lo.

- Prepare-se para acabar com isso.
A voz de Makkiu fora mais séria naquele momento que em qualquer outro daquele "confronto". Prepare-se para conhecer sua Zanpakutou.

A luta, se é que se poderia chamar assim, estava claramente terminada. O objetivo de tudo aquilo estava não prestes, mas um passo mais próximo de ser alcançado. O final do tudo dependeria menos de Makkiu e mais de Asura e sua Zanpakutou, fosse lá que nome tivesse, que de qualquer outra coisa.

Off:

Contra-ataque: 12 (d20) + 20 (bônus da barra de Kidou) + 26 (bônus do Raikohou) + 15 (bônus do Kyakko) + 15 (bônus do Rank-S) = 88

Dano: 24 (d50) + 25 + 15 (bônus de dano do Rank-S) x 3 (contra-ataque) = 192

Status:


Última edição por Makkiu Watanabe em Sex 5 Out - 19:40, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Qui 4 Out - 21:38

O membro 'Makkiu Watanabe' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

'd20' : 12
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Sex 5 Out - 1:07

O membro 'Makkiu Watanabe' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

'd50' : 24
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Sex 5 Out - 18:54

Sério. Pronto para enfrentar qualquer consequência de seus atos, avançoucom tudo que tinha. Estava seguro, confiante. Tentava pela primeira vez tirar a vida de seu capitão, apesar de ser um ato inútil. Aproximava-se cada vez mais, seu encantamento chegava ao fim e o esquife começava se fechar. Não conseguiu. Fora atingido com a mesma técnica que havia utilizado quando iniciou o combate. O raio amarelado partia da mão de Makkiu ainda passando pela a abertura do Kurohitsugi. Foi atingido com a guarda aberta e mais uma vez fora arremessado para trás.

O ataque lhe causou um dano tremendo. Sentia seus olhos se fechando. Aos poucos desvanecia. Permaneceu deitado no chão enquanto ainda conseguia ouvir as palavras do capitão. Com certeza havia outras saídas que não fossem morte, e o que lhe daria poder era sua zanpakutou, pelo menos naquela situação. Ele mesmo teria que se evoluir. − Eu realmente queria me levantar, porém acho que quebrei minha perna − Talvez, porém ainda sim poderia se reerguer. "Confie no coração das cartas!" − Seria o que Yugi diria a ele caso estivesse no anime Yu-Gi-Oh! Porém visto que não estamos neste anime, vamos voltar para o foco.

Queria se reerguer, ainda tinha forças para isso. A dor em sua perna era imensa − Obrigado, Tethys-taichou. − Já havia sentido dores muito piores, ter a perna arrancada nem se comparava. Aos poucos se reerguia tentando não fazer muito peso em seu machucado. − Eu não vou desistir. Eu vou atingir meus objetivos. Eu irei quebrar todas as barreiras que me separam do meu destino! − Acreditava em todo seu poder. Iria mostrar ao espírito de sua zanpakutou o quão determinado era. Estava na hora de terminar com aquela luta.

Sacou sua zanpakutou enquanto Makkiu anunciava o fim. Aquele seria o último encontro entre eles. Diferente de sua primeira investida com a lâmina, não visava mais ser derrubado e sim derrubar. - Eu já estou pronto há muito tempo, taichou - Já não tinha mais reiatsu, iria colocar todo o resto neste ataque. Até não conseguir se levantar mais, não iria parar. O brilho da lua se tornava ainda mais intenso. Posicionava-se exatamente no meio de ambos. Uma cena bonita para quem olhava de fora. Sangrando, exausto, posicionou sua lâmina ao lado de sua perna e então começou a correr na direção de Makkiu.

Gritava enquanto corria o mais rápido que podia tentando evitar a dor em sua perna. Seus olhos estavam firmes assim como sua mão. Aos poucos levantava a zanpakutou causando ilusão aos olhos do capitão, criando a impressão de que havia várias e várias lâminas. Visava cortar aquele que o ajudou tanto, ao meio. - Zanpakutou-san, aqui vou eu. - Tudo ao seu redor havia congelado, esperou por tanto tempo aquele momento. Sua mente estava em paz com seu espírito, muito mais do que antes do combate. Olhava confrontos de uma maneira diferente agora. Se isso fosse um MMO, Asura acabou de subir de nível.


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Hp:200 - 192 = 8
Reiatsu:20 - 5 = 5
Tejun Shunpo: 12
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Ataque: (d20)1 + (Lâmina Ilusória)15 + (Zanjutsu)10 + (Rank)6 =32
Dano: (d12)10 + (Lâmina Ilusória)15 + (Rank)6 =31


Última edição por Kasumioji Asura em Sex 5 Out - 18:55, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Sex 5 Out - 18:54

O membro 'Kasumioji Asura' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

#1 'd20' : 1

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#2 'd12' : 10
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Sáb 6 Out - 23:07

O céu negro da noite começava a ser coberto por núvens avermelhadas. Não tardaria muito para chover e não choveria pouco. O vento tornava-se cada vez mais forte e agora sem a influência do Reiatsu de Makkiu. Mais forte e mais frio, a umidade aumentava e pela proporção em que o céu era coberto, era melhor estar pronto para fazer uma barreira pois no estado em que aquelas ruínas estavam não havia sequer uma construção, ou resto de contrução, que tivesse a menor chance de ser efetivamente útil como abrigo.

Pensando nisso Makkiu notava que pela primeira vez olhava para o lugar. Havia o visto, sim. Cada obstáculo, cada rota entre o que sobrava das contruções. Até a posição das árvores ao redor tinha memorizado, mas até então tudo aquilo não passava de dados do terreno de combate. Só gora, que sentia a luta acabada, realmente olhava aquele lugar. Se não fosse pelos gritos de Asura em sua útima tentaiva de ataque naquela noite, conseguiria apreciar o silêncio ali. Um bom lugar para passar o tempo, melhor ainda para sumir um pouco, mas nem por isso menos desolador sob uma análise mais cuidadosa.

Era a mesma sensação dos anos em que estivera nos distritos mais desolados de Rukongai. A pergunta do que teria acontecido ali e de como o que teria acontecido interferiu na vida dos que ali moravam. Talvez uma migração de Hollows, uma ação dos Shinigamis ou simples conveniência dos moradores. De qualquer forma Makkiu gostaria de ver como eram as coisas antes apesar que pouca diferença faria depois de acostumar com o lugar. Certamente os questionamentos sumiriam e aproveitaria para descançar ali, mas não era o momento. Tinha palavras e ações as quais responder.

- Dentino não é algo pré-determinado e nem tão pouco algo que você simplesmente faz.
Continuava, a exceção do braço que se erguia junto ao respectivo dedo indicador, imóvel. Sequer olhava para Asura. Nunca foi provado que um desses pontos de vista está errado então o ideal é considerar ambos como certos.

Makkiu ainda não havia encarado Kasumioji-kun, ou melhor, negava-se a fazê-lo. Ele ainda estava instável, ainda cometia erros em sua forma de pensar, mas da próxima vez seria diferente. Da próximo vez o garoto seria um Shinigami respeitável, exceto quando estivesse tentando fazer piadas sem graça.

- Há momentos dos quais não se pode fugir, mas são as escolhas que fazemos neles que podemos chamar de destino
.
Continuava com a voz impassível e serena de sempre. Não confunda com objetivo e entenda que só agora que aprendeu a lutar é que está pronto para o que está por vir.

Agora ele seria capaz de enfrentar qualquer oponente e sem exitação. Agora ele poderia lidar com os combates que o nível de poder do Shikai o abriria, isso se sobrevivesse àquela noite o que, por seus estado, não parecia lá muito certo de acontecer.

- Agora volte a cair e só se levante quando estiver recuperado e com uma frase em mente.
Não precisava ser mais claro sobre liberar o Shikai. Houdou Nº 1, Shou.

Como na luta contra Renji, seguiu-se do bradar do Kidou uma uma profusão de membros e um baque surdo. Asura caia inconsciente, ferido, exausto, literalmente a beira da morte. Caberia à Zanpakutou dele ajudá-lo ou condená-lo. Não que lhe fosse negar o nome, afinal mesmo que o odiasse morreria com ele. Seria mais correto dizer que não se deixaria morrer por causa dele se o odiasse e não o deixaria morrer se qusesse protegê-lo, mas precisaria se render a ele antes que fosse tarde demais.

Off:
Considerações de batalha:
TESTE: Kasumioji-kun, deves fazer um post com no mínimo 6 paragráfos narrando chegada no mundo interior, encontro com a Zanpakutou e teste da mesma. Ao fim do post deves narrar (neste tópico) o despertar de teu personagem na Ala Hospitalar e já tratado.
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Dom 7 Out - 16:20

Com toda sua determinação, avançou contra Makkiu pronto para enfrentar o que estava por vir. Apesar de sua confiança, mais uma vez fora derrubado e desta vez foi à última. Seu corpo era arremessado para trás já inconsciente, um hadou tão fraco acabava por se tornar poderoso nas mãos de um profissional. Foi à última coisa que havia compreendido naquela luta. As palavras do capitão chegaram a seu coração como nenhuma outra vez. Sentia que sua mente foi expandida, facilitando a compreensão do que acontece ao seu redor. Já era outro, ainda sendo ele mesmo.

Agora era o momento de se comunicar com o espírito que reside em sua zanpakutou. Desacordado, Asura caminhava em seus sonhos por um vazio negro. Não havia nada e nem se quer uma luz. Apenas escuridão. – Minha zanpakutou não pode viver aqui, ou é para ser desse jeito? – Realmente seria impossível vê-la, porém de fato não era aquele o lugar que deveria estar. Em um piscar de olhos, já estava em outro. Uma floresta, morta, sem vida, com um frio intenso. Todo o lugar era iluminado pelas infinitas constelações no céu. – É lindo. – Pensava enquanto admirava o brilho das estrelas. Sentia o calor delas o aquecendo e talvez sendo a única coisa que não o fazia congelar.

Spoiler:

O chão em si não conseguia ser visto. Agachou e revirou um pouco de terra em sua mão – Isso aqui está morto – Claramente não havia possibilidade alguma de dar frutos ou plantar algo. Olhando mais atentamente para o topo das árvores, notou que meramente havia folhas e nenhum tipo de fruta poderia ser produzido. – Até mesmo a madeira é muito quebradiça – Estava claro que alguma coisa matava aquelas terras, as desgastando aos poucos. Olhava para um lado, árvores e mais árvores, do outro a mesma coisa. Sem escolha seguiu em frente, esperava que as constelações o levassem até seu encontro. Que tipo de espírito viveria em um ambiente desse?

Tinha a sensação de que estava caminhando a um bom tempo, talvez pelo seu estado atual, porém isso não muda o fato de não ter achado nada. Nem mesmo o cenário mudava. – Acho que meu espírito se mudou e o taichou me mandou para o endereço errado. – Encostou-se a um tronco e começou a respirar fundo, pensando no que iria fazer. Morreria em breve se as coisas continuassem assim. De repente, ouviu um barulho estranho – Parece até que tem alguém saltando de árvore em ár.. – Enquanto pensava e tentava localizar de onde vinha, uma voz o silenciou por completo. – Você não deveria ter vindo – A voz era calma, doce, e fria. Os sons começaram a aumentar assim como sua aproximação. – Zanpakutou-san? Se for você, poderia sair um pouquinho para a gente conversar? – Não obteve resposta alguma e sim uma atitude. A misteriosa mulher saiu de dentre a escuridão, saltando direto ao céu e deixando que o brilho das constelações mostrasse seu formato. – Ela é bem bonita e usa uma roupa bem provocante. – Tolo, nem mesmo notou que estava sendo atacado. A mulher caía como um meteoro na direção de Asura. Posicionou-se bem em frente ao garoto e então tentou aplicar uma rasteira. Por puro reflexo, saltou para o alto chegando a quase a mesma altura da árvore. Impulsionou-se na mesma para tomar distância e cair em frente a ela.

Aquela situação estava cada vez mais estranha, por que o espírito que o acompanhou este tempo todo o atacou? Nem quis conversar um pouco antes? – Calma, se você vai querer lutar, pelo menos me fale o motivo. – Estava a quase 10 metros e via claramente a aparência do espírito. Uma mulher de cabelos violeta, seus olhos eram cobertos por algo que parecia uma máscara de dormir e ainda, utilizava uma roupa bem extravagante. – Você é egoísta, só pensa nos seus atos e em seu código estúpido. Não consegue fazer nada direito. Suas piadas são horríveis e... A mulher continuou falando dos defeitos do garoto por um longo tempo, mais do que achava que iria levar para falar de seus problemas. – E além de tudo isso você ainda ficou com aquela idiota da Hatsume. – Parece que ela havia visto toda a sua vida, afinal nunca deixava seu lado. A zanpakutou tinha motivos até demais para matar Asura. O que poderia fazer naquela situação, eu não sei.

Kasumioji-kun permanecia com uma expressão de completa decepção. Tirando alguns fatores que já estava acostumado a ouvir, outros que o espírito havia dito acabou com ele. – Eu mudei Espírito-san e vou mudar mais ainda com você ao meu lado. – Tentava convencê-la e por sinal, falhou. A mulher correu em direção ao garoto em uma velocidade assustadora. Mais uma vez chegava tentando aplicar uma rasteira e desta vez conseguiu. Asura foi ao chão e quase deixou seu pescoço ser pego pelas pernas da mulher, que com certeza iria quebrar seu pescoço. Recuou, tinha que fazer algo a respeito. Aquela luta sem trato algum não iria levar a nada, apenas a sua morte. – Espírito-san, faremos um trato então. Se eu vencer, provo a você que sou forte e me diz o seu nome. Se eu perder, bem, eu morro e você comigo. – Tentava demonstrar que estava calmo. Ela provavelmente iria atacar do nada de novo.

Recebeu uma única palavra de resposta, bem claro. – Não – Foi de certa forma bem cômico. Um simples "não", com uma voz doce enquanto aquela mulher mais alta do que ele permanecia ereta. O garoto se descontrolou, o que ela queria então? Só matá-lo e acabou? – Não, sério? Tem que ter algo que você queira tirando sangue jorrando do meu pescoço. – O espírito parecia menos interessada em lutar do que ele. Fazia porque era necessário e estava irritada. Lembrava um pouco dele. – Me prove que você evoluiu na sua luta contra o capitão estranho. O que vai fazer quando encontrar um inimigo? Sério isso? Ela vai fazer um jogo de perguntas e respostas? – Melhor do que lutar – Levou um certo tempo para responder, não sabia ao certo o que deveria ser dito. – Vou derrota-lo e se for necessário irei tirar sua vida. – Respondia confiante. Independente da reação dela, essa era a verdade. Nesse caso. Se você me mostrar que pode tirar minha vida, eu vou me submeter. – Então no final de tudo será uma luta.

Asura avançou contra ela com toda sua fúria. Pularam de galho em galho, trocando socos e chutes em meio aquele brilho. Aos poucos sentia um cansaço extremo e dificuldade de respirar. Seu tempo provavelmente estava acabando. Aguentou essa dor e continuou a avançar, tentando não abrir brechas de contra-ataque. Não ouve kidou nem mesmo lâminas, apenas punhos e pernas. Sempre batendo e recebendo, mantendo a luta equilibrada. Nenhum dos lados sangrava apenas machucados de leve ou inchaços onde recebera um golpe mais forte. Ambos estavam exaustos, sendo ele em estado pior. Mais uma vez correram frente a frente. Punhos levantados e sendo direcionado um para a face do outro. Porém apenas um caiu. A mulher não aguentou e acabou cedendo, deixando ser jogada para trás. Asura caiu sentado em cima do torso do espírito, ainda com sua mão fechada e erguida. Aquela cena deixava bem clara a sua vitória. Pela primeira vez, havia notado a tatuagem na testa dela, era estranha, porém de certa forma achou que combinava com o resto. Pela primeira vez ela sorria. Deitada, olhando para ele, levantou metade da facha que cobria seus olhos, queria olhar diretamente para o garoto no momento em que dissesse seu nome.

Spoiler:

Quando não estava tentando mata-lo, ela até que era encantadora. A forma que seu olhar chegava até a alma lembrava um pouco o mesmo olhar que Asura emitia para os outros. No final de tudo, ela era mais parecida com ele do que qualquer um, fazendo jus em ser sua zanpakutou. – Shōki – A voz calma e pura atingia seus ouvidos. Não precisava de explicação alguma. Aquele era o nome dela e havia entendido claramente isso. – Kasumioji Asura, prazer em conhecê–la, Shōki. – Devolveu um sorriso. Os dois finalmente haviam se entendido. Quando fechou seus olhos, o lugar começou a desaparecer. Em um piscar de olhos já estava na ala médica, com vários curativos em seu corpo. Havia voltado.

Ainda desorientado, levantou da cama e procurou sua zanpakutou. Estava ao seu lado. Conseguia sentir a Shōki dentro dela e a comunicação que poderia estabelecer. Sabia como poderia chama-la, a frase que o capitão se referiu, estava em sua mente. Já não estava mais sozinho, nunca mais estaria. Sentia sua presença assim como ela sempre sentiu a dele. Uma enfermeira veio se aproximando. – Como está se sentindo? – Estava melhor do que nunca, só tinha uma coisa a fazer agora. – Bem, obrigado. Onde está o taichou? – Tinha o desejo de agradecê-lo pelo o que havia feito. Com certeza depois disso iria voltar para casa e mostrar para sua mãe o que conseguiu. – Watanabe-taichou está ocupado com outros compromissos. – Tratou de trocar os curativos do garoto e então deixar o quarto. Não tinha problema, haveria outras oportunidades para agradecer. Agora iria apenas descansar um pouco, passar um tempo com sua zanapakutou para mais tarde voltar à realidade.
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Makkiu Watanabe
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Makkiu Watanabe

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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1Dom 7 Out - 21:05

Off: A luta ainda poderia ser detalhada, mas a contento de avaliação... Aprovado. Parabéns pelo Shikai, Kasumioji-kun.
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MensagemAssunto: Re: Ruínas de Rukongai   Ruínas de Rukongai Icon_minitime1

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