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 Mansão Hatsume

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Mizu Hatsume
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MensagemAssunto: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime15/7/2012, 12:16 am

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Na floresta leste de Soul Society, existe uma mansão que fica escondida entre árvores. Ela é protegida por Kidou, e apenas convidados ou familiares podem entrar na mansão da família Hatsume.

O lugar fica ao lado de um lago aonde é possível pescar, e também tem vários comodos, além de sotão e passagens secretas pelo subterrâneo. Normalmente os familiares vem e vão por passagens secretas, já que são atalhos para a cidade de Soul Society.
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Kasumioji Asura
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime116/7/2012, 5:36 pm

Asura se aproximava da casa de Mizu, junto com a mesma seu irmão e Hime. Logo de início, Asura notou a barreira que cercava a mansão.

"Uma barreira? O que foi Hatsume's? Se escondem de inimigos?"

Era normal aquele pensamento vir a mente de Asura, visto que uma barreira protegendo uma casa era estranho. De qualquer maneira, o shinigami sorriu e se dirigiu a Mizu.

- Parece ser muito bonita o local onde vivem, e tranquilo também.

O shinigami sabia que em um ambiente daqueles poderia relaxar, talvez ali fosse seguro, ainda sim, não sabia que tipo de pessoas os Hatsume's eram. Se tem algo que ele aprendeu, é que nobres são traiçoeiros.

"Se forem como a MIizu, então podem ser pessoas legais."

Asura sabia mais do que ninguém o que era ser bom e ter uma família ruim, porém não quer dizer que todos seriam assim.

- Mizu e Mizuo, eu agradeço o convite porém ainda sim quero saber se vocês desejam mesmo que eu entre, visto que eu carrego meu sobrenome.

Asura era gentil em suas palavras, poderia ter vários motivos de os Hatsume's morarem naquele local e ainda mias por terém uma barreira os protegendo e deixar alguém que carrega um nome tão poderoso na Sereitei poderia não ser benéfico para aquela família. Apesar de o shinigami desejar visitar Mizu, se isso causasse problemas a sua família por causa de seu nome, então Asura prefere se retirar.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime116/7/2012, 6:41 pm

OFF: Acho que mais do que ninguém, você sabe que a barreira é para impedir que pessoas entrem na mansão, mas só o taichou poderia perceber que ali havia uma barreira. Você já pode ver a casa pois já foi convidado, mas não creio que possa perceber que há uma barreira. Vou desconsiderar essa parte em que você percebeu, já que a barreira não é perceptível para quem já foi convidado.

ON:
Eu acompanhei Mizuo para até a minha mansão, a estrutura rústica e as estatuas que levavam para a minha casa eram visíveis. As estátuas eram de leões com as patas dobradas sobre o corpo enquanto ficavam deitados, a casa era uma típica japonesa. Não tinha nada de mais por fora, aquilo não parecia uma mansão, era feita para camuflar quem abriga aquilo.

Era uma casa de classe média para quem o vê, mas por dentro haviam as mais luxúrias e rústicos móveis e objetos raros. Hime e Asura poderiam ver a casa já que foram convidados, assim não poderiam perceber a barreira. Asura falara se não iria acontecer nada se ele entrasse na casa. Claro que não... Ninguém da Soul Society significa perigo aos Hatsume.

- Pode entrar, e sinta-se avontade. - Falei, sorrindo para os dois.

Mizuo foi na frente, abrindo a porta simples da casa e adentrando a mesma. Eu o segui, guiando os outros pelo caminho de pedra que levava a mansão. Eu abri a porta da casa, e lá estavam os membros da família, reunidos.

A única que não estava ali seria a Rin, irmã menor e gêmea de Len, o garoto que tinha o penteado loiro e usava roupas de Show que normalmente todos nós usávamos quando iríamos cantar. Já era até normal o karaokê em minha casa. Os meus pais, Ino e Sean estavam no centro da casa, e já começava a cantar na frente da TV de plasma de última tecnologia que ainda não existira no mundo humano.

Os dois cantavam maravilhosamente, Sean tinha uma voz que realçava a de Ino, e eles davam uma ótima dupla, cantando a música "Cendrillon" enquanto dançavam sem perder a afinação.



Finalmente, os dois terminaram a música, e todos olharam para mim, Mizuo e os dois covidados, Hime e Asura. Eu devolvi o olhar, um pouco desafiadora.

- Pai, este é Asura, e esta é Hime. - Apresentei os convidados. Sean se aproximou dos dois, e os reverenciou.

- Sejam bem vindos, eu sou Sean. A minha esposa é Ino. - Falou, cumprimentando-os. Logo depois, eles se sentaram no sofá rústico, cujo haviam três, e o centro entre eles estava uma pequena mesa de vidro. Shion, o irmão maior, estava ao lado de Len, o irmão menor. Os dois conversavam entre si antes de eu chamar a atenção deles.

- Eles vieram participar do karaokê... Asura disse que não vai cantar, só veio assistir - Lembrei.

Todos cumprimentaram Asura e Hime, Rin chegou da cozinha a esquerda da sala trazendo um bolo enorme, um caseiro de chantili, escondendo o rosto por trás da comida. Uma outra garota chegava ao lado dela, a mesma tinha os cabelos esverdeados.

- Rin-chan! Coloque o bolo na mesa, temos convidados - Falou Shion. Ele usava a roupa de cantor também, e sorria como todos na sala. A de cabelos verdes se sentou ao lado de Sean, e ficou ali.

Rin colocou o bolo na mesa, e se sentou ao lado de Len, os dois eram idênticos, tinham os cabelos da mesma cor. E de um outro cômodo, sairam duas pessoas. Um semelhante a Ino, e a mulher dele. Era Luki, e Meiko. Meiko tinha as medidas de Luki, estava ajustando a roupa do mesmo.

Meiko se sentou ao lado de Shion e lhe deu um selinho, Luki se sentou ao lado de sua gêmea, Ino. E lá estavam eles, os Hatsume reunidos, todos presentes.

Os Hatsume:

- Somos os Hatsume, prazer - Falamos todos em uníssono, sorrindo para Hime e Asura, os convidados.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime116/7/2012, 7:46 pm

Asura então há ver que não haveria problema, foi dentre a casa de Mizu. Aparentemente, o shinigami achou que seria algo simples porém o lugar era maravilhoso por dentro.

"Nada mau para uma casa afastada da Sereitei."

O lugar era tranquilo e era de fato uma casa bonita, Asura tinha um pouco de inveja pelo o local que viviam. O shinigami então fora capaz de ver os pais de Mizu, ambos eram bonitos e tinham uma voz excelente, Asura então os cumprimentou.

- Kasumioji Asura, muito prazer.

Asura abaixava a cabeça demonstrando respeito aos líderes daquela casa, era um hábito muito bem treinado pela a nobreza. Fora convidado a entrar naquela casa e então tinha que demonstrar respeito e gratidão aos donos daquela casa.

Enquanto Mizu informava que Asura não iria cantar, o shinigami pensou que isso seria mau, visto que até agora todo mundo ali cantava.

- É que eu não sou bom e nem mesmo sei como, eu deixo isso com os senhores.

O shinigami terminava sua frase com uma pequena risada, enquanto colocava sua mão atrás da cabeça. Asura não esperava mais familiares, porém fora o que acontecera. Ao lado de Asura, surge uma garota com um enorme bolo em mãos. Asura então olhava para a garota tentando ver melhor seu rosto.

"Mais alguém, uma irmã?"

Ao finalmente ver todos um ao lado do outro, Asura começou a estranhar, algo estava errado ali.

"Pera aí, gêmeos? Aqui? Ali? E mais ali? Isso deve ser genético

O shinigami começara a se confundir e a pensar quais eram as chances de aquilo acontecer, e então, quando Asura menos esperava, Todos os Hatsumes falavam juntos cumprimentando Asura e Hime. Então, o shinigami rapidamente abre um grande sorriso e então acaba ficando um pouco corado, porém quando todos menos esperavam, Asura acaba soltando uma grande risada quebrando o clima. Sua risada não durou muito tempo, logo o shinigami voltara com seu sorriso e então gargalhando um pouco ainda se dirigia a todos os Hatsumes.

- Me desculpem, é que eu nunca achei que encontraria uma família tão legal como vocês. Algo assim fora tirado de mim a muito tempo, e eu não achei que existisse ainda.

O shinigami então abaixava mais uma vez demonstrando respeito, antes de fechar seus olhos e abrir um grande sorriso para a família.

Asura estava a pouco tempo naquela casa, porém já adorava aquele local. Era exatamente o oposto de seu dia-a-dia e suas obrigações. O tipo de família que Asura sempre sonhou para si e sua irmã, que carregava o maior fardo que um nobre pode carregar.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime122/9/2012, 6:53 pm

Meus pais paravam de cantar logo depois, e nós coprimentávamos com prazer os convidados da casa. Eu observava todo mundo, e reação um pouco inesperada de Asura. Realmente não sabia o significado do que ele estava tentando dizer. O que eu pensei a primeira vista na tentativa de interpretar as palavras que saiam de sua boca, foi o pensamento da perda de seus pais, assim como houve com meu avô.

Mas a família de Asura se mantinha de alguma forma, por isso eu desconsiderei a ideia da perda dos pais. Assim, fui andando devagar com o Mizuo para até o meu quarto, que ficava nos fundos da sala luxuosa, deixando os meus familiares conversarem com Asura enquanto eu me preparava com Mizuo para o karaokê.

- Bom, nós só cantamos por diversão, mesmo que algum de nós tenham vergonha de cantar. Mizuo por exemplo, não gosta de cantar pois acha que é ridículo... - Falava Ino, com as pernas cruzadas ao lado de Luki. Alguns dos Hatsume olhavam para Ino, Len e Rin brincavam com o bolo tentando pegar sem ninguém perceber um pedaço com os dedos.

- É ridículo... Mizuo não sabe cantar... - Falou Rin, brincando. Logo os Hatsume se viraram para os dois gêmeos, e o viram tentando pegar um pedaço do bolo. Shion afastou o bolo do dos gêmeos e colocou no centro da mesa de jantar. Ino continuou.

- Enfim... Se quiser, poderás cantar sem problema, não iremos lhe constranger ou zombar de você. Ignore esses dois. - Gesticulou para Rin e Len, que fingiam uma cara de anjo para Kasumioji.

Os dois se levantaram, e pegaram cada um o microfone. Eles se dirigiram para na frente da TV, e a música lenta começou a tocar pela mansão, assim os dois começando a cantar com a voz afinada e infantil.



Acabando, a porta que levava ao quarto de Mizu, a mesma saiu trajando a roupa de música preta, juntamente com o seu cabelo que mudou de cor repentinamente (Avatar). Mizuo continuava com os trajes normais, indicando que não iria cantar naquele dia de karaokê, encarando os irmãos Rin e Len que zombaram de seu irmão mais velho enquanto ele não estava presente, mas aparentemente Mizuo ouviu graças a porta aberta, não muito, do quarto dos dois.

Mizuo se aproximou de Asura, sorrindo imensamente, e olhou em seus olhos, convidando-o a se sentar no sofá da casa, haviam ainda duas poltronas que eram reservadas para Mizuo e Mizu, mas que eram convidativas. Mizu o convidou para se sentar em sua poltrona, enquanto Mizuo convidava Hime para se sentar na poltrona á esquerda da sala de estar.

- Tem certeza que não quer cantar? Eu quero te ouvir. - Insisti, fazendo a famosa "cara de gato do Shrek" que todo mundo gostaria de ver em uma versão humana, ou quase isso. Me movi e me inclinei nas pontas dos pés para alcançar a bochecha de Asura com os lábios, e depositar um beijo bem ali. Sedução era o meu ponto forte... Ou insistência, talvez.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime122/9/2012, 11:33 pm

Talvez família significasse algo mais do que acreditava. Um tipo de confiança e conforto que não tinha. Um calor em seu peito quando estava perto deles. Sentimentos que não era capaz de sentir com os Kasumiojis. O pior não era a conspiração que estava sofrendo ou até mesmo à morte de seu pai, mas sim, o desconforto e a pressão de uma família nobre de prestígio. Não tinha tempo algum com sua mãe e raramente com sua irmã, sua vida girava em torno de heranças e posturas - Algo que não se preocupava em demonstrar.

Tudo era diferente naquela casa, talvez fosse uma ilusão de sua mente, se fosse o caso, não queria sair de lá nunca. Teve um leve momento de reflexão enquanto olhava Mizu e seu irmão deixando a sala. Quase perdeu sua atenção nos Hatsumes, quase. Realmente era uma família empenhada na música e deixava bem claro isso, porém de acordo com eles mesmos não eram todos que tinha este talento. Pelo menos um não tinha.

- Ah, tenho certeza que ele deve cantar melhor do que eu. - Retrucou o garoto em um tom mais sutil do que o comum, com um leve sorriso no canto de seu rosto. Sorrir era algo que havia se tornado difícil naqueles tempos. Sua própria aparência não era algo relevante para ele, seu chapéu de sapo já mostrava isso. Estava acostumado com pessoas o encarando, porém nunca deu muito atenção. Para estas pessoas, os Hatsumes, Asura fez algo que aqueles que o conhecem diriam que estava louco. Ele tirou o chapéu. Simples assim. Muitos iriam tirar uma foto para guardar aquele momento tão raro.

A família tentava acomoda-lo em conforto e atitude. Ficou feliz em saber que não iria ser zombado caso cantasse, porém além de ter vindo já em mente que não iria cantar, não fazia a mínima ideia de como era sua voz. Sempre tentava manter o mesmo tom calmo e nunca havia nem se quer feito um discurso quanto mais cantar -"Ainda sim é bem generoso da parte deles" - Pensou o garoto enquanto fitava os gêmeos tentando pegar um pedaço daquele bolo. Ele parecia bom...

Nem mesmo lembrava-se da presença de Hime no local, quando não estava olhando para um casal de gêmeos, estava olhando para outro e isso lhe trazia uma imagem bem engraçada. Ainda não havia se adaptado com a raridade que via.

Depois de serem repreendidos, Rin e Len foram cantar. Asura ficou nervoso naquele momento -"Que tipo de música..." - Não houve tempo para terminar seu pensamento. A música já começara a tocar e os gêmeos a cantar. Admirava com bons olhos a voz de ambos. Como não estava acostumado em cantar ou ouvir, seu nível de avaliação não era pelo o tom da voz como muitos profissionais avaliam e sim o que ele sentia. Era confortante de uma maneira que não sentia em tempos. Seus problemas pessoais desapareceram naqueles quatro minutos. Havia apenas paz....

Quando menos esperava, Mizu retorna com seu irmão. Descrever o que Asura sentiu quando a viu? Calor. Seus olhos arregalaram e quase deixou seu chapéu cair de suas mãos. Não conseguia tirar os olhos dela enquanto um sentimento estranho, que nunca havia sentido antes tomava seu corpo e o circulava de novo e de novo. Apenas quando ela se aproximou e o convidou a sentar que voltou a si próprio. Era muito cedo para dizer, mais talvez ele realmente esteja... Ops! Muito cedo para dizer.

Mizu se aproximava e mais uma vez convidava Asura a cantar, talvez se tivesse apenas perguntado receberia a mesma resposta que antes, porém este "Eu quero te ouvir" o fez mudar de ideia. Já não bastava tê-lo convencido, ainda teve que fazer aquela cara... Aquela cara é algo que ele nunca mais irá esquecer na sua vida. Seu rosto ficou todo corado e nem se quer piscava. Se já não bastasse, Mizu conseguiu levar o garoto para um estado emocional que nunca havia chegado antes. Aquele beijo. No momento em que Mizu começou a se inclinar, ficou completamente vermelho e quando ela finalmente o beijou, conseguiu o controle total. Asura estava enfeitiçado. "Mizu..."

Levou certo tempo para lembrar que ela havia feito uma pergunta. No momento em que ela entrou naquela sala até quando se inclinou para beijar sua bochecha, fez Asura descobrir uma parte de seu coração cujo ainda não conhecia e que com certeza iria influencia-lo daqui para frente. Era como se fosse adicionado mais uma cor no arco-íris. - Não tem como dizer não. Eu vou cantar. - Seu tom era bem leve e calmo. Seus olhos esverdeados se mantêm fixos no da sua anfitriã. Esperou ela pedir para levantar e consequentemente cantar. Não sabia música alguma ou como fazer. Provavelmente o resultado seria mais surpreso para ele do que para toda a família, sendo bom ou ruim não importava. O que importava era Mizu Hatsume e se ela quer que ele cante, fará isso por ela.



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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime129/9/2012, 3:53 pm

A reação de Kasumi-kun logo quando entrei na sala foi bem inesperada. Seu rosto encantador me observando de cima a baixo me deixou um pouco envergonhada, mas não deixei com que essa ou qualquer outra emoção que poderia transmitir desconfiança transparecer em meu rosto. Continuei simplesmente andando até ele, convidando-o para se sentar em uma das poltronas vazias.

Meu rosto de bebê foi o bastante para provoca-lo e fazer ele cantar, mas é claro que tive que ao menos incrementar dando um selinho, nada de mais, pelo menos para mim e para o resto de minha família, na bochecha de Asura. Eu me inclinei para beija-lo, e ele ficou corado, eu prossegui. O olhar de minha família já se caiam sobre nós dois, certamente meu pai ou minha mãe já estariam suspeitando de algum romance entre dois nobres, mas eles não se apresentaram questionando isso.

Demorei um pouco para me separar, a reação é claro, foi o esperado pelos alvos de minhas magias. Asura cedeu, e eu me afastei dele. Eu seria a próxima a cantar, a que cantaria sozinha. Eu olhei de relance para Asura para que ele esperasse mais um pouco, ele seria o próximo. O olhar que lancei para ele foi feito para emanar confiança, de que nada iria acontecer a ele caso houvesse algo "inesperado".

Rin e Len já se divertiam com a situação do jovem Kasumioji, porém não dirigiam nenhuma palavra ao nobre já que não iria adiantar de nada irritar alguém de tanta superioridade nobre ou até mesmo de posto Shinigami, além de causar uma certa má impressão sobre a minha família. Irmãos mais novos são assim, afinal.

A música começou a tocar em notas baixas, eu me foquei em direção á Televisão que agora começava a mostrar imagens de paisagens, típicas coisas de karaokê humano. No mesmo momento em que a segunda nota foi tocada, eu fechei os olhos e pronunciei as notas da música. Minha voz saíra como a de sempre, sem nenhuma anciedade ou coisa parecida. Saíra natural, sendo surpreendente até para mim, pois eu achara que por causa da visita, eu iria sofrer mudanças na voz, mas ela continuara doce como sempre.



Finalizei a música, com um grito, porém afinado, enquanto fechava os olhos apreciando as notas da música e minha própria voz. Logo depois, fui andando devagar para até Shion, entregando o microfone para o "estrela" da família. Queria cantar com ele, mas eu acho que Asura ficaria com ciúmes mesmo ele sendo meu irmão maior.

Meus passos eram lentos, efetuados enquanto cruzava as pernas até chegar ao lado de Kasumioji. Como não havia espaço para eu sentar ali naquela poltrona, eu fiquei imaginando que tipo de reação Asura iria ter com o que eu iria fazer ali, agora, naquele momento. Acho que um pouco de vergonha. Tive a precaução de lançar um olhar ameaçador para Rin e Len, e eles entenderam o recado após alguns segundos quando eu me aproximei o suficientemente da poltrona para eu me sentar ali mesmo.

Sentei-me no colo de Asura, cruzando as pernas. Mas um olhar ameaçador para os gêmeos não foi o bastante para deter a família toda de me olhar fazendo aquele gesto "oferecido". Mas logo minha mãe se virou para a tela de Karaokê, junto com as outras pessoas que acompanharam os seus olhares.

- Kasumi-kun, não fique ansioso, okay? Logo depois de Shion-kun, você vai cantar. - Falei, sorrindo para ele, e me escorando no corpo de Asura tentando achar o encosto do sofá em cima dele. Ele deveria estar ao menos um pouco desconfortável assim como eu, mas essa foi a maneira que eu achei de testar e ver se ele se saia bem em um relacionamento público. No que estou pensando? Em um relacionamento público? Com Kasumioji? Só posso ter enlouquecido nesse momento...

Fechei os olhos, envergonhada, e olhei para o lado oposto da sala. Eu estava passando vergonha ali! Mas continuei do jeito que estava. Evitando o olhar de Kasumioji até tomar coragem depois de alguns segundos e olhar para o rosto dele, que deveria estar tão corado quanto o meu naquele momento.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime129/9/2012, 5:17 pm

Asura estava em um estado de euforia cujo nunca havia sentido. Não tirava seus olhos da Hatsume e até então quase não percebeu a garota se afastando dele. Seu olhar esboçava confiança ao garoto, na verdade, não era nem mesmo necessário. Nada iria o abalar naquele momento tirando a própria Mizu. Ninguém nunca tinha conseguido deixar ele deste jeito em toda sua vida, nem mesmo sua própria mãe. Por outro lado, ainda manteve, vamos dizer assim o seu lado de periculosidade ativo, nunca se sabe quando um hollow irá aparecer. Este seu sentido o fez captar os sussurros de Rin e Len se divertindo do estado em que Asura se encontrava. Ficar bravo? Pelo contrário, achou isso bem fofo na parte dos mais novos da família, afinal, Rurichiyo era dez vezes pior.

Mizu começou a cantar, era ainda mais encantadora do que com seu irmão. No estado em que estava, acreditava que não conseguiria se sentir mais eufórico ou feliz, estava enganado. Seu chapéu já estava no chão e nem mesmo havia notado isso. Seus olhos esverdeados continuavam fixados em sua anfitriã. Seu rosto permanecia corado - Essa garota não existe - Foi o que veio em sua mente enquanto escutava a delicada voz de Mizu durante toda a música. Cada vez mais o sentimento em que tanto estranhava vinha á tona e aos poucos começava a perceber o que ele era...

No final da música, Asura sentia uma enorme vontade de se aproximar de Mizu e simplesmente beija-la. Ainda sim, não sabia o porquê disso, a palavra "amar" até então tinha outro significado para ele.
Não sentia ciúmes algum em relação ao irmão mais velho. Sentia como aquela família era ligada uns aos outros, ciúmes naquela situação seria quase como egoísmo. Agora se fosse outra pessoa de fora...

Mizu se aproximava cada vez mais de Asura - Ainda mais encantadora - Seu rosto já corava apenas com sua aproximação, o que ela iria fazer agora? O que ela fez foi simplesmente revelar o sentimento que o garoto tentava tanto identificar. Quando ela sentou em seu colo, no primeiro momento não soube o que fazer. Com o tempo começou a relaxar, Mizu já estava à vontade, até mesmo havia cruzado as pernas. O garoto se mexia na poltrona tentando deixa-la o máximo confortável possível, enquanto oferecia seu peito como encosto.

Mizu evitava olhar para ele, em compensação, o garoto continuava a olhando. Apenas esperando o momento em que ela finalmente virasse seu rosto. Para sua surpresa, Asura não estava corado. Seu rosto era calmo de uma maneira cujo nunca havia visto antes - Estou apaixonado por você - Não era necessário palavras, seus olhos já demonstravam isso para ela. Queria beija-la , era perfeito, porém hesitou. Havia muitas pessoas em volta e ainda achava que poderiam desfrutar um pouco mais daquele momento. Esse era o sentimento que sempre procurou. Asura estava apaixonado.

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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime129/9/2012, 7:07 pm

Não foi tão divertido assim sentar em cima de Kasumioji. Na verdade isso só fez com que eu ficasse um pouco envergonhada, ele por sua vez não mostrou quaisquer reações, pelo menos não reações que aparentassem em seu rosto. Mas o olhar dele cravado em mim me corou ainda mais, agora a situação era inversa. Eu antes me divertia com as reações de Kasumi-kun, agora ele já não tem mais nenhuma! Rhum, isso é muito malvado da parte dele.

Eu corava, e me esquecia de que estávamos em uma sala pública, e que Shion começou a cantar por vários minutos, mas eu continuava olhando as órbitas esmeraldas do garoto em baixo de mim... Epa!

Percebi aonde estava, e como um ato de alto-proteção, eu me levantei em alerta fazendo um barulho estrondoso no chão. Pelo menos um barulho que enchia os meus ouvidos, pelo menos para mim, e fui andando apressada para o meu quarto e o de Mizuo.

Minha família me olhou sem entender nada, nem eu me entendia. Era estranha aquela sensação, não conseguia pensar direito olhando para Asura. Ele me encarava como se quisesse arrancar algo de mim, mas sempre calmo. Confuso demais, todas essas coisas que veem acontecendo.

Abri a porta do quarto dos gêmeos Hatsume e entrei lá dentro, aonde fiquei por um tempo, pensando nas coisas que tinham acontecido, e botar tudo em ordem. Meus olhos fincados no chão indicavam vergonha, eu realmente não queria que tudo aquilo acontecesse. Não sabia o que tinha acontecido comigo... Nervosismo? sim... Meu coração bateu forte naquela hora, nunca tinha sentido nada igual.

Suspirei, respirei fundo. Meus batimentos cardíacos agora voltavam para o seu normal, eu voltava, mais ou menos, para o meu normal. Me tranquilizei nessa pausa, e abri a porta, deixando apenas uma fenda. Sabia que várias das pessoas da minha família deveriam estar tão confusos quanto eu, me olhando e querendo saber o que aconteceu.

Olhei envolta, e com a fenda que mostrava apenas o meu olho, acenei para ele colocando o meu braço para fora, convidando-o a entrar. Deixei a porta ainda aberta, mas me afastei dela, andando de costas para a parede enquanto observava a porta que logo se abriria, se ele aceitasse o meu convite. Fiquei calada por um momento, e esperei que ele entrasse para eu iniciar uma conversa.

- Não sei o que aconteceu... Desculpe Kasumioji, eu sai do meu si... Não sei o que dizer. - As palavras pareciam sair juntas ao mesmo tempo que eu gaguejava para tentar juntar as sílabas, mas tudo parecia soar ainda mais confuso. Me sentei em uma das camas, uma esverdeada-claro e apoiei os cotovelos nos joelhos, enquanto cobria o meu rosto com as mãos por causa da vergonha. Certamente alguém iria entrar ali se eu não impedisse. Queria ficar ali para me desculpar, não sei exatamente o porque, mas queria me desculpar, e queria ficar a sós com ele.

Me levantei rapidamente, e andei com os pés pesados até a porta. Kasumi estaria na trajetória entre mim e a porta, e parecia que eu estaria andando até ele, mas quando cheguei na frente do nobre, eu apenas o contornei e tranquei a porta com a chave e maçaneta. Me escorando logo depois no conjunto de materiais que eu não conhecia. Logo olhei nos olhos do garoto, mais tranquila e com um pouco mais de suavidade. Ainda não me recuperei do ato, mas tentava mostrar que estava normal.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime129/9/2012, 7:58 pm

Estava nas nuvens. Não queria deixar Mizu levantar e sim ficar com ela naquela poltrona. Talvez ela não quisesse fazer ele se apaixonar por ela. Felizmente isso foi consequência de seus atos que despertou este sentimento. Nunca imaginou que sua fuga para uma parte pobre de Rukongai iria resultar neste momento. Saiu de casa com um objetivo e iria voltar com outro. Por um segundo suas preocupações vieram á tona. Kasumioji era um clã com um peso enorme em suas costas. Em outras situações, entraria em um estado depressivo, porém naquele momento simplesmente isolou estes pensamentos de sua mente. Nada iria estragar aquele momento.

Aquele momento foi estragado. Mizu corava cada vez mais e em um salto levantou do colo de Asura, mais surpreendente ainda foi o fato de ela ter saído correndo da sala indo direto para seu quarto. Havia feito algo errado? Não há como descrever a reação do garoto naquele momento, o que os familiares iriam pensar dele? - Isso é problemático, o que devo fazer agora? Senkieton? Não. Isso não é uma opção. Eu não vou encher a casa de fumaça vermelha. Talvez o Kyakko.. - Covarde! Já pensava em fugir.

Spoiler:

Aos poucos, notou que isso não era algo que poderia se esconder. Este sentimento iria segui-lo não importa para onde fosse. Queria ir atrás dela, porém não sabia se seria certo. Ela quer isso? Recordava seus atos tentando ver se fez algo que a magoasse - Nunca se perdoaria. Aos poucos, foi aceitando a ideia de que talvez Mizu não compartilhasse do mesmo sentimento ou estava tímida demais. Muitas coisas passaram pela sua cabeça, nunca sentiu tanta solidão como naquele momento. Talvez ele use este chapéu para nunca se sentir sozinho. Faria sentido. Com a Mizu por perto, nem mesmo se importava com ele.

Pegou seu chapéu e o apoiou no colo. Seu rosto esboçava certa tristeza. Não o culpo, afinal, solidão é um sentimento triste. Havia tantas pessoas naquela sala e ao mesmo tempo ninguém. Felizmente, uma luz surge no final do túnel. Eis que a mão de Mizu o chama, um momento de felicidade expulsou toda a solidão. Deixou seu chapéu na poltrona e então seguiu seu caminho até o quarto.

Gentilmente abriu a porta e procurou por ela. Estava em um canto encostada-se à parede. Seu rosto estava apaixonante como sempre. Não conseguia expressar mais nada quando olhava para ela. A garota insistia em se desculpar. Boba, não tinha necessidade disto. Até então Asura não a respondeu.

Quando ela sentou na cama, estava pronto para sentar ao seu lado, porém ela mesma impediu isso - Ela não vai sair do quarto, certo? - Era óbvio que não, iria chama-lo para ela sair? Eis que a garota fecha a porta e a tranca. Asura apenas a seguia com seus olhos.

Depois que ela finalmente parou, estava pronto para falar. Alguns passos para frente até que estivesse poucos centímetros de Mizu - Não há o que se desculpar nem do que se envergonhar. Não achei um exagero momento algum. Além disso... Eis então o momento que tanto aguardou. Ele não sabia se ela iria compartilhar deste sentimento, porém não aguentou. Veio à tona e não conseguiu conter. Lentamente seu pescoço foi se inclinando e sua cabeça foi se aproximando da dela. Não parava. Continuava a se aproximar com seus olhos levemente abertos. Levou seus lábios até os da garota e a beijou. Ambos os seus braços levemente envolviam a cintura. O beijo em si foi um pouco longo e apaixonado, pelo menos da sua parte.

Lentamente afastava sua cabeça ainda com seus braços em volta dela - Afinal, se você não tivesse vindo para cá, eu não poderia ter feito isso. - Seu tom de voz era confortante, nem mesmo sabia que poderia falar deste jeito. Aquele quarto havia se tornado seu refúgio. Não precisava de mais nada. Seus olhos estavam fixados aos dela como nunca, próximos um do outro.

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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime129/9/2012, 8:46 pm

Kasumi entendeu tudo errado, é claro. Mas quem causou tudo isso fui eu mesma... todas essas brincadeiras... Eu fiquei imóvel, ele respondia as minhas desculpas. Me encostei na porta do quarto, foi ali que ele se aproveitou de mim.

Fiquei presa, e ergui o dedo para protestar, mas as palavras não saíam de minha boca, presas em minha gargante formando um nó. Não demorei muito para corar. O quarto não estava tão iluminado, rezei para que o mesmo estivesse escuro o suficiente para não perceber o meu rosto vermelho, que ficava ainda mais tenso quando ele se aproximava.

Quando ele tocou meus lábios com os seus, meus músculos ficaram rígidos. Eu tentei recuar no mesmo instante, mas me esqueci que ali havia apenas mais uma porta. Mas, eu comecei a gostar daquilo devagar, cessando aos poucos. Envolvi os meus braços com o pescoço de Kasumioji, puxando-o para mim.

Não sei o que me tomava naquele momento, eu queria afinal, que nunca acabasse. Fechei os olhos, deixando com que Asura me guiasse no beijo. Agora quem tinha caído no feitiço tinha sido eu. As emoções tomavam conta de meus pensamentos, e substituíam qualquer lembrança ou memória ruim. Era o momento perfeito para mim.

Ele para de me beijar, e eu anseio por mais. Ele fala alguma coisa que eu não entendo, coisas que saem embaralhadas em minha mente. Vejo que ele prolonga aquilo tempo de mais. Eu sorrio, sarcástica. - Você não devia ter feito isso. - Falo, ameaçadora, embora não houvesse nenhum tom de ameaça na frase.

Peguei-o pela gola da camisa e o trouxe para até os meus lábios, me inclinando. Mizu Hatsume foi substituída por uma pessoa completamente diferente, alguém incontrolável e selvagem. Os meus atos não eram nada românticos agora. Eu pegava no cabelo de Asura e o puxava para diversas direções, mas sem machucá-lo, afinal essa era a coisa que eu menos queria no momento.

Abracei-o pelo pescoço e me encostei na porta, levando-o junto comigo. Os barulhos não deveriam estar incomodando ninguém, já que o karaokê na sala de estar não parava. Mas risos de várias pessoas da família eram identificados por mim, e fui obrigada a parar d beijar Asura antes que eu ficasse completamente louca e imersa nas emoções.

Me separei dele, olhando-o nos olhos. - Vou parar por aqui... - Afirmei, e pisquei.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime129/9/2012, 9:42 pm

Hatsume Mizu se tornou uma influência tão forte na vida do Kasumioji Asura em apenas algumas horas. Nunca iria imaginar que aquela garota que viu na sala de seu capitão seria tão importante assim para ele, de uma maneira como ninguém outra. Sentia que Mizu não estava confortável no começo, porém não demorou em que ela correspondesse seu beijo e assim desfrutasse assim como ele. Não há como descrever a sensação no momento em que os braços dela envolveram seu pescoço.

Talvez realmente este não fosse um momento para ser interrompido. Asura sorriu para Mizu e deixou a garota puxa-lo à vontade. Seus corpos se juntaram e sua atitude deixou este beijo ainda mais apaixonado do que o último. Era guiado até a porta onde se recusava a soltá-la. Seus braços a envolvia cada vez mais e mais até que finalmente contornassem seu corpo. Nem mesmo lembrava-se dos familiares da garota logo ao lado do quarto - A essa altura apenas você importa - Respeitava a família dela, porém nem por isso iria larga-la. Isso se dependesse dele.

Mizu o solta e então decidi que já havia sido o suficiente, não por si mesma, mas pela a presença de outros. Asura não desejava isso e sentia o mesmo dela. Antes de finalmente soltá-la, levou suas mãos ao seu rosto e então sussurrou bem perto de seus lábios - Eu te amo - Finalmente a beijou mais uma vez. Talvez fosse muito cedo para dizer isso, ainda sim, seus sentimentos gritavam estas palavras não conseguindo segurar. Seus olhos deixavam claro que não iria se contentar só com esta vez, seu estado eufórico não iria permitir simplesmente esquecer o que houve naquele quarto. Pelo contrário, Hatsume Mizu vai ser um nome que vai marca-lo pelo resto de sua vida, juntamente com aquele momento. Um quarto mal-iluminado, dois shinigamis e três beijos.

Ela achava necessário voltar para a sala? Assim ele iria fazer. Poderia cantar a noite toda se ela quisesse. Ainda tinha uma dúvida - Como você vai querer voltar para a sala? - Insistia enquanto mantém Mizu em seus braços. Iria larga-la apenas no último momento. Realmente era uma pergunta interessante. Como ela iria querer voltar? Como se nada tivesse acontecido? Era uma decisão dela, por ele não havia nada a esconder e nem mesmo o que falar. Estando ao seu lado, as condições não importavam.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime130/9/2012, 3:40 pm

No meio do beijo entre eu e Asura, Mizuo batia na porta bem devagar, e eu o ignorei por estar muito concentrada no laço do jovem Kasumioji. Mizuo ficava confuso, pois quando ele batia na porta ele recebia resposta. Mas era apenas as minhas costas batendo na porta, repetidamente. Ele se silenciou por um momento, e depois colocou o ouvido na madeira da porta para tentar ouvir o que estava acontecendo no quarto dos gêmeos Hatsume.

Eu cessei o beijo nesse minuto, mas Asura continuou me abraçando. Não me incomodei com isso, eu permiti que ele tivesse esse gosto por ao menos alguns minutos. Kasumi olhava nos meus olhos, e eu o nos dele. O olhar parecia meio intimidador, mas não funcionava mais comigo desde que eu o abracei e o beijei pela primeira vez.

Consegui identificar três palavras em uma frase de Asura, que me chochou no mesmo momento em que foi dito. Ele falava isso com tanta segurança... Eu nem o conhecia direito! Como ele podia falar essas coisas assim tão rápido? Me perguntei várias vezes, agora querendo um pouco mais de espaço pessoal, tentando me afastar dele. Mas novamente, só havia uma porta trancada atrás de mim. Eu não ousei falar nada depois disso, um nó se formou em minha garganta, e engoli em seco.

Procurei com a minha mão a maçaneta da porta, cautelosa para não assustar Asura ou nada. E assim que a encontrei, a abri. Ouvi algo como se a porta tivesse batido em algo. Olhei pela a fenda da porta e observei Mizuo cair no chão. Ele estava nos ouvindo? Era o momento perfeito para que tudo passasse despercebido. Me larguei de Kasumioji e fui correndo me ajoelhar para ao lado de Mizuo. Não havia nenhum sinal aparente de algum machucado grave ou coisa do tipo, apenas uma bolha pequena na testa de Mizuo podia ser vista.

- Você está bem? - Perguntei, tentando mostrar preocupação ao meu irmão, mesmo que não houvesse nenhuma. Já ví machucados bem piores do que esses. Provavelmente, Asura também, e eu sabia que Mizuo nem se importava com um machucado desses. Ele tinha diversas cicatrizes no corpo já que também era um shinigami, nada menor do que um corte não passa de uma dor passageira.

Mizuo curvou o tronco, e se sentou no chão, e me olhou desconfiado. - O que houve naquele quarto...? - Perguntou, olhando diretamente para Asura. Eu engoli em seco, e tentei falar a verdade modificada. Fiquei um pouco nervosa, e não pude evitar ficar gaga nas primeiras palavras, mas me recuperei logo depois.

- Eu...e...eu estava pedindo desculpas... e... e... - Gaguejei, Mizuo obviamente não acreditou. Olhei em volta, e vi a minha família me olhando e me analisando, todos muito curiosos. Mizuo se manifestou de novo, e dirigiu a pergunta dessa vez, para mim. - Eu ouvi vários barulhos e um "Eu te..."

- "Eu vou te matar!" é... eu não fui lá muito gentil pedindo desculpas. -
Falei, e suspirei. Logo depois me levantei, estendendo a mão para que Mizuo se levantasse. É claro que o que eu falei foi para enrolar os familiares que estavam assistindo á cena, mas Mizuo já sabia muito bem da verdade. Ele se levantou, e andou para até Asura, sorrindo. Logo eu percebi que era um sorriso falso.

- Kasumioji, desculpe se os atos de minha irmã o fizeram mal... - Falava, em uma longa pausa, e o sorrio desaparecia de seu rosto. Agora, Mizuo tentava ser ameaçador. - Mas eu não vou te perdoar se você fizer mal a ela... - Falava, sussurrando. Ouvi o que Mizuo falou, e no momento em que ele disse isso, eu o empurrei e o joguei ao chão de novo. Dessa vez para tirar ele da frente de Asura.

- Ignore meu irmão, vamos para o bolo! - Falei, alegre, como se nada tivesse acontecido. Os Hatsume gritaram comigo, apenas Mizuo ficou calado sentado no chão. Rin e Len riam do irmão no chão sutilmente. Eu não sabia que tipo de reação aquilo iria provocar, mas eu apenas ignorei, e rezei para que Kasumi fizesse o mesmo.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime130/9/2012, 4:40 pm

Enquanto se entrelaçava com Mizu naquele quarto que passou a ser um santuário, começou a ouvir batidas vindo do outro lado da porta. Não precisava ser um Shinigami muito experiente para saber que era o irmão de Mizu, porém, como ela estava ignorando iria fazer o mesmo. Não tinha nada demais em fazer o jovem esperar um pouco enquanto o casal aproveitava aquele momento. Bem que o tempo poderia congelar por alguns minutos. Isso daria a eles mais segurança em seus atos.

- Ele parou - Pensou o Kasumioji no momento em que não ouvia mais nada vindo da porta. Será se ele iria colocar a porta abaixo? Isso seria problemático. Não se surpreendeu com a atitude da garota pelo o que estava por vir. "Eu te amo" eram realmente três palavras que formavam uma combinação muito forte, mais do que qualquer outra. Talvez Asura tenha se precipitado, porém não havia como segurar. Aquilo estava entalado em sua garganta. Provavelmente seu sentimento ainda não seria correspondido pela Mizu, ainda sim, isso era algo que ele poderia trabalhar com ela com o passar do tempo, até que finalmente estas palavras saíssem igualmente da boca dela, espontaneamente. Assim como foi com ele.

Mizu agora não poderia fazer seu irmão esperar mais. Abriu a porta e literalmente recebeu ele com uma pancada - Até que ponto ele nos ouviu e como vai querer reagir sobre isso, Mizu-chan? - Estava até mesmo se divertindo com a ordem dos acontecimentos. Seus olhos já não estavam tão mortos como sempre e havia um leve sorriso no canto de sua boca. Abaixaria para ajudar Mizuo, se sua irmã já não estivesse no controle da situação. Kasumioji apenas teria que acompanhar seu ritmo.

Tentando ajudar a garota em sua desculpa para Mizuo e os familiares, decidiu inventar uma pequena mentirinha - Hatsume-kun estava se desculpando por ter zombado de mim pelo meu chapéu na primeira vez que nos vimos e eu me desculpei pela a maneira que tratei ela quando nos conhecemos. Era apenas algo que tínhamos de acertar para continuar nossa amizade - Mentir para nobres fazia parte também da tradição Kasumioji, é daí que vem seu tom convincente. Sempre foram uma família isolada das demais e para que isso continuasse mentir tornou-se um dom passado de geração em geração. Por fim, deu uma leve piscada para Mizu, ele iria segui-la na direção dos eventos que ela escolhesse.

Sua desculpa em si já cobria os fatos, afinal, "Eu vou te matar" não é difícil de falar para alguém que foi rude com você quando se viram pela a primeira vez. Mesmo assim, Mizuo não parecia ter comprado esta mentirinha. O garoto levantava e caminhava na direção de Asura, se mantém calmo e momento algum considera uma ameaça o que veio do irmão gêmeo de Mizu, pelo o contrário, admira o que ele fez. Faria o mesmo se fosse com Rurichiyo, na verdade, não vamos comparar com ela. Se alguém se aproximasse da irmã mais nova dele com segundas intenções, seria decapitação instantânea.

Diferente de Asura, Mizu não gostou do que veio de seu irmão e então o jogou no chão novamente - Yare Yare, ser o motivo deste empurrão resulta em reputação negativa para mim Mizu-chan - Apesar de não parecer, reputação era algo que não se preocupava. Porém ainda sim, olhava aquele ato desnecessário. Asura não compra ofensas, ameaças ou até mesmo brigas, pelo o contrário, ameniza os fatos e acha um lado bom.

No momento de confusão, enquanto a garota tentava tirar Asura daquela situação e todos gritavam com ela, o garoto silenciou a todos com o estender de sua mão.

Spoiler:

Enquanto oferecia ajuda, se dirigiu a Mizuo com um tom calmo e claro. Queria que ele entendesse o significado daquelas palavras e que proteção era o único sentimento por trás delas - Admiro seu senso de proteção e está correto em pensar assim porém, dou minha palavra de que nunca farei mal a sua irmã, afinal - Asura agora levantava sua outra mão, encostando ela em seu peito na altura do coração - Se um dia eu fizer, coloco sua zanpakutou em meu peito eu mesmo - Fechou seus olhos e sorriu intensamente para o garoto. Raramente demonstrava aquele sorriso para alguém, todos já estavam acostumados em vê-lo com uma cara de morto. Se Mizuo iria aceitar suas palavras ou não, isso não importava. Apenas queria que elas chegassem até o coração do irmão de Mizu para que ele entendesse o quão sério ele estava.

Depois disso tudo, Asura se virou para sua anfitriã e esperou ela guia-lo. Seja para o bolo ou cantar, não importava. Até então, tudo estava indo perfeitamente bem...

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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime124/11/2012, 1:58 am

Parecia que eu já tinha me livrado de Mizuo, mas Asura resolveu ajuda-lo, o que para mim não foi nada agradável, embora gostasse que minha família tivesse uma boa relação com o jovem Kasumioji, que estava bem perto de se tornar algo próximo a mim, caso já não tivesse se tornado. O gosto dos meus lábios é uma das coisas que poucas pessoas podem possuir, que inclusive, até então, ninguém sequer teve a oportunidade de se aproximar desse feito. Asura foi o único, e primeiro, tinha grandes sentimentos em relação a ele, e um desejo insuportável de ter ele novamente com os braços sobre minha cintura. Mas, não era possível, não com minha família ali.

Mizuo aceitou ser ajudado por Asura para se levantar novamente, mas logo se afastou, e andou para até aonde estavam os Hatsumes, sem responder ao nobre, mas deixando claro que ele tinha aceitado a proposta, e concordado com ela. Não precisei chamar os Hatsumes para começar a comer o bolo. Rin e Len foram os primeiros a cortar o pedaço do bolo de 4 camadas, e colocar um pedaço enorme em seus pratos de vidro. Os outros membros da família, para não faltar com educação, pegaram apenas um pequeno pedaço para cada um, e serviram Kasumioji e Hime primeiro antes de se servirem.

Após eu cortar um pedaço de bolo, depositei-o sobre a mesa de jantar, e me dirigi para até o meu quarto novamente. Dessa vez, não convidei Asura para acompanhar-me, e muito menos fui correndo para o mesmo. Andei calma como se nada houvesse acontecido, e me tranquei no quarto logo após.

O aparelho karaokê fora desligado, sabiam que não precisavam incomodar o nobre obrigando-o a cantar para pessoas que não conhecem, e que nem Mizu tinha tal direito. E continuaram a conversar entre sí, falando Meiko logo depois de engolir um pedaço do bolo, usando corretamente os garfos, sem se sujar com nada em uma postura totalmente correta.

- Então... Kasumioji, né? Eu conheço o seu nome, mas não me lembro muito... - Falou, em dúvida, olhando nos olhos esmeraldas do convidado. Ino e Sean pareciam conhecer, mas Meiko não frequentava a Soul Society, e não conhecia os nobres que lá habitavam, mas já fora mencionado o nome Kasumioji, que seria muito comentado pelos nobres que morariam em Seireitei. Na verdade, eles não conheciam nenhuma família além dos Watanabe, que era famosa por toda a Soul Society.

Ficaram em dúvida em quanto a isso, exceção dos gêmeos loiros, que se divertiam trocando garfadas entre sí, tentando roubar pedaços do bolo um do outro. Enquanto esperavam a resposta de Asura, Mizu adentrou novamente a sala, mas totalmente diferente. Eu vestia a minha roupa casual, normalmente para cozinhar, e meus cabelos estavam em sua cor natural, o loiro vivo, bem arrumados formando tranças em minha cabeça.

Spoiler:

Meus olhos calmos encaravam Asura, enquanto eu sustentava um pequeno sorriso no formato de meus lábios. Andei calmamente para até um dos sofás, o mais próximo da poltrona aonde Asura fora convidado a sentar, peguei o meu prato com o pedaço do bolo, o garfo e uma faca e me acomodei no estofamento. Cruzei as pernas enquanto deixava o meu tronco ereto, comendo como eu havia aprendido das aulas de etiqueta lecionadas pelos líderes Hatsume.

Comia paciente, enquanto observava sem interferir, o diálogo de meus familiares com o nobre, me focando nos olhos esverdeados de Kasumi-kun, enquanto ainda sorria de canto para o mesmo. Tentava ficar calma na frente dos meus pais e irmãos, para não denunciar o que havia acontecido no quarto, entre mim e Asura. Realmente, não queria que tivesse acontecido, mas aconteceu, e foi ótimo para mim e para ele.

Assim, não me arrependo de meus atos, logo iria revelar isso para todos, quando estivesse a sós com eles, a não ser que Mizuo tomasse essa atitude antes mesmo de eu proferir as primeiras palavras.

Estávamos todos tão ocupados, que os últimos raios de sol começavam a sumir no céu, com a escuridão substituindo a luz logo após. Os Hatsumes não percebiam a mudança de tempo, e logo a floresta leste estaria cheia de Hollows, Hollows médios, grandes e pequenos, ou até mesmo guillians...
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime124/11/2012, 2:41 pm

Não se abalou com a atitude de Mizuo. O fato de ter segurado sua mão já havia sido o suficiente, tinham um acordo e agora mais uma promessa estava nas costas de Asura. - Até que acabou bem - Sim, poderia ter sido pior. Fez isso pela Hatsume que desejava e continuaria a ser um anjo até o final. Seguiu a família até o local do bolo e esperou o seu pedaço. Agradeceu e seguiu com um sorriso até o estofado. Até então tudo estava perfeitamente bem, Mizu estava logo ali... - Cadê ela?! - Simplesmente sumiu, o deixou sozinho com sua família. Agora ele começou a ficar um pouco tenso e até mesmo pensou em ir procura-la em seu quarto - Se ela quisesse que eu a seguisse teria feito algum sinal - De fato, bastava só esperar.

Mizu voltou diferente, era a segunda mudança no mesmo dia - E consegue ficar cada vez mais bonita - Estava encantado com o rosto dela, os traços, tudo. Por pouco não ouvira a pergunta direcionada a sua família. - É uma pergunta simples e ao mesmo tempo complicada - Dizer o quê? "Minha família é reservada protegida por assassinos e agora descobrimos uma traição e vamos matar metade de nossos membros em um resgate". Eu acho que não era o certo a se falar, vamos simplificar as coisas - Somos uma família reservada, vivemos um pouco isolada do resta da Sereitei - Achou que seria ousadia dizer que eram uma das quatro mais ricas da Soul Society, preferiu ocultar este fato e além do mais, não tinha nem um pouco de orgulho em relação a sua riqueza.

Esta pergunta fez com quê voltasse em sua mente o verdadeiro motivo de sua presença em Rukongai, que fora completamente tirada de seu curso ao encontrar Mizu e Hime. Neste exato momento, os membros leais da guarda real devem estar procurando por ele. - Eles podem esperar - Sim, ficaria mais tempo com Mizu e sua família se no final tivesse que receber um sermão. Com delicadeza, rebateu uma pergunta para Meiko - Vocês costumam deixar a mansão? - Era triste, mas não conseguiu deixar de escapar. Estava comparando sua própria família com eles, gostaria de saber se os Kasumiojis estavam realmente fazendo tudo errado ou se ainda havia um vestígio de justiça nas decisões daquela casa.

Continuou degustando o bolo fitando Mizu, não fazia a mínima ideia no que ela estava pensando. A única coisa que podia fazer era continuar seguindo os seus passos, procurando um momento onde ambos pudessem ficar juntos, antes que saísse daquela mansão e voltasse a realidade, onde o caos reina e a angústia do que perdeu e ainda pode perder aumenta cada vez mais. Precisava de forças e companhia...
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime124/11/2012, 5:25 pm

Meiko se interessava pelo assunto, permanecendo com o rosto sério enquanto falavam entre si. Ela não sabia puxar muitos assuntos, apenas com a família, e normalmente esses assuntos eram um tanto particulares. Os adultos também se focavam no jovem Kasumioji, ouvindo a sua resposta.

Sean e Ino, os líderes da família, conheciam em parte a família de Asura, e ficaram desconfiados ao não mencionar sobre a riqueza que os Kasumioji possuíam, e sabia que talvez tal coisa poderia ser normal.

Percebi o olhar de Asura sobre mim, mas dessa vez não fiquei intimidada, aos poucos teria de me acostumar com isso. Ao invés de evitar o olhar dele, eu sorri de canto, e pisquei os olhos, me concentrando na refeição logo após.

Uma outra pergunta foi direcionada á Meiko, em resposta á questão que a mesma fez sobre a sua família. Agora era a vez de ele saber sobre os Hatsumes, mas tinham coisas que eles não poderiam falar, para a própria proteção de sua família. Não foi Meiko á que respondeu a pergunta de Asura.

- Poucos de nós saímos daqui. - Falou Sean. - Eu costumo sair, junto com Ino e Luki para caçar alguns Hollows. Shion, Mizu e Mizuo também saem bastante, para irem para Sereitei treinarem como shinigami, só isso. - Concluiu, levando o garfo com um pedaço de bolo para até a sua boca.

Não ousava falar sobre mais nada, ele tinha várias versões para como falar o por que de não saírem da mansão, mas não iria expor para ninguém de fora da família. Continuou por um tempo, a encarar os olhos esmeraldas de Asura.

Terminei de comer o meu bolo, enquanto Mizuo havia acabado de pegar o seu pedaço. Pisquei, enquanto observava minha família falar com Asura, olhei pela janela na parede ao meu lado direito, e observei o amanhecer. Estava escurecendo. Sean me viu, e também observou os últimos raios de sol se extinguirem. Ele se direcionou para Asura, enquanto começaria a falar novamente.

- Está escurecendo, essa casa ficará vazia quando o Sol cair. - Falou, e terminou de comer seu bolo, assim como uma parte dos Hatsumes. - Mizu irá te acompanhar para até fora da floresta leste. Espero que tenha trazido sua espada, shinigami. Essas terras não são seguras á noite.

Terminou. Eu me levantei instantaneamente, e peguei a minha zanpakutou que estaria escondida em um compartimento da poltrona aonde Asura estaria sentado. Eu sorri para ele, e gesticulei para que ele levantasse e pegasse seus pertences para eu o levar até Rukongai junto com Hime, mesmo que eu soubesse que eles pudessem se defender muito bem sem mim.
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MensagemAssunto: Re: Mansão Hatsume   Mansão Hatsume Icon_minitime124/11/2012, 8:31 pm

O assunto se prolongou assim como a noite chegara. Não se surpreendeu nem um pouco com a resposta que lhe fora direcionado, apenas confirmou algo que já suspeitava. - Toda família nobre tem seus segredos, esta também não parece ser diferente - O jeito como lhe foi transmitido a resposta lhe deixou bem claro que os Hatsumes escondiam algo. Apenas esperava que não fosse nada tão grave como sua própria família e agora, pela primeira vez a consciência começou a lhe afetar. - Eu me deixei cair nas emoções - Ele não estava em condições de se envolver com Mizu, praticamente colocou um alvo em sua cabeça. Apenas em pensar que seu próprio clã seria uma ameaça para ela, ficava. Iria tomar providências nem que levasse sua família à ruína, protegendo aqueles que são leais, o resto não importa.

Era hora de partir e Mizu iria acompanha-lo junto de Hime. - Se a Hime-chan não estivesse conosco... - Teriam mais um momento como o de antes, um sonho praticamente. Tratou de se levantar e pegar sua zanpakutou e seu chapéu. - Bondade você me acompanhar Hatsume-kun - Referiu-se em um tom respeitoso para sua "amiga". Em seguida, deixou o prato em cima da mesa e virou-se para os Hatsumes e fez uma leve reverência. - Muito obrigado pela a hospitalidade - Acho que aquela era a primeira vez que ele se reverenciava a outra família nobre. Pelo o alto poder de sua própria, geralmente a situação era contrária, mesmo quando visitava os outros. É aliviante saber que se tem algo que Asura não se tornou com esse poder, é arrogante.

Deixou a mansão junto das duas garotas. Obviamente não precisava de Mizu como escolta, afinal, seu poder era superior, mesmo não sendo muita coisa. Ainda sim, acha que ele iria recusar sua companhia? Não iria a deixar ir muito longe, mais ou menos na metade era o máximo antes que se separassem. Ele não tinha medo de hollows, assim como ela, porém ele tinha medo de assassinos, traidores de seu próprio clã, com armas que não poderiam chegar aos olhos de sua protegida. Não, nunca.
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