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 A Passagem

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Max Miotto
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MensagemAssunto: A Passagem   A Passagem Icon_minitime1Dom 1 Jul - 0:26

A PASSAGEM


CAPÍTULO 1: A NOTÍCIA


Estava sentado em uma cadeira de ferro. Ela estava gelada como se eu estivesse sentado em um bloco de gelo. Eu estava cançado, estava com fome, tinha sede e queria ir para casa. Casa essa que eu não tinha mais. Desde que meu pai, viúvo, havia sido internado por causa de uma doença rara que atacava diretamente os pulmões, eu vivia no hospital. Passava noite e dia dormindo ao seu lado e dividindo a pouca comida unitária do hospital. Mas tudo que eu queria era sair logo dali e ir direto para casa. Casa essa que estava abandonada, e que a essa hora já haviam cortado a água e a luz pela ausência de pagamento das contas. Mesmo assim, eu queria sair logo dali e ir direto para casa.

Um homem magro, branco, de cabelos grisalhos surge em minha frente. Ele para, vira-se para mim e agaicha para ficar na minha altura. Ele olha diretamente nos meus olhos e então se pronuncia:

Médico: Garoto, você tem algum parente? Algum lar para morar?

-Não senhor... - Digo com a vóz calma

Médico: Então você precisa ser forte... Eu sei que você é apenas uma criança, mas devo noticiar aos familiares... bom... O estado do seu pai estava crítico. A doença estava em estágil avançado quando ele chegou ao hospital. Nós fizemos tudo que podiamos mas ele.... Ele não resistiu. Desculpe garoto, mas o seu pai faleceu.

Agora eu estava sozinho. O Médico me abraça e nessa hora, sinto uma lagrima decer lentamente pelas minhas magras bocheichas.

Criado com o pai até os 15 anos, adquiri uma pequena autonomia dentro de casa enquanto ele trabalhava para pagar as contas e a comida. Com minha pequena experiencia eu só precisaria de um emprego para conseguir o dinheiro, com o qual compraria minha comida e usando minha autonomia, eu mesmo cozinharia, alugaria uma casa já mobiliada e então teria uma vida tranquila. O Plano era inteiramente bom, exceto pelo fato de eu ser menor de idade e agora que eu estava sozinho, seria levado para um orfanato.

Acordo de minhas reflexões e vejo que o médico ainda estava me abraçando. Me movo para tráz e sinto que estava todo molhado. Pelo visto eu estava mesmo triste, mesmo assim, meu cérebro não parava de pensar e raciocinar, como se as emoções não importassem. Graças a essa habilidade, penso em um plano de fuga enquanto distraia o médico com meu choro. Assim que o médico se distrai, salto da cadeira e começo a correr em direção a janela. Estava no 4º andar, mesmo assim, uma queda dali poderia ser mortal para o meu frágil corpo de criança. Então, passo pela janela e me agarro na decoração externa do prédio. Vou deslisando lateralmente até que meus pés toquem a janela do andar de baixo. Então eu solto minhas mãos e seguro no andar de baixo.

No segundo andar, entro pela janela onde vejo camas para todos os lados. Algumas ocupadas por pessoas idosas e todas elas ligadas a aparelhos enormes. As camas vazias estavam todas bem arrumadas, como se nunca tivessem sido ocupadas. Sem reparar muito nos detalhes, passo correndo por tudo e chego até a porta que estava fechada. Empurro a maçaneta com a forte esperança de não estar trancada. A porta se abre com o movimento de minha mão e então continuo a correr pelo hospital. Deço as escadas até o térreo onde passo pela porta do hospital e com toda a minha força começo a correr para frente, até que o hospital desaparecesse das minhas vistas.

Do lado de fora, haviam pessoas para todos os lados. A cidade estava movimentada e ninguém percebera minha presença. Assim que percebo que ninguém me seguia, viro em um beco qualquer onde me sento ao lado de uma lata de lixo. Lá fico durante horas, descançando e refletindo na seguinte frase: "O que fazer agora?"

FIM DO 1º CAPÍTULO
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June Tethys
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MensagemAssunto: Re: A Passagem   A Passagem Icon_minitime1Dom 1 Jul - 9:54

Uhm... Não está mau... Mas, a narração precisa de ser muito trabalhada. Além disso, tens de ter cuidado com os erros, e com a organização das frases.

Pontuação: 7 pontos.
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Max Miotto
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MensagemAssunto: Re: A Passagem   A Passagem Icon_minitime1Dom 8 Jul - 21:07

CAPÍTULO 2: "AMIGOS"


Ser um garoto de rua da Itália não era tão ruim assim. Tendo dotes artisticos, era só fazer um show no meio da rua que as pessoas lhe davam dinheiro. Eu não tinha dom nenhum, mas eu tinha amigos.

Mais ou menos uma semana depois da morte do meu pai, vaguei pelas ruas a procura de comida quando me deparei com um pequeno grupo que fazia o mesmo. O Grupo era formado por três pessoas, sendo dois meninos e uma menina. Um dos garotos tinha cabelos castanhos, lisos e não tão grandes. Seus olhos eram cor de mel, quase completamente amarelo. Sua pele era branca, mas quase totalmente ofuscada pela sujeira. Seu nome era Pablo. O Outro garoto se chamava Theodore, seus cabelos eram pretos e cacheados. Também branco, com os olhos castanhos e não tão sujo quanto seu amigo. No meio de ambos os garotos havia uma figura feminina que chamava tanta atenção pela sua beleza, que os garotos passavam despercebidos.

Ela tinha os cabelos extremamente cumpridos, loiros e lisos. Eles chegavam quase até o chão. Seus olhos eram verdes e sua pele branca. As bocheichas da garota estavam rosadas. Ela usava um vestido em diversos tons de rosa. Diferente dos garotos, estava completamente limpa, o que me levou a pensar que, diferente de mim, era apenas uma garota andando na rua. Mesmo assim, resolvi me aproximar. Os três estavam cochixando e ao me verem aproximar, calam-se e olham para mim sorrindo.

- Oi, eu sou a Cathy, cadê os seus pais? - Disse a garota apressadamente.
- Estam mortos - Respondo cabisbaixo
-Oww... eu não sabia, desculpa
-Tudo bem
-Então... o que faz aqui? Está perdido?
-Não... é que eu vi vocês aqui e pensei que...
A Garota interrompe minha fala e se adianta
-Quer entrar para a nossa gangue?
-Gangue?
-É, ainda somos novos demais para formar uma máfia, então somos uma gangue - diz a menina com toda sua inocencia e ingenuidade.

Então um dos garotos puxa seus cabelos.

-Aaaahhh! - Grita agudamente a garota.
-Não saia dando informações sobre a gente para estrenhos Cathy. - Diz o garoto que puxara seus cabelos
-Tudo bem, eu não vou contar pra ninguém... até por que, agora sou um de vocês não é ?

O garoto olha pra mim me estranhando, o outro parece nem sequer perceber minha presença, já a garota estava irradiante, com o maior sorriso já visto por mim.

-Muito bem, vamos começar com as apresentações. Como se chama? - Diz a garota olhando para mim
-Max Miotto!
-Eu sou Catherine Masoli, mas todos me chamam de Cathy.
-Prazer
-Esse é Pablo - Diz a menina apontando para o garoto que puxara seus cabelos.
-Prazer
-E aquele é o Theodore, ele não é muito de falar então não estranhe se ele não te responder as vezes.

Contrapondo a fala da garota, o jovem que até então estava calado, se vira para mim olhando fundo em meus olhos e se pronuncia:

-Agora que faz parte da gangue terá de trabalhar duro, assim como todos nós. Diferente dos grupos de "pivete", assim chamados os garotos de rua, nós não queremos nos tornar ladrões, pelo menos não ladrõezinhos baratos. Está disposto a fazer coisas que só existem em filmes?
-Claro - Respondo ansioso
-Muito bem. Saiba que ainda não lhe considero um membro da gangue e para se tornar um terá de passar por serimonia. Se quiser participar da nossa gangue, terá de roubar uma flauta.
-Roubar? Uma flauta?
-Exatamente. Precisamos de comida e para te-la precisamos de dinheiro. Para conseguir dinheiro precisamos nos apresentar na rua e a peça que tenho montada precisa especificamente de uma flauta. Você tem 2 dias para roubar essa flauta. Não importa de quem, nem como, apenas traga para nós sem que o dono da mesma siga-o.
-2 dias?

O Garoto então, como Cathy havia dito, me ignora. Ele vira o rosto e olha para a menina e seu amigo como se eu nem estivesse ali.

-Vai dar tudo certo, você vai conseguir. Eu sei disso - diz Cathy confiante.
-Tudo bem, me esperem daqui a dois dias nesse mesmo local! Eu irei trazer a flauta para vocês e me tornarei parte da gangue.

Então me viro, e saio andando pelas ruas, pensando em como roubar uma flauta. Me viro então para me despedir dos garotos e vejo o local completamente vazio. Então me viro novamente e continuo andando, mas meus pensamentos não focavam em um roubo, pois sempre que mentalizava a execução de um crime, uma vóz ecoava em minha cabeça. Era uma vóz doce e suave, de criança... de menina. A Vóz sempre dizia "Cathy".

FIM DO CAPÍTULO
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MensagemAssunto: Re: A Passagem   A Passagem Icon_minitime1Sex 31 Ago - 15:03

Regredis-te um bocado desde o teu último post. Mas, também não está mau. 7 pontos.

Estado: Em Andamento.
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MensagemAssunto: Re: A Passagem   A Passagem Icon_minitime1Sex 14 Set - 1:46

CAPÍTULO 3: "VELHO JOSH"


No dia seguinte ao que fui apresentado aos garotos de rua, andava pelas ruas da Itália sem rumo, simplesmente me afogando em pensamentos sobre um roubo. Nenhum estratégia por mim planejada era perfeita, nem ao menos boa o suficiente para dar certo. Meus pensamentos são então desvirtuado por um cheiro maravilhoso que rondava o local. Ergui minha cabeça, que estava até então virada para o chão, e percebi que havia entrado em uma finíssima rua em que em ambos os lados, haviam dezenas de lanchonetes, bares, restaurantes e outros estabelecimentos de comes e bebes. Já estava na rua a algum tempo, sem ter o que comer. Aquele lugar parecia o paraíso. Infelizmente não tinha dinheiro para pagar nem mesmo uma bala de algum daqueles estabelecimentos, mesmo assim, me mantive ali, na esperança de que de alguma forma eu obteria algo para comer.

Cansado de tanto andar, sentei-me em uma mesinha de madeira, posta ali mesmo no passeio, beirando a rua, que pertencia a um restaurante. Uma garçonete veio logo perguntar se queria algo. Em resposta, virei meus bolsos do avesso, mostrando que não possuía nem ao menos uma moeda. A Mulher que me atendera de forma tão agradável e simpática, repentinamente se transforma em um ser ignorante e violento. Pegou uma vassoura do estabelecimento e com pancadas me expulsou do lugar. Chorando saí logo correndo dali e fui parar no fim da rua. Ali, fui até o cantinho da parede onde sentei-me, escorei minhas costas e abracei minhas pernas dobradas e ali fiquei por algum tempo, deixando escorrer as últimas lagrimas de lamentação e as últimas gotas de suor. Abaixo minha cabeça para não ter de ver tantas pessoas felizes se alimentando enquanto eu estava ali, deprimente e faminto. Fico assim até que algo quente me toca e de curiosidade, ergo a cabeça para ver o que era. Um homem velho havia colocado sobre minhas pernas um saquinho de papel com algo bem quente e cheiroso dentro. Sem ao menos agradecer o homem, em afobação e curiosidade, abro o pacote e tiro o que tem dentro. Era um salgado italiano bem simples de preço médio, mas era delicioso. Olhei para o homem que de costas se afastava de mim sem dizer uma palavra e então comecei a devorar o meu presente. Nunca havia ficado tão faminto, mesmo assim comia vagarosamente aproveitando o sabor de cada pedaço daquilo que poderia ser minha última refeição.

Depois de me alimentar, vi que o velho me observava por além da vidraça de sua loja. Eu queria agradecê-lo, e sem pensar em como, me levanto e vou andando na direção dele. Chegando frente a loja pude ler o letreiro "ARTEFATOS DO VELHO JOSH"! Abaixo do letreiro havia uma vidraça onde haviam expostos alguns objetos sem qualquer ligação como um violão, sapatos, um relógio de parede, um alto banco de madeira e até mesmo algumas moedas de prata. Mas de todos os objetos que ali estavam, o que mais me chamou a atenção era uma pequena flauta oriunda do Japão. Ela era comprida e toda feita de bambu. Era exatamente do modelo exigido pelos garotos de rua, mas eu deveria mesmo roubar daquele que me ajudou?

De traz de uma cartola preta, pude ver o rosto do velho lá no fundo da loja me observando. Virei-me e andei em direção a porta. Obedecendo ao aviso, empurrei-a e um pequeno sino localizado acima dela faz seu inigualável som, e então lentamente entro na loja. O homem me fitava com os olhos claros que possuía. Seus cabelos eram em um tom entre o branco e o cinza. Sua pele era toda enrugada. Usava uma camisa branca e uma calça vermelha com suspensórios que passavam por cima da camisa. Usava botas pretas e logo me abordou.

Velho: O que deseja garoto?
-Eu só vim agradecê-lo, pela gentileza que fez!
Velho: Não há de que, eu devia ter feito mesmo aquilo depois que minha funcionária te expulsou!
-Ela era sua funcionária? Mas ela estava me atendendo no restaurante!
Velho: Eu sou proprietário dessa loja de velharias e do restaurante aqui ao lado. Dividi o estabelecimento em dois pois com a idade, não estava mais dando conta do movimento do restaurante, então contratei novos funcionários e montei uma lojinha menos movimentada para mim. Por acaso ainda está com fome? Eu posso ir ao restaurante buscar algo para você!

Repentinamente um plano surgia em minha cabeça. Assim que o velho saísse para buscar algo para mim, eu pegaria a flauta e então desapareceria daquela rua, onde nunca mais voltaria. Parecia um plano perfeito, mas o meu bom senso criava um dilema no meu subconsciente que me impedia de fazer aquilo. De toda forma, acabei aceitando do velho algo para comer.

Velho: Tome conta da loja para mim! Volto em um instante!

E assim como o previsto, ele sai da loja, deixando-me a sós com a tão importante flauta! E em menos de um segundo, um dilema então formado por mim foi resolvido após ouvir o eco, de um pensamento antigo, que sempre dizia "Cathy"

FIM DO CAPÍTULO
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