|||| Aula de Kidou - Simulação de Missão ||||




Yui esperava pelos shinigamis, para a nova aula de Kidou, está aula parecia bem Intereçante, obviamente seria muito diferente das demais...
Aos poucos shinigamis iam chegando, Yui estava encostado hem um portão de pedra Gigantesco, Com desenhos estranhos de dragões e bestas...

Corria sentindo o vento passar violentamente por meu rosto e meus cabelos. Com a boca já seca parei no local decretado para a aula. Já havia alguns shinigamis lá e o capitão também, ele se encontrava encostado a um enorme portão todo trabalhado em desenhos esquisitos. Era medonho aquele portão, e nem queria pensar o que teria atrás dele. Mas logo o capitão me entristece dizendo que seria por ali mesmo que teríamos de entrar. Só pra variar néh.

Retorci a boca amargurada e continuei a prestar atenção no que o capitão dizia. A cada palavra sua, minha boca se retorcia mais e mais, isso é se fosse possível amarrar a cara ainda mais do que já estava. Logo, logo eu estaria mais medonha do que aquele portão e o que estaria atrás dele.

Labirinto? Rsrsrs era constrangedor ficar em um lugar escuro onde mal se pode achar o caminho de “Exit”. Meus cabelos da nuca se eriçaram com esse pensamento.

Depois de um tempo consegui acalmar meu estranho medo de ficar sozinha, e enquanto isso o capitão passava entre nós entregando-nos pergaminhos. Peguei o meu ligeiramente, mas desta vez estava emburrada de mais para sorrir simpaticamente para o capitão então só amarrei a cara um bico e fiquei quieta nem me importando em abrir o pergaminho. Escutei as palavras de Yui sobre o Kidou que havia ali dentro e fiquei pensando.

Como pode apenas nos ensinar um kidou de luz? Depois de tudo que nos disse que poderá ter lá dentro ele nos pede para aprender isso? Isso é uma tolice! Deveria pelo menos nos ensinar um Hadou bem forte, não um Bakudou... Ele quer que nós morremos lá dentro? OO

É claro que eu estava exagerando. Não que o kidou de luz fosse ruim, mas o meu medo de não sair dali me fez pensar daquela forma grosseira. Mas não era por maldade minha, eu simplesmente estava com medo de não sair dali inteira, ou simplesmente não sair. A idéia de deixar minha zampakutou ali do lado de fora também não me agradava nem um pouco. Mas eu tentaria pelo menos.

Quando o capitão abre o portão um frio me sobe pela espinha. Dava pra se ouvir gritos e vozes lá dentro, era realmente assustador, fora a parte de que não tinha iluminação nenhuma. Eu estremeci e o capitão ainda tinha a capacidade de nos apressar para entrar, chegava a ser egoísmo aquilo.

Não tendo outra escolha eu me arrastei ate a entrada. Meus pés estavam duros e meu corpo meio paralisado então era difícil correr logo para achar a saída, mas eu tinha que dar um jeito logo nisso se não eu ia ficar pra trás, e é claro que eu não queria isso de maneira nenhuma.

Parei no começo me concentrando o máximo para esquecer o medo. Ate que tinha dado certo, conseguia pelo menos andar normalmente sem parecer um zumbi se rastejando. Agora mais “preparada” continuei andando por um longo tempo. No caminho alguns sons me assustavam, mas eu ainda tentava seguir. Virei à primeira à esquerda no labirinto e me deparei com um lugar um tanto mais amplo. Caminhei cautelosa ate a metade ate que algo faz um barulho imenso as minhas costas. Me viro automaticamente para ver o que era, mas não via nada alem da pretidão sem luz. Forcei minha vista o máximo que podia, mas mesmo assim nada, a única coisa que eu com certeza conseguiria seria pelo menos uma dor de cabeça depois.

Já me preparei logo para contra-atacar. Girando lentamente no mesmo eixo eu tentava ficar esperta a “coisa” que me vigiava e então mais uma vez se fazia um barulho as minhas costas, mas esse barulho era diferente, era como um rosnado forte de um cachorro gigante. Me arrepiei com a idéia. O rosnado parecia ficar mais forte, mas eu ainda não sabia de onde vinha. Era como se a “coisa” ficasse girando ao meu redor como um leão encurralando sua presa. Eu não podia ficar ali parada esperando a “coisa” me pegar sem fazer nada então me lembrei do kidou que o capitão havia nos entregado. Rapidamente puxei o pergaminho de minhas vestes e o abri tremula. Dei uma lida rápida ainda dando umas pausas para olhar a “coisa” que eu não via. Se eu errasse o kidou provavelmente eu teria que já me preparar para defesa ou ate mesmo atacar a coisa que provavelmente com esse movimento brusco me atacaria também. Exclui os pensamentos por um momento de minha cabeça e me concentrei apenas no kidou.

-Bakudou nº 26º Kyakko!!! –Disse ainda tremula.

Eu devia mesmo me jogar de um penhasco, estava completamente sem sorte e pelo menos seria menos doloroso do que morrer por aquela coisa. Como previsto! A “coisa” decidiu por atacar ou pelo menos me assustar. Se podia ouvir passos pesados me rodeando e o rosnado ficando mais forte. Meu coração disparou, com certeza o capitão teria que agüentar meu mau humor durante um mês se conseguisse sair viva dali.

Ainda com as mãos tremulas tentei levantá-las para disparar algum kidou de ataque, mas seria ruim pela tremedeira.

-Ha-ha-hadou nº 4 Bya... –Me paralisei. Ouvi um grito de dor bem ao fundo, fiquei chocada. Poderia ser algum colega sendo esmagado, ou triturado, ou torturado por qualquer coisa. Era fácil numa situação como aquela pensar coisas horrorosas como estas. Raciocinei por um momento tentado outra alternativa. Se eu usasse o Byakurai e algum colega estivesse passando sorrateiramente por ali e fosse atingido? Claro eu seria culpada. Então eu teria que usar outra coisa que pudesse me proteger e afastar a coisa que me rondava.

Claro! A idéia veio a minha mente. Isso pode dar certo!

- Hadou Nº 21 Sekienton! –Disse menos tremula. A fumaça foi se espalhando e eu rapidamente me abaixei para visualizar onde a fumaça não era tão espessa. A “coisa” seja lá o que fosse tinha pés enormes e cascudos. Agora era só tentar de novo.

- Hadou Nº1 Shou!

A criatura foi lançada para trás com tudo e bateu numa parede do labirinto. Parecia que tinha sido forte o kidou então teria doído, mas logo a criatura já estava de pé novamente. Estalei os olhos assustada. Como pode tal criatura se levantar? Eu vi que o baque foi forte! Ah droga!

A fumaça do kidou anterior já estava de dispersando e eu tinha que agir rápido antes da criatura chegar em mim.

-Ah sinto muito... Se algum shinigami estiver por ai que se abaixe que eu to lançando um Byakurai, se acertar me desculpe, mas não terá sido por falta de aviso! –Gritei para a escuridão.

Não ouvi nada alem da criatura que começava a vir ate mim lentamente, então prossegui.

-Hadou nº 4 Byakurai!!

Acertei o alvo em cheio. A criatura cambaleia pra trás, mas continua em pé. Falei um palavrão nervosa e então tentei novamente o kidou novo.

-Bakudou nº 26º Kyakko!!!

Uma luz forte sai das minhas mãos em direção a criatura cegando-a completamente. Sorri satisfeita comigo mesmo por ter conseguido o kidou e como ele havia clareado todo o caminho sai correndo feito uma maluca em direção a saída. É claro que na saída não tinha a plaquinha colorida com luzes piscando escrito “Exit”, mas só por ver a luz solar deduzi que fosse isso e fui em sua direção.

Com certeza nessa hora minhas pernas funcionavam muito bem. Afinal nunca corri tão rápido. Sai suando de lá e agradeci a Deus por ver novamente a luz do sol sem nenhum arranhão.

-Matsudaira taichouuu!!!! –Berrei.

Agora já mais calma conseguia equilibrar minha respiração ofegante e minhas pernas.

-Senhor com certeza um dia o senhor me mata em uma dessas suas aulas... –Arfei enquanto colocava as mãos na cintura tentando um sorriso torto.