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 Bairros de Tóquio

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Kurayame Ukyo
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime128/3/2012, 9:33 pm

O sol estava agradável naquela tarde. Era uma das primeiras vezes que eu estava voltando a aquela cidade e parecia que nada havia mudado de fato. O cheiro do vento fresco, as poucas árvores, mas que davam um toque diferente ao local e aquilo me animava como nunca. Se não fosse o fato de estar ali com Makkiu-kun, não acharia tão empolgante, mas era ele e eu ficava empolgada por saber daquilo.

Eu já estava preparada com minha bolsa em mãos, pronta pra comprar as coisas para o novo pátio de Tulipa, mas faltava Makkiu-kun. Como homem eu achei que ele seria o primeiro a aparecer, mas estava enganada. Eu estava impaciente. Está certo que ele era meu taichou, mas ele demorava demais para se aprontar... Os segundos estava passando e eu queria aproveitar ao máximo cada segundo naquela cidade.

Assim que vi Makkiu-kun se aproximando eu sorri. Meu sorriso era largo e amplo e minha felicidade era mais que certa naquele momento. Por dentro eu me sentia empolgada, até bem mais do que antes. Acenei para o taichou e corri em sua direção. Fiz um gesto de reverência e peguei em sua mão, puxando-o, enquanto eu corria. - Makkiu-kun, você demorou! Eu quero aproveitar o dia na cidade. Vamos rápido! - Disse com empolgação enquanto corria sem soltar a mão do taichou.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime128/3/2012, 11:29 pm

O Centro Médico havia sido reformado e o Kidoushuu estava pronto para uma guerra de tão bem estruturado, faltava apenas melhorar o pátio do esquadrão. Era no mínimo desagrádavel para Makkiu dizer isso, mas absolutamente todos os padrões de jardim estavam presentes nas propriedades de seu clã, que por extensão eram dele, e isso o fez decidir buscar algo no mundo real.

Para a surpresa do jovem Watanabe, sua Fukutaichou, Kurayame, tinha excepcional conhecimento sobre uma parte do mundo humano a qual ele nunca dera real importância: os distritos de compras dos bairros de Tokyo. Sabendo disso, como responsáveis pela tropa, eles chegaram ao consenço de que cuidariam juntos da organização do pátio, ele pensando em resolver esse detalhe o mais rapida e eficientemente possível, ela em ter uma chance de se divertir.

Na verdade o nobre não percebera essa intenção da garota mesmo notando a animação que o assunto causara na Reiatsu dela. Pelo menos não até atravessar o Senkaimon e se deparar com Kuyame acenando para ele e correndo em sua direção, mas acima de tudo ao ser puxado pela mão por ela que começava a correr o puxando.

- Mas Kurayame-kun, eu estou cinco minutos adiantado. Respondia meio sem jeito, se deixando levar na correria. E não precisa se apressar, temos o dia inteiro.

Era verdade, o capitão havia chegado cinco minutos antes do horário definido. Quanto tempo antes Kurayame havia chegado para ter a impressão de que ele demorara?

- Antes que eu me esqueça...
Falava o capitão retirando uma agenda eltrônica, com a mão que a nobre não estava segurando, do bolso interno de sua jaqueta cinza. Certamente será útil para organizar as compras.

Talvez apenas com esse gesto do nobre fosse possível reparar o quão diferente do habitual ele estava trajado. Por cima da jaqueta cinza havia a cor negra do capuz da blusa que estava por sob a jaqueta e que chegava à calça jeans também cinza, os sapatos repetiam o negro, tudo muito diferente do Shihakusho, do Haori e dos Kimonos da nobreza.

- Pode ficar, tenho outra aqui comigo. Ele estendia a agenda enquanto ainda se deixava levar no ânimo dela. Por onde começamos, Kurayame-kun?

O dia estava tranquilo, a voz de Makkiu serena e seus atos, embora envoltos em uma roupa que combinava com sua aparente faixa etária entre os dezessete e os dezoito anos, mantinham a costumeira formalidade. Aquele era um bom começo.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime129/3/2012, 2:07 pm

Eu estava tão animada com tudo aquilo que não percebia o quão informal e estava sendo. Eu deveria ser mais educada e não puxar o taichou pela mão, mas por um momento eu não me importei com formalidade. Sorri para o taichou, então ele disse que não estava atrasado. Eu fiz uma cara diferente como quem queria dizer “Não está atrasado? Sei...”. Continuei escutando o taichou que retirava uma agenda eletrônica da sua jaqueta que ele acabou me entregando. Meu sorriso estava um pouco sem graça, eu estava sem graça, mas não queria deixar que o taichou percebesse.

Eu escutei a ultima pergunta do taichou o que me fizera pensar. - “Para onde eu estou indo? ...?” – Eu também queria saber a resposta. Lentamente fui diminuindo os passos até que nós dois parássemos de vez. Olhei Makkiu curiosa. Queria achar a resposta para sua pergunta em seus olhos, mas eu que deveria saber.

Eu ainda segurava a mão do taichou. Eu queria fazer tantas coisas, mas agora eu deveria saber para onde iriamos. Fiquei quieta durante um minuto até me pronunciar. - Você demorou sim! - Então fiz uma careta pra ele.
Bairros de Tóquio  Miku_Hatsune

Logo comecei a rir. Olhei o taichou ainda com um sorriso no rosto. - Obrigada pela agenda... Ela será bem útil. - Fiz uma pausa e sorri. Então olhei as lojas ao meu redor. - Começamos por... Huumm.... - Coloquei meu dedo indicador perto da boca e pensei mais um pouco. Rapidamente eu olhei entusiasmada para o taichou. - VAMOS FAZER COMPRAAASSSS!!! - Gritei entusiasmada.

Fiquei séria por um momento. – Porque o meu Gigai tem cabelo azul?! Decepcionante...
Bairros de Tóquio  Vfefwz
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime129/3/2012, 5:27 pm

Entre sorrisos e brincadeiras, Kurayame seguia puxando Makkiu pela mão em um passo tão animado quanto a própria se mostrava naquele momento. Seguia até se deparar com o que, não intencionalmente, havia se tornado um "para onde estamos correndo?".

Quando os passos da garota se detinham, o nobre se dava conta do quanto poderia ter sido rude, mas o tanto o Reiatsu animado quanto sorriso constante dela diziam que ele não fora desagradável. Uma careta, um sorriso e agenda pega, nada disso fora o bastante para disfarçar o nervosismo da nobre, mas quase fora suficiente para fazer o capitão sorrir. Quase.

Enquanto ouvia Kurayame, o jovem Watanabe não consegue evitar de perceber olhares lançados à garota. Se fossem apenas de garotos ele até acharia normal, mas mesmo as garotas viravam seus olhares naquela direção.

"Será que elas estão admiradas com a cor do cabelo dela? Mas em comparação com o que já vi..." Pensava o nobre associando o comentário de Kurayame à lembrança de uma garota de cabelo púrpura. Sim, sim. Vamos fazer compras.

Makkiu começava a andar e, ainda tendo sua mão segurada, guiva gentilmente a garota. A compreensão se misturava a serenidade enquanto ele sacava sua própria agenda eletrônica na qual começava a, com a mão livre, mexer.

- Acho que um bom lugar para começarmos seria este. Dizia mostrando a agenda com um mapa em sua tela. É o lugar com a maior concentração de lojas de paisagismo...

Talvez aquelas palavras passassem a impressão de que o jovem Watanabe estava simplesmente ignorando a animação de Kurayame. Provavelmente a faria ficar desanimada se terminassem naquela ponto.

- Quando conseguirmos o que precisamos para o pátio podemos tirar o resto do dia de folga. Falava o nobre retomando a agenda. Então, o que me diz?

O mostrar da agenda deixava claro que sua pergunta era referente sobre por onde começar. Agora era a vez de Makkiu parar seu passo e observar Kurayame enquanto espereva uma resposta dela.

- Resolvi não pesquisar sobre as lojas. A formalidade se mantinha, mas não havia convenção ou qualquer coisa forçada ali. Resolvi confiar no seu julgamento.


Novamente o nobre notava olhares na direção de onde ele e Kurayame estavam. Se não pudesse sentir a reação comum de todos os que passavam, o jovem Watanabe começaria a duvidar se não haviam descoberto que haviam ali dois Shinigamis.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime129/3/2012, 7:02 pm

Enquanto eu escutava as palavras de Makkiu, meus pensamentos estavam longe. Abaixei minha cabeça e escutei o taichou, mas não prestava atenção em suas palavras. - “Ele nem notou meu cabelo azul... Que triste...” - Pensei enquanto o taichou ainda falava e me mostrava o mapa. Eu não tentei demonstrar minha tristeza pelo falo dele não reparar no meu cabelo, mas sorri ao escutar que poderíamos tirar o dia de folga e ainda que ele confiasse em mim.

Olhei entusiasmada para o taichou e notei o seu olhar que parecia um pouco confuso com tudo. - “Será que o taichou está bem?” - Eu me perguntava enquanto olhava fixamente para ele. Então notei o olhar das pessoas. - “Será que é pra mim? Será que eu estou feia?! Aí aí aí... Eu não posso estar feia... Não hoje.. Não agora.. Aí aí aí... Será que Makkiu-kun não gostou da minha roupa? Será que minha roupa está chamando atenção?” - O olhar das pessoas estava me incomodando e o me fazia ficar pior era o olhar, a expressão, do taichou.

Eu tinha que dar um jeito naquela situação. Pensei um pouco e logo voltei a ficar entusiasmada. - Já sei! - Gritei entusiasmada. Puxei Makkiu novamente e entramos na primeira loja de roupa que eu vi.

A loja era um pouco simples do lado de fora, mas por dentro ela era grande. Não só grande como tinha uma grande variedade de roupas. Eu fiquei deslumbrada com tudo aquilo e olhava para as roupas com um brilho no rosto.
Bairros de Tóquio  17_rede_uniqlo

- Eu acho que não estamos tão bem vestidos, Makkiu... E... Aaahhhhh - Antes que eu pudesse terminar eu notei u belo vestido azul, e notei que só havia um daquele. Era o ultimo. Corri até o vestido e peguei, antes que alguém fizesse isso. - Makkiu-kuunnn!!! Olha que lindooo!!!!! - Disse entusiasmada para o taichou, enquanto meus olhos brilhavam. - Eu vou provar.. Já volto.. - Corri em direção ao provador e entrei. Era um provador normal, como qualquer outro. Espaço não era lá sua qualidade, mas estava de bom tamanho. Tirei minha roupa, coisa que demorou uns 3 minutos para tirá-la por completa, mas eu ainda fiquei usando meu tênis de cano alto. Ele era rosinha e eu o achava muito bonito.

Não demorei muito para colocar o vestido. Dobrei a roupa que eu estava e abri a portinha do provador. Olhei para Makkiu e sorri. - Então, o que acha da minha nova roupa?

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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime129/3/2012, 7:47 pm

Atenção e desatenção, tristeza e alegria, extremos se alternavam nas reações de Kurayame às palavras de Makkiu. Antes, porém que ele tivesse tempo para avaliar a situação, novamente ela o puxava e dessa vez com rumo: a loja de roupas mais próxima.

A situação era no mínimo cômica. A nobre toda animada e sorridente, começando nova corrida após mais um grito e o jovem Watanabe impassível, sendo puxado pela mão e, com sua costumeira postura formal, parecendo sem emoção.

Dentro da loja, que tinha um espaço interior inesperadamente grande, a garota começa a falar que talvez não estivessem bem vestidos o que, embora não incomodasse nobre, não lhe parecia verdade, uma vez as roupas de ambos, em especial as dela, pareciam caras, para se dizer o mínimo. Kurayame então voltava sorrindo, fazendo uma pergunta.

- Você conhece bem o que os no... Detia-se o capitão lembrando que mencionar nobreza mais pareceria uma brincadeira sem nexo ali. Uma roupa refinada e versátil.

Era o estilo padrão da nobreza: adaptar refinação à todos os momentos, à versatilidade. Para Makkiu aquela roupa parecia condizer bem com esse lema dos nobres. O fato de Kurayame estar com uma nova roupa de certa forma chamava atenção...

- Se você estava pensando que a roupa não estava boa, não é isso. Falava se levanto e acenando a uma vendedora. Você deve ter chamado atenção por estar bem vestida, nada mais.

A vendedora em questão respondia o aceno positivamente e se aproximava, entregando a Makkiu um cartão de crédito. O capitão rapidamente o guardava em uma carteira preta que estava em um bolso interno da jaqueta.

- Obrigado. Dizia o nobre à atendente que por sua vez se retirava, deixando os Shinigamis "a sós". Vamos usar o endereço de uma propriedade em Kyoto para comprar o pátio e depois adaptaremos a técnica a Tulipa.

Buscando refúgio nas palavras, o jovem Watanabe ocultava o termo "esquadrão". Embora a "compra emergencial" estivesse terminada, ele se mantinha de pé, parado, como que esperando de Kurayame a iniciativa de cuidarem daquilo que vieram fazer.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime130/3/2012, 8:04 pm

Escutei as palavras do taichou. De certa forma eu estava feliz em escutar elas. E fiquei mais feliz ainda em escutar que eu estava bem vestida. Isso mostrava que além das pessoas, Makkiu, havia prestado atenção em mim. Isso me animava.

Ele havia pagado a mulher da loja e a mesma trouxera uma sacola de compras para que eu pudesse guardar as vestes que eu outrora usava. Sorri educadamente para ela e voltei a segurar na mão do taichou. - Vamos! - Disse docilmente. - Ainda temos que comprar as coisas para o pátio... - Puxei Makkiu, então saímos de dentro daquela loja.

A rua estava um pouco mais movimentada e eu segurava Makkiu para não acontecer de nos perdemos um do outro. Eu apontava entusiasmada para ele, mostrando algumas lojas bem bonitas, grande parte era de roupa. Após alguns minutos andando eu avistei uma grande e bonita loja. Por fora ela tinha vários vasos de flores, além de lindas decorações para jardim. - Makkiu! Olha aquela lá! - Eu apontei para a loja e voltei meu olhar ao capitão. Meu sorriso era eminente, assim como meu entusiasmo. - Vamos! - Então segurei a mão do taichou um pouco mais forte e o puxei, correndo em direção a loja.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime130/3/2012, 10:04 pm

Em mais um rompante, inexplicado para Makkiu, de felicidade, Kurayame puxava o jovem Watanabe pela mão para fora da loja. O caminho para a área onde havia uma grande concentração de lojas de paiasagismo seguia no mínimo sem monotonia, com a garota mostrando cada loja que lhe chamava atenção, fossem de roupas, joalherias ou confeitarias, mas o tempo inteiro segurando uma mão do capitão.

Ao longo do caminho, Makkiu começava a pensar na razão disso e tinha certeza que Kurayame não queria que ambos se separassem, talvez por pensar que o nobre não conhecia bem o lugar o que apesar de não ser verdade nem mesmo seria problema já que mesmo perdido ele poderia abrir um Senkaimon a qualquer momento. Em todo caso isso fez o jovem Watanabe perceber que a garota ainda não deveria saber que ele era do tipo sensorial, mas antes que ele pudesse falar sobre isso estavam diante de uma loja.

Diante não, correndo em direção a ela, ou melhor, Kurayame estava correndo e Makkiu sendo puxado. O fato é que em pouco tempo eles haviam entrado no lugar que se por fora era grande e bem ornamentado com vasos de flores e deixava visível algumas decorações de jardim, por dentro era imenso ao ponto de quase parecer uma série de jardins sob um teto.

- Confiar em você foi realmente a melhor decisão que eu poderia ter tomado. Dizia o nobre avaliando rapidamente o lugar. Aqui deve haver jardins de todos os tipos.

Realmente deveriam haver jardins de todos os tipos. Em sua rápida observação, o jovem Watanabe indentificara plantas tropicais, flores árabes e até mesmo árvores coníferas, imagens detalhadas de cada ponto de jardins dos mais variados estilos, desde o britâncio ao tão conhecido a ele japonês, tudo sob o teto de vidro que conferia ao lugar o aspecto de uma imensa estufa.

- "Decoração para jardins botânicos particulares". Lia o nobre uma placa que estava alguns metros à dos dois. Acho que isso se encaixa perfeitamente no que precisamos.

Novamente era ele quem guiava o passo. Um passo que contrastava com a correria de pouco antes, um passo formal e simples, nem lento nem rápido e que simplesmenta fazia Kurayame seguí-lo, lado a lado.

- Eu escolhi por onde começamos então, a senhorita vai escolher um belo jardim. Havia um tom levemente diferente do costumeiro sereno, um tom quase de brincadeira. Quase. Mas não se preocupe, não vou te deixar com toda a responsabilidade, você apenas vai dizer do que gostou primeiro e se compartilharmos da mesma opinião...

"A escolha será feita", o jovem Watanabe nem precisava falar, essas palavras estão estampadas nas entrelinhas e em seus olhos vermelhos. Agora parando de andar, Makkiu virava-se para Kurayame como que gentilmente dizendo "faça a sua escolha".
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime113/6/2012, 7:09 pm

Meu corpo fervia de emoção. E era algo que talvez eu nunca tenha sentido antes. Me senti renovada.. Aquele ambiente, aquele ar... Tudo ali me deixava mais viva. E por estar ao lado do Makkiu, eu ficava segura e confiante. Me sentia invensível. E era difícil pensar que tudo isso poderia passar...

Parei no meio da loja e fiquei séria por um momento. Me senti um pouco confusa em relação aos meus pensamentos e fitei aquele verde do local. O cheiro era tão intenso e profundo, que por um momento me senti parte daquela natureza. Nada dali se comparava a Soul Sociaty. Tudo era tão vivo e verdadeiro, que me senti mais leve, mais pura...

E como quem ganha um beijo ou um presente inesperado, escutei aquela voz. Era um timbre tão profundo que eu sabia que poderia acordar do pior dos pesadelos apenas ao escutá-la. Talvez poderia até ser a cura dos meus problemas...

Ouvi o taichou e olhei para o mesmo. Me senti vermelha ao termino de suas palavras e sorri enquanto fechava os olhos, tentando esconder a timidez e a vergonha. - Makkiu-taichou...Confia... Em mim...??... - Tentei não demonstrar meu nervosismo e balancei minha cabeça para sair daquele estado.

Abri meus olhos e fiquei um pouco séria. Tentei não olhar o taichou, evitando ficar daquele jeito novamente, então comecei a olhar em volta do local. Olhei atentamente para cada cor, cada detalhe e observei uma linda flor azul ao lado de várias outras cores diferentes. - Makkiu!! - Puxei o taichou até próximo a flor.

- Azul... - Disse um pouco baixo, enquanto observava a flor como quem está hipnotizada. - Eu sempre sonho com essa cor... E essa flor, assim como sua cor, me soa tão solitário... - Eu não tirava os olhos da flor. Não conseguia. Eu sempre via aquela cor e meus sonhos. Era uma cor forte, viva, porém triste. Talvez era assim que eu me sentia por dentro. Forte, viva, mas triste.

Admirei a flor e tentei sorrir, talvez para deixa-lá mais feliz, ou até mesmo para me sentir assim. - Essa cor... Essa cor parece valente e forte. Ela também demonstra ser triste, mas ela é cheia de mistérios e belezas, assim como o céu... Azul como Tulipa. Seria um gesto bonito levar essa cor e essa flor com a gente. - Minha voz soava séria, então olhei para Makkiu e sorri.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime114/6/2012, 2:13 am

A mão de Makkiu era puxada pela loja em um ritmo mais tímido, levando o capitão para junto de um grupo de flores das mais variadas cores e o detendo diante daquela que tinha uma coloração azul. Um azul familiar, tão forte quanto aquele que tingia o próprio Haori usado pelo comandante do Kidoushuu.

Kurayame estava o lado de Makkiu, falando sobre aquelas flores azuis, contemplando-as. Ela realmente me lembra de como no passado eu era. Makkiu notava o uníssono entre a voz e a Reiatsu dela. Terá ela percebido que está falando de si mesma ou será que foi minha percepção que me permitiu notar?

Notando a tristeza da garota, o nobre tomava a flor solitária em sua mão livre e de forma silenciosa guiva Kurayame mais para o fim daquele mostruário. Lá havia uma pequena porção azul de mar. Uma mar de petálas, petálas de flores como aquela que Kurayame havia notado e que agora estava na mão do nobre.

- Você tem uma cor forte, mas não confunda tranquilidade com solidão. Dizia para ela erguendo a mão com a flor. É bom que saiba que está viva, mas pode ir deixando a tristeza de lado aos poucos. Você não está mais sozinha.

Makkiu colocava a flor entre as suas iguais enquanto falava. Seu tom era menos formal e ainda mais sereno que o comum. Após dele se seguia o silêncio. Lembrando-se da timidez que por um intante tomara à Fukutaichou, ele resolve romper o silêncio e o assunto do pátio seria perfeito para esse propósito.

- A principal característica do atual pátio é a disposição de bancos para descanso e eu estava pensando em colocar próximas a eles estufas de cultivo de ervas medicinais. Falava de forma afirmativa, diatanciando as divagações anteriores. Sei que exige uma variedade de solos para manter todas por isso pensei em escalonar o terreno e dividir os solos por tratamento e propriedade.

Tão logo sentia que Kurayame estava mais à vontade, Makkiu deixava espaço para a garota falar. Ele sabia que ela poderia ter alguma dúvida do que dizer e se antecipava a isso pedindo pela opinião dela.

- O que acha? Perguntava fixando seus olhos escarlates na garota. A sugestão das flores foi aceita e eu gostaria de uma sugestão para árvore de decoração.

Makkiu ficou olhando para ela com seu olhar que de tão impassível e profundo se fazia ainda mais sereno do que sua voz podia ser. Ele esperava por uma resposta, mas não podia deixar de se perguntar se seria puxado novamente. De fato aquilo de ser praticamente arrastado parecia tão cômico que nem o incomodova.

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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime120/6/2012, 7:18 pm

Meus pensamentos eram tão confusos que eu já não sabia no que poderia ou no que estava pensando. Aquela cor era tão forte que conseguia deixar meu pensamento fixo apenas nela.

Meu coração apertou por um momento e eu me senti sozinha. Era como se mais ninguém estivesse ali. Apenas eu e minha sombra. Me sentia nua. Nua por dentro e por fora. Vazia. Vazia como eu sempre fui. Correndo por algo, mas se perdendo no caminho...

Por muito tempo eu corri sozinha. Por muito tempo fiquei sozinha e sabia que solidão era o meu destino. Talvez o destino mais cruel que alguém poderia ter.

Eu sabia que estava imóvel como uma pedra, mas não conseguia me mover. Imagens do meu passado estava voltando para me assombrar. Um passado cruel e solitário... - "Diferente do Onii-san, eu fiquei sozinha por muito tempo. Não sabia que um dia poderia reencontrar minha família, por isso sempre caminhei. Sempre indo em direção a algum lugar na busca por algo. Algo que não me deixasse mais sozinha..."

Makkiu me trouxe para a realidade. Uma realidade tão diferente daquela que eu estava acostumada, que talvez, por um momento, senti que estava sonhando.- "Não estou mais sozinha?..." - Senti meus olhos tremerem e por mais que eles queriam soltar algumas lágrimas, me segurei.

Elevei minha mão direita até o meu rosto e enxuguei rapidamente a lágrima que caiu, então sorri tentando disfarçar o ocorrido. Prestei atenção nas palavras de Makkiu, talvez até mesmo para evitar de pensar na solidão, mas a única coisa que vinha em meu pensamento era o que ele acabara de falar. Não conseguia pensar no fato de eu não estar mais sozinha, já que eu não tinha ninguém.

Ouvi sua pergunta e fiquei surpresa. Não imagei que um Taichou, algum dia, poderia pedir minha opnião em algo (independente se eu seria fukutaichou ou não). Olhei Makkiu com uma cara de espanto e sorri. Elevei minha mão novamente, mas dessa vez foi para esconder o sorriso que eu soltei. - Mesmo eu sendo sua fukutaichou, não imaginei que você iria pedir minha opnião... - Abaixei minha mão e com ambas apertei meu vestido. Olhei a loja por inteira, sem deixar escapar nem uma petála.

Após um minuto olhei fixamente para Makkiu. Seu lindo olho me deixava hipnotizada. Antes fosse apenas o olho, mas era um conjunto. Seu olho parecia brilhar e sua cor era linda. O jeito que ele me olhava era tão fofo e único que eu consegui perder meu raciocinio por alguns segundos. Eu deveria estar olhando-o como boba, então voltei a mim e sorri novamente. - Eu amo a natureza e as cores que ela transmite e se uma coisa eu bem me lembro era de como eu me sentia bem repousando de baixo de uma Sakura... Ela é linda... Isso não é por eu ser uma Ex-Sakuriana, mas... Eu amo aquela árvore e tudo o que ela me transmite. - Deixei de olhar para Makkiu e fitei uma árvore de Sakura que havia nos fundos da loja, o que mais parecia um lindo quintal florido e belo.

Segurei a mão do Taichou e andei calmamente até a árvore, sem soltar sua mão. Chegando na árvore, que não era admirada só por mim, mas por algumas pessoas também, me virei (já que até então estava de frente para a árvore) e olhei Makkiu.

Seu olhar era tão convidativo que eu não conseguia prestar atenção em mais nada. - Sempre que eu me sentia sozinha ou triste eu afogava minhas mágoas debaixo de uma Sakura. Não que eu queira ou deseje que os shinigamis façam isso, jamais... - Acabei sorrindo pelo meu comentário, então mesmo sorrindo voltei a falar. - O que eu quero dizer é que... Elas são convidativas... Elas chamam atenção, não só pela sua beleza, mas pela sua simpátia, carisma... Elas me fazem ficar avontade... Me confortam... Assim como você, pois... Antes de te conhecer minha única amiga era a Sakura. Sempre que eu me sentia sozinha ela me confortava, sua doçura e carisma me deixavam confortável e suas petálas... Suas petálas era a coisa mais bela que eu já vi...

- Olhei para cima, contemplando as petálas de Sakura e voltei meu olhar ao Makkiu. - Você me conforta, me deixa melhor... É simpático e sempre que eu me sinto só eu penso em você, daí eu tenho a certeza que não estou sozinha... Depois que te conheci eu sei que não tenho medo, pois você vem me mostrando que eu sou forte e eu estou começando a acreditar nisso... E seus olhos... Eles me deixam tão hipnotizada que sinto que não consigo olhar mais pra nada... O que eu estou tentando dizer é que... - Fiquei queta por um momento, como quem procura a palavra certa pra dizer.

- O que eu estou tentando dizer é que eu quero que os shinigamis do Tulipa se sintam tão bem ao ver uma Sakura, ou ao ficar perto de uma, como eu me sinto ao ficar ao seu lado. Quero que eles saibam que a Sakura sempre estará lá para ajudar a eles ou para ouvir suas dores, pesares... Quero que eles se sintam bem e confortáveis, pois o sentimento que eu sinto por uma Sakura é o mesmo que eu sinto por você e até maior... - Senti meu coração bater mais forte que nunca. Naquele momento eu me perguntava que sentimento era aquele e mais que isso eu me perguntava no que Makkiu-taichou poderia achar do que eu acabara de dizer. - Obrigada, Makkiu... Obrigada, por tudo... - Sem pensar duas vezes eu o abracei. Naquele momento eu sabia que não estava sozinha, pois eu tinha o Makkiu não só no meu pensamento, mas talvez em meu coração também...


OFF: Desculpa pelo post ser tão longo assim, mas... Saiba que TODAS as palavras ditas aqui não só em ON, mas em OFF também. Ou seja, saiba que não só a Kura, mas eu, te considero e muitooo ^^
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime121/6/2012, 12:39 am

Kurayame parecia acordar de um transe, ou melhor, ser acordada de um. Aquelas palavras proferidas como que à flor tinham de fato a garota como alvo e cumpriam com seu objetivo não fazendo a nobre derramar uma lágrima, que por sua percepção Makkiu sabia não ser realmente de tristeza, mas por momentos depois a fazer sorrir.

O sorriso foi espontâneo, tanto que a própria Kurayame se pegou surpreendida por ele e rapidamente o tentava esconder a exemplo do que fizera com sua lágrima. O rosto porém, era tão sincero quanto a Reiatsu e denunciavam o espanto, certo nervosismo e até mesmo o perder-se em pensamentos.

Perder-se em pensamentos. Kurayame não era a única a fazê-lo, não no instante em que ela levou Makkiu até diante da Sakura. Naquele momento até mesmo a surpresa que a forma absolutamente calma e nada inquieta com que a garota guiva o passo permanecia ao capitão. Não. Naquele momento era sua irmã que o vinha à mente com todas as vezes em que brincaram juntos e falaram a sério sobre o futro, com todas as confidências que fizeram um ao outro e histórias próprias que contaram.

Ah, as voltas de Kyomi do mundo real sempre os fazia ter longas conversas sobre o que viram e viveram longe um do outro e agora levam Makkiu, imperceptivelmente, para o passado. Era a vez da Shinigami romper o transe e ela o fazia com um inesperado abraço.

- Eu já te disse não? Ser forte não significa esconder seus sentimentos, mas sim ter a coragem de demonstrá-los. Falava a colocar a mão livre na cabeça da garota. Você é forte então não precisa disfarçar uma lágrima, muito menos esconder um sorriso.

Makkiu aproximava-se da árvore saindo do abraço da garota. Curvava um pouco o corpo como se estivesse a seguir as pétalas caídas de forma tal que mais as fazia parecer rastros. Rastros de algo que embora precisasse lembrar, sabia que estava esquecendo.

Em um rompante nada súbito de memórias e ainda segurando a mão de Kurayame, Makkiu dava alguns passos à frente e voltava seu rosto imediamente para o alto. Para os galhos da nostálgica árvore. Havia encontrado a resposta que precurara tanto.

- Seria um desperdício não usar as flores para adornar os caminhos do pátio. Dizia fitando os galhos a recordar do jardim feito exclusivamente daquela árvore, a não ser por algumas poucas espéciesde arbusto, na casa principal de seu clã. Basta ambientar como um jardim de inverno usando as Sakuras como árvores principais, mas os galhos vão crescer e será complicado lidar com eles usando um solo escalonado.

Ele ficava distante novamente, mas dessa vez de forma perceptível, dessa vez de forma inencional. Lembrava-se mais das incontáveis horas que passara naquele jardim cujas flores das parvores que na época simbolizavam o décimo esquadrão, no qual Kyomi ingressara, tanto o lembravam a irmã. Lembrava-se do templo entre os galhos das árvores gigantes, lembrava-se e voltava a si.

- Suportes em madeira podem resolver perfeitamente. Mogno seria o tipo ideal. O tom de voz pensativo rapidamente se tornava algo mais brando. E você está aqui não é? Acredito em você então é claro que quero sua opinião.

Makkiu usara uma palavra diferente do comum e são em palavras assim que se pode ler do tipo de entre linha, só é preciso ter oportunidade. Teria Kurayame entendido que Makkiu não apenas confia nela como também acredita na força e capacidade que tem? O que ela teria, uma interpretação simples ou completa? O capitão voltava a falar antes que lesse no Reiatsu a resposta.

- E sabe, não precisa me agradescer. Voltava seu olhar perfurador e tingido com o carmesim do sangue à garota. Não fique nervosa, não se preocupe.

Mesmo sem que tivesse intenção de que fosse assim, sua voz saiu distante e mais nostálgica que em qualquer outro momento naquele dia. Makkiu dissera na primeira vez que conversou com Kurayame, ela o lembrava de si mesmo. Naquele momento ele havia falado com a ciência daqueles que conhecem à solidão.

- O convívio com outras pessoas é algo valioso e no seu caso despensa agradecimentos. Falava de uma forma tal que parecia que seus olhos escarlates haviam atravessado-a e lido sua mente. Nem pense em discutir isso, Kurayame-kun.

Era estranho como uma voz tão tranquila conseguia ser tão imperativa. Àquela altura bastaria um consenso com relação às vigas e a encomenda em si para que fosse terminada a questão do pátio. Esse pensamento trazia a Makkiu a imagem de ser puxado novamente o que quse o fazia sorrir. Quase.

Off: O tamanho do post foi retribuído então não precisa se desculpar. Só para deixar claro, minhas palavras também valem in off e falando nisso, sem mais offs.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime128/6/2012, 9:39 pm

Mesmo após o silêncio ser rompido, eu não sabia o que falar. Durante aqueles momentos de respostas eu apenas escutava. Não sei se o medo ou a vergonha me calava, mas algo dentro de mim não queria acabar com aquele momento. Talvez um dos momentos mais lindos e sinceros que eu já tivera desde que adentrei a Soul Sociaty.

Durante alguns minutos comecei a lembrar de todas as pessoas que conheci. Meus pensamentos ficaram focados em Yukio-kun e Rin-kun... Ambos eram ótimos e mesmo após Rin-kun ter me traído com June-sama, algo bem lá no fundo sentia carinho por ele. Talvez, Rin-kun tenha sido meu primeiro amor... Talvez, não sei dizer.

Yukio-kun... Talvez eu tenha confundido amizade com amor, não sei. Talvez eu tenha me enganado, mas... Ele fora gentil e carinhoso... Eu deixei minha solidão tomar conta de mim e por isso eu tenha me entregado tão de pressa naquelas emoções que estavam surgindo...

Olhei Makkiu e observei seu todo por um momento. Não sei se estava fazendo uma analise, mas... Talvez no fundo eu quisesse aprender a ser ele. Manter mais guardado meus sentimentos, assim não me machucaria tão rápido e fácil.

Mesmo ficando emocionada com as palavras e os gestos do Makkiu, fazia o possível para não deixar nenhuma lágrima cair. Naquele instante ele mudara o assunto. Falou sobre as flores, árvores, e de como poderia deixar o pátio e até como faria detalhadamente. Fiquei um pouco confusa em suas palavras, pois não entendia praticamente nada de jardinagem, então comecei a rir.

Aquele assunto me deixava mais perdida do que um labirinto. Coloquei minha mão livre sobre minha boca, a fim de tampar meu sorriso e logo fiquei séria ao escutar as outras palavras do taichou. Ele sabia mexer com meus sentimentos, pois ora eu sorria, ora ficava séria...

Escutei suas palavras e sem mesmo saber o motivo daquela reação, segurei sua mão mais forte e sorri. Talvez lá no fundo eu tivesse medo de soltá-la e acabar perdendo-o para sempre.

- Convívio com outras pessoas até pode ser bom, mas nem todas as pessoas gostam de mim... – Mesmo sabendo que aquilo fosse verdade eu não disse em um tom sério. Pelo contrário, disse no tom mais brincalhão e comecei a rir. – É que você não sabe da vez em que a Uki-velha me expulsou da casa dela... – Disse enquanto dava risada. – Desculpa chamar ela assim na sua frente, mas... Eu não a suporto... – Fechei a cara por um momento ao lembrar da Uki e logo sorri novamente. – Acho que você é o único Taichou que gosta de mim... Você e o Nick-kun... – Sorri novamente e lentamente fui fechando meu sorriso.

- Sabe, Makkiu...Você está sendo muito importante pra mim e novamente, muito obrigada. Sei que você é durão e quase nunca admite as coisas que eu falo ao meu respeito ¬¬’ Mas... Mesmo que você diga novamente que eu não preciso agradecer, eu insisto em fazê-lo mesmo assim... Obrigada mesmo... – Meu tom era sério, mas alguns sorrisos saiam no meio das frases.

OFF: Sem off? O_o poorqueeee?!?! Ele é tãaooo legaall =’( kkkkkkkkkk’s brink’s.. Parei ‘-‘
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime129/6/2012, 5:41 pm

Makkiu conseguia ver a verdade se sobressaindo àquele tom de voz mais leve. Ele permanecia diante de Kurayame, cujo riso não conseguia disfarçar a seriedade bem guardada de suas palavras. Sentira quando ela ficara perdida com relação ao paisagismo, sentira o aumento suave da força com que ela lhe segurava a mão, sentira um último resquício de formalidades no pedido de desculpas feito ao falar da herdeira Matsudaira.

Havia de fato certa convenção, embora Makkiu admitisse que predominava a sinceridade da garota. Não seria prezar hirárquico a causa. Talvez um respeito exigido pela inconsciente postura formal do nobre ou talvez o pensamento de que era amigo da capitã. Não seria estranho já que ele era como um irmão para Yui, mas na verdade ele mantinha com Uki a mesma relação que com todos, a mesma troca de ideias onde acabava se não tendo, completando a palavra final.

Ela fora um dos 46 o que significava que por muito tempo tivera autoridade para falar contra Makkiu, isso teoricamente. Na prática a Central poderia se omitir ou aceitar as ordens formais dele. O voto contra existia, mas do que valia contra dois terços dos membros subjugados ao poder econômico do nome Watanabe? Talvez essa sempre aceitação do que dizia fosse a causa da teimosia de Kurayame o parecer algo tão especial.

- Mesmo momentos desagradáveis são preciosos. Dizia em um tom sério e ainda assim muito mais tranquilo do que qualquer outro usado até então. São parte do que nos torna únicos.

Naquele instante, pensava se não deveria dizer o quanto sabia pelo Reiatsu, mas considerou que não era o melhor momento. Sua percepção o ajudava, é claro, mas passava longe de ser o que mais o falava sobre as pessoas, entretanto esse fato seria perceptível em um primeiro momento? Seria mais fácil que aquilo tudo intimidasse Kurayame então resolveu deixar para outro momento.

- Quantos dos que não gostam de você realmente a conhecem? Podia ter feito uma pergunta, mas não havia sequer uma entrelinha em suas palavras que não afirmasse. Não se pode conhecer todos assim como não se pode gostar de quem não conhecemos.

O eterno clichê de que as pessoas tendem a temer àquilo que não entendem era como a certeza que ao lançar uma pedra em um lago ela irá causar ondas ao afundar: puro senso comum, mas ainda assim algo sempre visto. Algo que Makkiu entendia muito bem pela visão daqulio que gera medo e que por sorte ou qualquer coisa do gênero conseguira entender também na ordem inversa.

- Discordo de você porque conheço seus olhos e eles dizem o contrário da maioria das suas palavras. Seu tom era tão brando que nem parecia discordar da garota. E assim como você insiste em agradecer eu insisto em dizer que não precisa, e em pedir sua opinião. Mesmo sentindo-se perdida, vou confiar em você.

Olhos cor de sangue sinceros continuavam a mirar Kurayame. Sinceros e intensos. Se as palavras de Makkiu de alguma forma deixavam, por sua suavidade, dúvidas, seu olhar fazia exatamente o contrário. Demonstravam uma certeza quase tão intensa quanto a própria sensação de fúria, uma certeza que simplesmente não admitia qualquer tipo de contestação.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime16/8/2012, 8:56 pm

Fiquei realmente sem reação ao escutar as palavras de Makkiu. Suas palavras eram tão sinceras e verdadeiras que por alguns segundos eu me perdia nelas, mas logo voltava à realidade. Fitei Makkiu profundamente e sorri. – Muito obrigada, Taichou... Obrigada mesmo. Você não faz idéia do quanto essas palavras me confortam e me deixam mais segura... – Elevei meu olhar para o alto e logo em seguida elevei minha mão direita próximo ao meu rosto e apertei a mesma com força. – Agora eu sinto que posso enfrentar um exercito de Hollows. – Disse convencida e com um sorriso no rosto.

Voltei meu olhar para Makkiu e por um momento evitei olhar seus olhos. Era um olhar tão profundo e verdadeiro que naquele momento eu estava com medo. Medo de me perder novamente... Medo de me apaixonar por aqueles olhos escarlates. Antes de fazer algo ou até mesmo de puxar Makkiu pela loja eu segurei ambas as suas mãos e juntei as mesmas no meio dos nossos corpos e fiquei com a cabeça baixa. – Eu.. Eu... Eu espero que algum dia eu possa retribuir tudo isso que você está fazendo por mim... Todos esses gestos, palavras... Tudo... E... Eu espero nunca desapontar você, Taichou! – Por mais que eu segurasse minhas lágrimas, era impossível para alguém sensível como eu não se comover com aquela situação.

Palavras nunca fazem sentido quando não há o olhar verdadeiro e naquele momento, assim como em todos os que eu já vivi, eu queria demonstrar todo meu afeto, toda a minha verdade, fraqueza, dor... Eu queria que Makkiu me entendesse mais do que ele aparentemente me entendesse. E queria que acima de tudo ele me aceitasse do jeito que eu sou... Uma garota Boba, besta, não muito inteligente... Uma garota que sabe o que deseja, mas que não sabe qual caminho tomar... Uma garota com medo, insegura e cheia de defeitos, mas que sabe admitir quando está errada... E acima de tudo... Uma garota frágil, iludida com tudo, romântica, carinhosa... Eu estou disposta a fazer tudo pela felicidade do meu taichou e por aqueles que eu gosto, mas naquele momento eu queria que ele soubesse que mesmo errando, quero que ele me perdoe, pois sou humana... Ou melhor... Quase.

- Eu quero... Quero que você entenda todo o meu ser... Toda minha verdade... – Aqueles olhos escarlates me deixavam sem jeito, sem palavras, e agora eles me comoviam... Eu senti que poderia ver tudo que eu nunca vi... Saber de tudo que eu nunca soube... E mesmo querendo falar um milhão de coisas naquela hora, não tive coragem para pronunciar nada. Minhas lágrimas, meus choro não deixou. Abracei Makkiu fortemente. Não queria soltá-lo. Não queria perdê-lo. E mesmo que isso parecesse repetitivo, eu ainda estava sensível com tudo.

Após um minuto, mais ou menos, ainda com os olhos cheios de lágrimas e abraçando o taichou, disse soluçando. – Makkiu-taichou, me faça parar de chorar... A torneira do meu rosto não quer fechar mais... – Naquele momento eu sorri, mas mesmo sorrindo as lágrimas não cessavam... Agora elas eram lágrimas de riso e de alegria...
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime17/8/2012, 2:16 am

Os braços de Kurayame envolviam as costas de Makkiu por baixo dos dele. Ela o abraçava forte, tão forte que em certo momento ele poderia sentir seu sorriso coberto por lágrimas ao qual respondia a envolvendo com o braço esquerdo e colocando a mãos direita por sobre os cabelos que no Gigai tinham um tom azulado. Fora capaz de notar cada alteração pela qual a garota passara, da confiança com que levantara o punho enquanto sorria à confusão de ter muito a falar e não saber por que ponto começar. Fora capaz de entender que era melhor responder não apenas ao abraço, mas também ao silêncio.

Passara-se poucos segundos a mais que um minuto quanto ela rompia o silêncio. Makkiu não pudera deixar de reconhecer o tom de brincadeira do começo e um pouco da hesitação, do quase gaguejar de momentos atrás. Fora traído por sua respiração que denunciava a uem estivesse perto o bastante para a ouvir que havia contido um pequeno riso no pequeno instante em que fechara os olhos. Quando os abrira tinha consciência que era tempo de novamente responder com palavras.

Descera a mão direita ao ombro de Kurayame de forma que pudesse afastá-la o bastante para olhar seu rosto. Fixando-se nos olhos azuis, um tanto quanto avermelhados pelo choro, da garota, interrompia o abraço sutilmente, se afastava e voltava a segurá-la, a guiá-la pela mão esquerda. O gesto lembrava aquele de quando a guiou às flores e a cuirosidade deveria deter um pouco o choro. Era o bastante como deixa para romper o silêncio.

- Não precisa ter medo, pode chorar, pode colocar para fora, mas não agora.
Rompia o silêncio enquanto avançavam por corredores quase desertos da loja. Agora vamos encomendar o pátio e aproveitar o resto do dia.

Makkiu lembrava da animação da garota com o Mundo Real, lembrava que prometera o resto do dia de folga quando comprassem o pátio e nunca esquecia o péssimo hábito que tinha de cumprir com suas promessas. Naquele momento, a lembrança daquele entusiasmo seria a melhor forma de, nas palavras de Kurayame, "fechar a torneira de seu rosto".

- Não fiz algo para ter retribuição, não. Seria mais adequado dizer que sou eu que preciso retribuir a sua sinceridade.
Dizia pronlongando a caminhada pela loja, dando tempo para que a garota secasse os olhos. Mas se insiste, gostaria que não me chamasse de "taichou".

Aquela frase soara estranha. Parecia faltar algo nela, mas não havia qualquer sinal que estivesse incompleta, ao contrário, era pelna e clara. Não era pelo lugar em que estavam, Makkiu realmente dispensava totalmente o uso dos títulos por parte de seus amigos, por parte das pessoas que eram importantes para ele, por parte de Kurayame.

- Ah, e parar com a teimosia e entender que não precisa agradecer também ajudaria.
Falava em um tom muito mais leve. O que me diz, senhorita exterminadora de um exército de Hollows, podemos fazer o pedido?

O tom de voz de Makkiu continuava sereno, mas não carregava a costumeira formalidade, estava leve, descontraído, parecia brincar nor ar. Ele mesmo brincava com Kurayame de uma forma que faria sentido apenas para eles, especialmente ali no Mundo Humano, lugar onde quase ninguém sabia ao menos o significado real daquelas palavras que naquele momneto era de fato uma brincadeira.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime17/8/2012, 5:42 pm


E aos poucos tudo foi mudando. E como antes, Makkiu estava me animando e me deixando melhor. Aos poucos ele foi se pronunciando e por um breve momento pensei que ele não gostasse de ficar perto de mim ou do meu abraço, mas me surpreendi com suas palavras e fiquei mais surpresa ainda quando notei que quem me puxara pela loja era ele.

Eu sabia que poderia esperar tudo vinda do meu Taichou, mas isso... – “Pensei que ele fosse sério demais para segurar minha mão e me puxar pela loja...”– Mesmo que fosse loucura, não era impossível e estava acontecendo. Naquele momento eu sorri e apertei sua mão, pois assim como seu abraço, sua mão era quentinha e me confortava.

Aos poucos, Makkiu se pronunciava e minha atenção voltava apenas para ele. Não havia mais caminho, lágrimas... Havia apenas ele e sua linda voz que transmitia paz a quem quer que fosse. -Não chamar de Taichou...?? – Disse em um tom baixo. Por um momento eu me senti mais livre, não “eu” exatamente, mas sim Makkiu. Ele era sempre tão sério, que usando seu primeiro nome poderia ser desrespeito. Mas naquele momento eu sorri, pois sabia que ele era bem mais do que um Taichou. Makkiu era um amigo, não um comandante.

Após ouvir suas ultimas palavras eu não me contive. Parei por um momento e comecei a rir. Mesmo que seu tom de voz continuasse quase o mesmo, eu sentia que por trás daquela serenidade, Makkiu estava feliz. Não só feliz, mas sabia que poderia fazê-lo rir. E naquele momento eu queria ter certeza que minha missão não é me tornar a mais forte e sim fazer Makkiu feliz...

- HÁHAHA! Claroooo! Eu sou a garota mais forte e determinada do MUNDO todo!! - Disse alto enquanto dava risada. - Não, Não..Sério.. - Estava quase impossível não rir depois daquilo, mas também não estava me esforçando muito pra parar. - Eu consigo acabar com mais de 25 hollows... E sem fazer muito esforço... - Disse sorrindo e em um tom brincalhão e exibicionista. -Eu concordo... Concordo plenamente. Podemos sim.- Disse enquanto sorria.
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime17/8/2012, 11:58 pm

Makkiu voltou a olhar Kurayame, notando a surpresa dela. Passava a imagem de sério e formal, e de fato assim era, tanto em razão de seus títulos, quanto por um hábito que carregava literalmente há decádas. Quem quer que o conhecesse dificialmente o imaginaria puxando alguém pela mão e talvez a prórpia Kurayame deve ter pensado que apenas estava se desnvenciliando do abraço que o dera, mas na realidade a puxava muito sutilmente por uma caminhada chegava ao seu fim enquanto a garota, detia seus pés, choro e rendia a face apenas a um sorriso sincero.

Alguns segundos depois, Makkiu, que era novamente traído por sua respiração que insistia em denunciar quando abafava o riso, fazia com que os dois voltavassem a prosseguir com sua lenta caminhada através daquele ambiente iluminado e cheio dos mais variados tipos imagináveis de plantas ornamentais, agora voltados para encontrar a atendente mais próxima. Encontrariam uma alguns metros à frente, ele podia notar logo naqueles primeiros passos que davam, mesmo que as érvores daquele corredor impedisse ambos de ver seja lá o que estivesse fora dele.

Lembrara naquele contraste um outro, mas causado não por sua percepção e sim pela reação de Kurayame. Lembrara de como repetira baixo o pedido para não usar dos título e de como rira alto ao brincar com as palavras que, incialmente dela, já haviam sido usadas por ambos. Desde que recomeçaram a andar não se passara tempo suficiente para que o silêncio fosse percebido e tudo indicava que era melhor assim, que não era mais preciso haver silêncio.

- Sabe, quase pude ouvir você pensando que eu parecia sério demais para tomar o seu lugar.
Dizia erguendo às mãos esquerdas de ambos. Que parecia desrespeitoso me tratar apenas pelo primeiro nome.

Adiantara-se um pouco ao proferir aquelas palavras. Sua percepção o fizera sentir as reaçãoes da nobre a cada uma das noções que citara, mas a ideia que fixar seus olhos sobre ela faria parecer que a estava a ler como se fosse um livro e de como isso poderia a deixar tímida o fez decidir que era melhor olhar, seguir em frente.

- Quando me pediu para entrar em Tulipa, lembro que transmitia em suas palavras que não queria ser conhecida por ser uma nobre e muito menos por ser a irmã de Hikari-kun.
Apesar do tom calmo e quase impassível, aquela frase ainda soava nostálgica. Digamos que penso da mesma forma com pessoas que são pesoas importantes para mim então pode usar apenas meu primeiro nome.

"Importantes para mim". Essas três pequenas palavras faziam anos correrem frente aos olhos carmesim, anos que se convertiam em lembranças de décadas e mais décadas. Lembranças de seu melhor amigo e acima de tudo, de sua irmã. Fechara os olhos nova vez, abafara novo riso lembrando daquela dupla com quem passara tanto tempo.

- Com licença. Aqui, estes são os dados do terreno.
Falava com a atendente cuja presença sentira antes enquanto a entregava a agenda eletrônica e um cartão de crédito. Quero um jardim de inverno com Sakuras como árvores principais, o solo escalonado ao redor dos caminhos de pedra e suportes de mogno para os galhos das árvores. Quero as pétalas adornando o caminho e estufas com as flores azul da seção de jardins botânicos particulares.

A atendente respondia com um sorriso a dizer que cuidaria da efetuação da encomenda e pedia para que a acompanhassem para efetuar a compra. Poucos minutos depois, Makkiu retomava cartão e agenda eletrônica. A compra estava finalizada e agora chegara o momento de cumprir com aquilo que prometera à Kurayame.

- Bem, terminamos garota mais forte e determinada do mundo.
Fitava-a com seus olhos enquanto falava com um tom incomumente leve. Para onde vamos agora?

Estava de frente para Kurayame, de olhos fixos e atentos. Não estranharia se ela ficasse surpresa em saber que realmente teriam alguma folga. Ela já sabia que teriam, mas talvez não esperasse que depois de todo o tempo que passaram ali terminassem aquela compra de maneira assim tão rápida.


Última edição por Makkiu Watanabe em 29/8/2012, 5:12 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime128/8/2012, 8:52 pm


Esse silêncio... Acho que nunca foi tão bom o silêncio. Ele sempre me falava coisas que eu não queria ouvir, mas agora é diferente. Agora eu sinto que estou envolvida em um ambiente de paz e harmonia. Eu não sei explicar, mas... Está tudo indo além do que eu posso ou poderia imaginar...

Makkiu-kun é sempre tão sério e diferente de todos. Eu quero compreendê-lo. Quero alcançá-lo de alguma forma. Quero estar ao seu lado e chegar até seu coração... E... E de lá eu não quero sair mais. Seu jeito, sua aparência... Eu sinto que quero mais... Mais do que tudo isso. Por mais que eu seja fraca, eu quero protegê-lo, Makkiu-kun! Eu vou protegê-lo com todas as minhas forças!

Porque suas palavras chegam até mim desse jeito? Realmente... Talvez seja demais o jeito que você venha a me tratar... Só não sei se é o certo, mas mesmo assim não há motivos para evitar. Acho que também não a como evitar meu sorriso sem graça nesse momento...

Suas palavras são tão sinceras... Eu simplesmente não sei como me igualar a isso. Talvez, por mais que eu tente... Isso me parece tão complicado, mas ao mesmo tempo tão simples e bonito. Será que eu posso realizar meu desejo... Será que eu conseguirei realizar todos eles?
– Mas eu ainda não quero... – Como eu posso dizer... - Eu não quero ser conhecida apenas por isso, Makkiu-kun. – Acho que meu sorriso pode ser o mais bobo de todos, mas ao menos é o mais sincero. Eu não permitirei que isso seja verdade, eu mudarei o meu destino, Makkiu-kun!

Porque ele não demonstra o que sente? Eiimmm? Ou será que eu que sou muito alegre? Kami-sama!!! É tão difícil assim saber as ações ou pensamentos de Makkiu-kun... Ele é sempre tão sério e tão... Aaahh... Se eu ficar pensando nisso vou acabar ficando louca. Por que eu não posso saber das cosias? Isso me irrita... Makkiu-kun não é igual aos outros homens, os idiotas e estúpidos. Makkiu-kun é diferente... E isso que eu gosto nele... Eu odeio ficar vermelha por pensar nessas coisas... Assim Makkiu-kun acabará me vendo com essa cara de tacho. Me odeio por isso...

Sugoi!!! O pátio será tão incrível desse jeito. Aaahh.. Porque eu não consigo evitar esse vermelho no meu rosto? Isso me deixa constrangida. Daqui a pouco vão estar falando o quanto eu sou “fofa”... Mas se isso acontecer eu vou acabar com todos. HAHAHA!

Azul... Realmente... O pátio será único em toda Sereitei... Estou ansiosa para vê-lo, aí eu direi a todos que eu ajudei Makkiu-kun a escolher. Yahuu... Aí sempre que Makkiu-kun andar pelo novo pátio ele lembrará de mim... Espero que isso o deixe feliz... É o meu desejo.


- HAHAHA! ISSO MESMO!! GAROTA MAIS FORTE E DETERMINADA DO MUNDO! APRENDEU DIREITINHO!! Hahahahaha - Ele deve achar que eu sou uma idiota… Bem… Nesse momento eu não me importo tanto com isso… Dei um tapa fraco no ombro do taichou. – Huum... Não sei... Mas, acho que podemos nos divertir um pouco, o que acha? Ir a um parque... Uma praça... O que acha Makkiu-kun?


Ouvindo: Arcana Famiglia - Ending[/center]
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime129/8/2012, 8:49 pm

Aquele momento era feito de palavras e silêncio. Nele risos altos tomavam completamente o lugar de lágrimas e o momento chamado presente parecia se entrelaçar ao passado na mente de Makkiu. Lembranças comuns e sem nada de especial, talvez guardadas com exagero, mas inegavelmente dolorosas ainda que hoje reduzidas a marcas, cicatrizes do que o silêncio dizia. Era bom ver que agora o silêncio era gentil e que os gritos que o quebravam eram alegres. Era bom ver que Kurayame parecia, mas não era como ele, que não precisaria passar pelo mesmo.

Após guardar seus pertences, Makkiu guiava Kurayame pela mão para a saída da loja de foma sutil e em passos quase tão silenciosos quanto o próprio capitão que continuava perdido em lembranças do tempo que perdera. Seu silêncio distante unido à sua postura impassível talvez tivessem feito Kurayame pensar que simplesmente a havia ignorado e fora notar isso apenas quando parara frente à porta automática. Não devia ter se passado nem um minuto inteiro e agora era melhor esperar para que tivessem saído daquele lugar para retormar a conversa.

À frente da loja, na calçada, Makkiu voltava a fitar Kurayame. Seu olhar que preenchido pela cor do sangue era estranha e comumente ilegível, voltava a se fixar na nobre tão logo colocava-se de frente a ela. Parecia falar que não a esquecera e nem tão pouco ignorá-la, que meramente escolhera um melhor lugar e que agora esperava o melhor momento para que voltassem a falar. Com todas as respostas em mente, esperou apenas para encontrar os olhos azuis de Kurayame, para interromper o contato com eles e sinalizar de forma sutil o fim da espera.

- Já reparou em como a chamo? "Kurayame-kun".
Respondia a pergunta que proprusera em um tom de citação. Não chamo por seu sobrenome porque não é sua família que vejo quando falo contigo. O que vejo é quem você é.

Ao dizer isso fitando o rosto de Kurayame, Makkiu não conseguiu evitar de relembrar o riso dela e aquelas simples palavras que haviam se tornado uma brincadeira para eles. Chegou a pensar em dizer que ouvia muito e que aprendia depressa, mas por julgar egocêntrico e dencessário, podeou essas palavras que a bem da verdade eram dispensáveis.

- Continue assim: ria quando quiser rir, chore quando tiver vontade e viva à sua maneira.
Disse a fechar os olhos. O que vão pensar sobre isso não importa.

Aquelas palavras lhe eram mesmo nostálgicas. Certamente as disse antes, para sua irmã, para Yui e para os poucos amigos, mas certamente também as ouvira. Isso o fazia sentir todas aquelas pessoas mais próximas e tudo isso em instante, em uma isntante não muito maior que um piscar de olhos. Depois, Makkiu avaliava o local como que procurando um caminho.

- Não tenho certeza por aqui, mas acho que o primeiro passo é sairmos daqui já que terminamos as compras de paisagismo.
Falava notando que por ali só haviam lojas destinadas a plantas e docorações. A decisão de exatamente para onde ir eu deixo contigo.

No instante seguinte a garota parecia confusa entre seus pensamentos e vontades. Para Makkiu aquilo só poderia ser causada por uma indecisão frente à miríade de coisas que se poderia fazer naquele tempo. Não voltaria atrás em deixar a decisão com Kuarayame e nem tão pouco a apressaria, mas ao menos tentaria a tranquilizar frente as opções que tinha cada vez mais certeza de que era a razão de toda a confusão dela desde que estavam na loja.

- Sabe, devo dizer que já estou me divertindo e que daqui iremos para onde você quiser.
Disse em tom brando. Agora é só escolher a próxima parada.

Embora estivesse fitando fixamente à Kurayame, embora estivesse lembrando-a de sua escolha, não parecia cobrar pressa nem um pouco. Fazia exatamente o contrário e até mesmo a sempre inexpressiva postura de Makkiu parecia afirmar isso, que não havia pressa e que não precisava ficar confusa. Normalmente teriam um limite de tempo para ficar no Mundo Real, mas sendo ambos nobres, Shinigamis de elite e ainda por cima, tendo Makkiu os contatos que tinha, contanto que não sumissem poderiam passar quanto tempo durasse a ligação com os Gigais.


Última edição por Makkiu Watanabe em 4/9/2012, 9:59 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime131/8/2012, 8:08 pm


Porque eu simplesmente não consigo dizer nada? Está sendo tão difícil assim dizer alguma coisa? Ai, Kami-sama... E agora? O que eu digo? Ele está me olhando e... E eu simplesmente não consigo corresponder a esse olhar. É tão... Maravilhoso. E agora? O que eu faço? Ele está.. Tão perto... Porque eu estou nervosa? Ai, kami-sama, porque eu estou tremendo! SOCORRO! Me sinto sufocada. Acho que vou desmaiar... NÃO! Eu tenho que ser forte! Acho que o olhar do Makkiu-kun é o único no qual eu não consigo lutar. Eu... Eu me sinto tão envergonhada olhando pra ele... Mas... Eu tenho que ser forte. Se eu ficar olhando pro chão ele vai achar que eu não estou gostando da companhia, ou até pior...

Ai, Ai... Que voz linda... Como me chama? Ãh? Como assim? No que ele quer dizer com isso...? Oh! Que lindo... Makkiu-kun sempre sabe o que dizer e sabe como me deixar vermelha. Sem falar nesse sorriso sem graça que eu acabo soltando sem querer, Eu são tão tola...

Ué? Continuar... assim... Makkiu-kun... – Ah, sim. Mas... Porque sou sempre eu que tenho que escolher as coisas? Makkiu-kun não está meio folgado não? Você que deveria me guiar. Você é o homem... E eu sou a menina, tenho que ser tratada como princesa, que é o que eu sou. – Hahaha, ok, eu acho que exagerei um pouco, mas foi engraçado dizer isso e acho que essa minha cara de besta não nega.

Onde eu quiser? Sugoi! Mas... Onde eu quero ir? Hum... Tem que ser um lugar legal onde eu e o Makkiu poderemos nos divertir... Humm... – Olha... Já que você faz TANTA QUESTÃO... Hahaha VAMOS TOMAR UM SORVETE!!! – Sorvete.. Eu amo sorvete... Uva, Morango, Abacaxi... DE TODOS OS SABORES... MUAHAHAHA!!! EU VOU COMER TUDO!!! Opa! Eu não posso comer tudo. Makkiu vai achar que eu sou uma gulosa. Pois bem, controla-se, Kura! – Bem... – Eu acho tão legal fazer essa cara de pensadora... Me faz parecer inteligente... Haha! – O que você acha de irmos comer um sorvete? UM MONTÃO PRA KURA-CHAN E um pro Makkiu-kun... O que acha? – Não vejo a hora... Me sinto tão feliz só de pensar... – E depois poderemos ir em um parque de diversões. O que acha? Antes de sair da Soul... – Opa... Ninguém pode escutar isso. – Cof, cof... Quero dizer, antes de sair de casa eu vi que tem um novo brinquedo em um parque aqui no centro. Ele gira e gira e gira... Deve ser tão legaal... E aí, o que acha, Makkiu-kun? – Espero não estar fazendo aquela cara de boba de novo, mas se eu fazer essa cara fofinha ele não vai poder recusar, porque eu estarei muito fofa pra ele dizer não.


Ouvindo: BIGBANG – Always (Vers. ENG)
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MensagemAssunto: Re: Bairros de Tóquio    Bairros de Tóquio  Icon_minitime14/9/2012, 9:42 pm

O nervosismo de Kuarayame parecia ter ganhado vazão com suas palavras. Antes o rosto da garota havia enrubrecido e ela emudecido, sua mão, não, aparentemente seu corpo inteiro e até mesmo a alma tremera. Por um intante Makkiu pensou que ela fosse desmaiar e quando a viu se recuperando e voltando a falar não pode deixar de pensar em qual seria a razão daquilo que lhe parecia um incompreesível nervosismo. Enquanto estava dentro da loja, fosse por ela não conhecer de paisagismo ou pelo peso da responsabilidade que tinham ali, que apesar de não ser tão grande, para alguém não tão experiente poderia causar nervosismo, entendia que a garota estivesse nervosa. Mas ali fora, com tudo já resolvido?

As brincadeiras seguintes o agradaram. Não havia sequer a menor sombra do formalismo do começo. Não que sair correndo e começar a puxar alguém pela mão fosse formal, mas não havia a preocupação com os títulos nem o pensamento fixo na hierarquia. "Makkiu-kun" não era apenas um disfarce no Mundo Real ou uma forma de chamar por displicência e embora Makkiu realmente preferisse seu nome sem sufixos, aquilo era muito melhor que o, para ele, irritante "-sama". A forma comum de tratamento e as reclamações divertidamente encenadas... Por um momento, todas as palavras, brincadeiras e noções, tudo aquilo junto quase conseguiu o arrancar um sorriso silencioso. Quase.

Novamente guiando Kurayame pela mão, Makkiu retrocedia pelo caminho que os levara àquela lugar. Prestara atenção em cada palavra e cada loja que a garota o dissera e mostrara. Lembrava de ao menos uma dezena de confeitarias ao longo do caminho que certamente serviam sorvete. As mais próximas teriam áreas da beleza natural em meio a todo o aspecto urbano dali e isso certamente tornaria mais agradável e relaxante passar o tempo. Foi então que Makkiu lembrara que havia algo peculiar no que Kurayame havia dito. Em um dia de folga não faria mal perguntar ao invés de deduzir e certamente aquilo tudo seria bem menos cansativo que atravessar Gargantas rumo ao Hueco Mundo. Mais divertido já era.

- Respondendo à sua primeira pergunta, apenas acredito que você tem direito de dizer aquilo que gostaria de fazer.
Respondia sem tanta formaidade quanto seria esperado. E logicamente, de escolher isso.

De quantas formas cômicas poderia ter respondido àquela pergunta? Desde o "sou a favor a iguadade entre os sexos" até o "estamos de folga, não?". Todas elas pareciam o lembrar a displicência de Utsu e este pensamento o fez sentir falta do irmão juramentado da mesma forma que sentia da irmã de sangue e do amigo que insistia em se dizer seu rival e só o atraia mais atenção. Bem pesados e bem medidos eram os três igualmente excelentes em superestimar Makkiu.

- Bem, estamos indo para uma das confeitarias que você mostrou durante o caminho até a loja.
Dizia igualando seu passo ao da garota. Como você mesma disse que não conseguia decidir qual era melhor, pararemos na primeira e logo depois seguiremos para o parque.

Ambos caminhavam lado a lado o que fazia a altura de Makkiu ser bastante ressaltada. Kurayame deveria ter menos de 1,70 enquanto Makkiu beirava os 1,80. Muito provavelmente ultrapasava essa altura ainda que em poucos centímetros.

- Há algo que me chamou atenção quando você falou dos sorventes e não foi a distribuição.
Falava em um incomum tom de brincadeira. "Kura-chan"?

O tom de pergunta deixava claro que não a estava chamando daquela forma. Parecia apenas interessado naquele apelido. Talvez fosse realmente estranho ver Makkiu dar atenção as cada pequeno detalhe embora todos que o conhecessem como estrategista, em batalha, interrogatórios e investigações soubessem que era seu hábito atentar a todos os pequenos detalhes.

- Ah, por brinquedo que gira você se referia a uma roda gigante?
Tornava a fazer uma pergunta. Faz um bom tempo desde que vim a Tokyo, mas se bem me lembro aqui há uma com uma vista realmente especial da cidade.

Por instante Makkiu varria o horizonte em aceno de cabeça. Depois de lembrar a direção da roda gigante que visitara na última vez em que esteve de folga no Mundo Real, voltava seus olhar para a direção Kurayame novamente. Apontava a entrada de uma confeitaria ao mesmo tempo que fitava os olhos azuis da garota.
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